Família pt2

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o vigésimo terceiro capítulo de "My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌎
13:17 pm ⏰
Lis Evans:

Você já se viu fazendo algo que jurou que nunca faria? Pois bem, é nessa situação que me encontro.
- Tem certeza de que quer ir nessa hamburgueria? Conheço restaurantes magníficos. - disse mamãe provavelmente arrependida de ter me deixado escolher o almoço.
- Subway é vida mãe. - afirmo e ela só se dá por vencida.
É um pouco estranho, mas estar com mamãe é bom...
Eu a ajudei montar seu pedido, ela estava literalmente perdida.
- Senhorita Melanie, sinto em lhe dizer que você precisa vir aqui mais vezes para saber pelo menos diferenciar as cebolas. - brinco e ela fecha a cara.
- Nunca lidei com esses problemas nos locais que eu vou, geralmente só peço a especialidade do chefe. - murmura, se sentando.
Sorrio com suas expressões, esse literalmente não é o local que uma advogada renomada viria.
Já faz tanto tempo que não fazemos isso que nem sequer sabemos o que falar. Posso estar estranhando, mas sinto que devo aproveitar isso, quem sabe daqui 3 anos possamos fazer de novo.
- Então... - me constrangi por não saber por onde começar.
Mamãe me encara.
- Você sabe que pode falar comigo sem formalidades, não? Eu sou sua mãe Elisabeth. - incentiva, mas mesmo assim, é como se aquela barreira ainda tivesse ali.
- Desculpa, é só que - [...] - eu não estou acostumada com isso. - confesso, batucando as unhas na mesa.
- Não peça perdão, a culpa disso é totalmente minha. - assume e eu me surpreendo.
Ela definitivamente não é a pessoa que fala coisas pessoais abertamente.
- Olha Lis, eu sei que eu não fui a mãe mais presente, mas eu quero que saiba, que a partir de hoje isso irá mudar. - informa dando um largo sorriso. - Estou de férias, e nessas férias, eu quero que a aproveitemos como a última de nossas vidas. - seu sorriso era brilhante, só que os seus olhos estavam com dor.
- Férias? Isso é sério! - quase pulo da mesa de tanta alegria.
Faziam mais de 5 anos que mamãe trabalhava compulsivamente, até esse ano isso não me fez tanta falta, afinal eu tinha vovó...
- Sim querida, e será por um longo tempo. - assim que conclui sua fala eu a abraço.
- Obrigada, é sério!
Ela finalmente vai ter tempo para mim? Para ficar comigo? Isso é sério? Obrigada meu Deus, isso foi tudo que eu mais pedi em toda a minha vida.
- Licença moça. - sinto alguém puxar minha calça.
Me viro, me deparando com o ser mais fofo do mundo. Uma garotinha bem pequena, se tivesse 4 anos era muito, com um vestido florido, e olhos bem verdes, além de um lindo cabelo ruivo.
- Sim, meu amor? - me agacho, ficando de sua altura.
- Pode me aludar a encontrar mia mamãe? - ela tropeça um pouco nas palavras, me deixando mais encantada ainda.
- Como ela é querida? - mamãe pergunta, atrás de mim.
- Alta, bemmmm bonita, o bebelo dela é igual ao do renren e da lili. - gesticula com as mãos pequenas.
- Talvez devêssemos falar com um segurança, assim seria mais fácil querida. - afirmou mamãe, tomando a criança em seu colo.
- Qual o seu nome princesa? Por acaso sabe o da sua mamãe? - acho difícil uma criança tão pequena saber me responder isso, mas ela parece inteligente.
- Eu sou a Lulu, eu tenho esses aninhos aqui, - indica 3 dedos - mas o nome da mamãe é mamãe moça.
Fico meio perdida, mas decido seguir as instruções da minha mãe.
- Nós vamos encontrá-la, ok? - acaricio seu rosto escorado no ombro de minha mãe.
- Certoo! - exclama eufórica.
Isso é perigoso, o quão descuidados os pais dessa criança podem ser a ponto de perdê-la. Dallas é uma cidade segura, mas nunca se sabe. Felizmente ela nos encontrou.
Quando paramos na cabine de segurança, vi uma garota ruiva chorando desesperada.
- Ela disse que a mãe dela era ruiva! - repito as falas da pequena, e mamãe entende rapidamente.
- Lulu, por acaso aquela é sua mãe? - Melanie aponta em direção a garota.
- LILI! - gritou a criança, forçando para sair do colo da minha mãe.
Quando a garota descobriu o rosto, vimos Lina. Pera, o que a irmã do Ren tá caçando aqui?
- LUNA! - a ruiva correu em encontro a pequena. - Graças a Deus!
- Lili, não chora. - pediu a pequena acariciando a cabeça da mais velha.
- Lina? Você conhece essa garotinha? - pergunto para minha colega de classe e irmã do cavaleiro perdido, vulgo Ren.
- Lis, você que a encontrou? Muito obrigada Elisabeth. - me abraçou, ainda com a criança no colo.
- Ela é minha irmã. - responde minha primeira pergunta.
- Ah sim.
- Querida você a conhece? - perguntou mamãe e eu concordei.
- Ela é da minha faculdade, e irmã de uma amigo meu. - digo.
Melanie assumiu uma pose séria ao meu lado. Ihhh pela expressão, modo advogado ativado.
- Mãe não começa. - sussurro em seu ouvido.
- Ela perdeu uma criança. - murmura com um pingo de raiva.
- Ela também é uma criança, Lina só tem 19 anos. - a defendo e para evitar maiores conflitos, ela se cala.
- Tenha cuidado da próxima vez. - mamãe se vira, como se tivesse indicando que era para irmos.
- Ah certo, até mais Lina e Luna, fiquem bem, ok? - me despeço.
- Irei pegar nosso lanche no refeitório, comeremos em casa, lá é bem menos perturbado. - ela falta dar glória por eu não ter contestado.
Ia andando pelos corredores um pouco avoada, hoje foi um dia bem surpreendente...
Talvez eu devesse elogiar a Luna para Ren, ela é muito fofa... deve ser a genética.
- Lis! - alguém me grita e eu me viro.
Uma pessoa corre até mim, provocando um grande impacto quando nossos corpos  colidiram.
Fico surpresa quando seus braços passam até minhas costas, nos prendendo em um abraço.
- Obrigada my lady! Muito obrigada.
- Ren...

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