Tradição Italiana

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o trigésimo segundo capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌎
19:15 pm⏰
Lis Evans:

Toco a campainha da casa, sendo recebida por uma mulher linda. Totalmente idêntica a Ren. Ele tinha outra irmã?
- Boa noite Lis! - comprimenta, abrindo espaço para eu entrar.
- Boa noite. - retiro meus sapatos. - Com licença. - sorrio tímida.
- LIS! - vejo a pequena Luna largar seu desenho para correr em minha direção.
- Olá meu amor. - retribuo seu abraço.
A moça que me atendeu para em nossa frente.
- Ah quanta falta de educação a minha, me chamo Lídia. - sorri gentilmente. - Sou a mãe desses pestinhas.
OI? Essa moça definitivamente encontrou a fonte da juventude, nunca que dava mais de 25 anos para ela.
- Bom, sou Elisabeth. - me apresento ainda envergonhada.
- Ah nós sabemos, se me permite, te intitulamos como "a garota dos sonhos do Ren". - diz e eu fico constrangida.
- Mãe! - repreende descendo as escadas.
- Achei que ia ter que te puxar pelas orelhas, que falta de educação não receber sua visita. - belisca o braço de Ren, gerando risadas em todos presentes na sala.
- Me desculpa my lady. - pede e eu só sinalizo que estava tudo bem. - Mas também, aqueles piscas piscas dos infernos não desembolavam nem com reza braba. - explica.
- Enfim - respira fundo - vamos. - estende a mão e eu pego.
- Foi um prazer conhecer vocês! - exclamo, acenando conforme subia as escadas.
A casa deles era muito luxuosa, tinha medo até de encostar em algo, pois tudo parecia tão frágil. Eles eram grandes admiradores de arte, pois o que mais possuia era quadros.
- Posso saber aonde está me levando? - pergunto, afinal, eram poucas coisas que me tiravam de casa num sábado a noite.
- Surpresa. - afirma, me guiando na frente.
- Não pondo minha vida em risco, tá ótimo. - brinco e ele faz uma cara duvidosa.
- Depende do que você considera risco. - para em frente a uma parede vazia. - Não tem medo de altura, não é? - pergunta um pouco receoso.
- Acho que não?
Ele puxa uma escada do teto, abrindo um sótão?
- Intrigante não? - subo nas escadas, um pouco preocupada com o que ele havia preparado.
- Definitivamente não vamos ficar aqui, mas não tem outro lugar para chegar no telhado. - fala na maior naturalidade do mundo, enquanto eu surtei ao ouvir telhado.
- Lorenzo! - chamo, o vendo atravessar um janela.
- Juro que você não vai se arrepender. - abre mais a janela para eu conseguir passar.
Tive sorte de estar com o cabelo preso, se não, tenho certeza que metade dele tinha ficado enganjado naquela janela.
- Nossa! - fico boquiaberta, vendo que ele realmente estava certo.
Era lindo!
Havia um pano branco, quase transparente tampando o chão, em volta vários piscas piscas da cor dourada, junto com minis velas, no centro um vaso pequeno de vidro, com apenas uma rosa vermelha, havia alguns lanches, um caderno de desenho e o que mais me chamou atenção, um violão.
- Arrasei, não? - observa minha reação enquanto olhava cada pedacinho do lugar.
- Perfeito!
A lua estava a mostra, junto com milhões de estrelas.
- Ainda tem que me dizer como consegue montar "piqueniques" tão bonitos! - reflito e ele apenas concorda.
- Agora, que estamos sozinhos, vou te explicar um pouco dessa tradição italiana. Basicamente, você não pode ir ao baile com uma pessoa se não conhece-la bem. - explica e eu fico confusa.
- Tá mesmo me dando um fora um dia antes do baile? - fico preocupada, mas ele nega rapidamente.
- De forma alguma, apenas quero te conhecer melhor. Tradição sabe. - gesticula e mesmo suspeitando confirmo.
- O que quer saber? - indago.
- Tudo que poder contar. - se escora na parede, pegando o caderno com um lápis preto.
- Hum, deixa eu pensar. - reflito muito sobre o que poderia lhe contar. - Eu nasci dia 15/04, minha cor favorita é roxo, tenho alergia a poeira, nasci e vivo desde então em Dallas, nunca fui de ter muitos amigos, sempre foi só eu e Cloe, sou introvertida com a maoria das pessoas. Toco violão desde os 5 anos, e piano desde os 4 anos. Sou apaixonada em tocar e cantar, mas tenho vergonha de fazer isso em público. Pretendo ser professora de música em minha própria escolinha. Não gosto muito de verduras ou legumes, prefiro frutas. Alimentos gordurosos só do Subway ou Mcdonalds. Odeio canela, e pode acreditar que já tirei toda a canela do churros pois o gosto me causa ânsia. Não gosto de baunilha, mas amo sorvete de chocolate. Sou péssima na cozinha, quase ponho fogo na casa toda vez que tento. Meus pais são separados, moro com minha mãe e minha tia Olívia. Sou filha única, então, consideravelmente "mimada". Não tomo café da manhã, raramente como uma salada de frutas. E sou totalmente eclética para tudo, músicas, filmes, séries. Gosto de ler de vez em quando, e amo a série de harry potter. Sou da lufa-lufa. Já tive um cachorro mas ele faleceu a algum tempo. Não tenho mais avós, e meus tios são praticamente inexistentes, então minha família sou só eu, mamãe, tia Olívia e Cloe. - retomo o fôlego. - Falei demais, não? - sorrio constrangida.
- Não mesmo, poderia repitir cada fato que você disse. E acho que sou um bom adivinha, por que esse lanche é do Subway. - aponta e eu fico feliz.
- Acho que nunca tinha falado tanto assim para ninguém. - concluo, e ele volta a me olhar.
- Me sinto mais privilegiado ainda my lady. - sua atenção se volta para o caderno.
- O que tanto desenha? - com minha curiosidade, me ergo, sentando ao seu lado.
- Você! - responde e eu sorrio.
- Inclusive você e a lua são uma junção perfeita. - me mostra no desenho.
- Olhando assim, até pareço bonita... - tento gerar um pouco de humor, mas não estava mentindo.
- Mas você é. - me olha. - A mais bonita de todas.

My dream come true!Onde histórias criam vida. Descubra agora