As forças especiais de Freeza

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- Bulma, penso que aqui já será suficiente... - Kuririn refere, pousando num planalto, por detrás de uma colina.
Estou nervosa... - Bulma confessa. - Não tenho a certeza que devemos fazer isto.
- Bulma! Não podemos vacilar agora! É o que tem de ser feito! Vamos pedir para ressuscitar Piccolo e depois pediremos ao Dragão que nos transporte para a Terra! Os saiyajins estarão entretidos a lutar uns com os outros, e com aquele tal de exército de Freeza, e com sorte teremos tempo para nos treinarmos, caso um dia eles decidam voltar à Terra. - Kuririn parecia totalmente convicto do que era o melhor a fazer.
- Eles vão voltar Kuririn. Não é uma questão de se, mas sim de quando... Depois disto, não nos poderemos esconder por muito mais tempo...
- Eu sei Bulma... Mas não temos escolha, tu sabes! Vá, coragem! - Kuririn colocava uma mão nas costas da amiga, tentando dar-lhe força. Ela acenou levemente com a cabeça, em concordância. Tinham de ser rápidos, não era o momento para dúvidas.

Sabendo o ritual de evocação do Dragão Sagrado, Kuririn disse todas as palavras mágicas que permitiam solicitar o desejo ao dragão. O céu tornou-se de repente negro, nuvens taparam o planeta Namek, que nunca conhecia a noite. Mas Kakaroto, Vegeta, Kaya e Neil estavam demasiado ocupados lutando uns contra os outros. Os quatro já possuíam vários hematomas, apesar de Kaya e Kakaroto experimentarem agora algum ascendente sobre os seus adversários.

A aparição do Dragão Sagrado foi algo de magnânimo. Este Dragão, bem maior que o da Terra, teve o condão de deixar Kuririn e Bulma de boca aberta. Eles piscaram mesmo os olhos durante alguns segundos, para terem a certeza de que não estavam a sonhar, e que aquela criatura poderosíssima estava ali para realizar os seus desejos.

- Três desejos, Bulma... - Kuririn dizia, engasgando-se. - Temos três desejos. O primeiro será ressuscitar Piccolo. - Bulma nem conseguia falar, apenas olhava o Dragão, com olhos esbugalhados, contemplando.

- Estás quase acabado, namekuseijin insolente! - Kaya ria de canto, com uma pequena gota de sangue a escorrer-lhe do canto do lábio.
- Não tão depressa, saiyajin! Ainda não estou vencido! - Gritou Neil, partindo de novo para cima da sua oponente, que desviou graciosamente do seu murro, e atacou-o com um pontapé rotativo nas costelas, que o fez gritar de dor e ranger os dentes. Mas quando Kaya se virou, ela viu... Viu aquilo que Neil não queria que os saiyajins vissem nunca.
- Ohhh! O que é aquela criatura horrenda ali à frente?! - Ela gritou, num misto de horror e surpresa. - Mas... Claro! Só poderá ser o tal dragão que concede os desejos! Os malditos dos terráqueos levaram as minhas esferas! - Esbaforida e com raiva, Kaya voa em direcção à criatura mágica, com Neil forçando a se recuperar, para ir no encalço da saiyajin.

Kakaroto e Vegeta lutavam ferozmente, e ainda não se tinham apercebido do que estava a acontecer. Vegeta estava com muita raiva do amigo. Nunca pensou que este o pudesse trair, e ainda para mais por causa de uma mulher, e da mulher em questão...! Ela era a personificação do que ele queria a todo o custo derrotar! Ela e o pai eram a razão da subserviência dos saiyajins ao povo changelling, eles tinham de ser derrotados a todo o custo! E agora Kakaroto aliava-se precisamente à representante do que eles lutaram toda a vida para destruir?! Não! Era demais!

- Eu pensava que eras leal à coroa! Não passas de um traidor, miserável!! - Vegeta gritava, enquanto se defendia de um pontapé de Kakaroto.
- Eu sou fiel, Vegeta! Mas não posso negar os meus instintos saiyajin! E além disso, se a Kaya se tornar mais forte que o seu pai, o império que tanto abominas, cairá!
- Como podes ser tão estúpido!! O império apenas passará a ser liderado por ela!
- Sim! Uma saiyajin! Ao contrário do pai dela!
- És um verme mesmo! Eu sempre soube que pensavas mais com a cabeça de baixo, mas nunca imaginei que fosse a este ponto! Bastou aquela ordinária abrir as pernas, que tu foste atrás dela como um cãozinho bem treinado! - Nesse momento, Kakaroto acerta na face de Vegeta com um murro bastante forte, que o faz ir contra rochas.
- Não te atrevas a falar assim dela, Vegeta! Nunca mais, percebeste?! - Kakaroto gritou com toda a sua raiva. Não podia tolerar que falassem assim de Kaya... Até que olhou para a sua frente e percebeu o esplendor da visão do Dragão Sagrado. Não viu Kaya nem Neil, imaginou que ela tivesse ido para aquele local, e então decidiu voar até lá também, não esperando Vegeta se recuperar. Kaya iria certamente apreciar a sua ajuda.

Amor Proibido - Dragon BallWhere stories live. Discover now