Submissão e Torneio de exibição - Parte 1

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Ele estava com muitas dificuldades em controlar a sua respiração. Eles estavam sozinhos no seu quarto, e Kaya vestia um casaco que lhe ficava acima dos joelhos, deixando à vista as pernas desnudas. Kakaroto se excitou só de pensar no que estaria por debaixo do casaco...

Kaya tinha também dificuldades para disfarçar o seu nervosismo... Não gostava de estar sozinha com ele, as sensações estranhas no seu corpo avolumavam-se quando estavam perto um do outro, ainda para mais agora, que ele estava já de camisa aberta e o leve vislumbre dos seus peitorais quase a fazia perder o raciocínio... Eram tal e qual ela imaginou... Mas ela devia continuar fiel a si mesma, não ia ceder aquele charme incompreensível de Kakaroto, que fazia todas as mulheres ficarem vulneráveis ao seu lado. Não, ela é tudo menos vulnerável, ela procurava sim uma demonstração de poder.

- Quero saber porque é que quase me beijaste. – Diz por fim, calmamente, em tom de voz sereno.

- Eu já te disse... Eu quis mostrar a ti própria que tu também me desejas. Porque eu acho que não te permites admitir isso. Mas já provei o meu argumento, e agora estamos sozinhos... - Ele aproxima-se dela. – Podemos continuar o que começámos. – Sorria prepotente.

- Concordo... - Ela referiu suavemente, o que fez Kakaroto estremecer. Ele começou a suar ainda mais quando Kaya desapertou vagarosamente o primeiro botão do casaco. Ele engoliu em seco enquanto ela, devagar, desapertou todos os botões do casaco, deixando antever a lingeri que vestia, um body rendado preto. Kakaroto estava hipnotizado, e não conseguiu evitar de se ajoelhar quando Kaya tirou por fim o casaco, atirando-o para o chão, e ele pôde observá-la de cima a baixo, percorrendo com os olhos o corpo perfeito tapado sensualmente pelo body preto, sem mais nada por baixo... Kakaroto começou a respirar com mais dificuldade e Kaya chega bem ao pé dele, colocando o seu pé com sapato de tacão alto pontiagudo vincando no ombro do saiyajin. Posição máxima de subjugação, mas Kakaroto não se importava com isso, ou sequer com a dor que sentia ao ser-lhe cravado aquele tacão. Não, ele estava totalmente hipnotizado, aquela visão era demasiado perfeita, ele não queria perder nem um pouco do espectáculo que era aquela mulher.

Kaya sorria convencida e confiante, ao espetar cada vez mais o tacão nos ombros do saiyajin que a olhava sedento. Ela via bem o desespero dele, e espetou o tacão ainda com mais força quando as mãos dele começaram a se dirigir para as suas pernas.

- Ah, ah. – Ela abana a cabeça em negação. – Nem penses. Gostas do que vês?

- Amo... Nunca tive visão mais bela, mais perfeita... - Ele responde com alguma dificuldade em controlar a sua respiração. – Deixa-me tocar-te, por favor.

Uma gargalhada prepotente encheu o quarto:

- Nem pensar, idiota! – Ela continuava com a perna alçada, e o seu pé em cima do ombro do saiyajin, fazendo pressão. – Eu vim aqui mostrar-te tudo o que tu NUNCA poderás ter. Por isso decora bem esta visão, interioriza tudo isto, porque NUNCA irás tocar-me.

- Kay... Estás a brincar... Não vais fazer isso... - Ele já suplicava. Ela continuava a abanar a cabeça, sorrindo convencida.

- Não entendo! Não há uma única mulher neste planeta que não matasse para estar no teu lugar, que não queira passar uma noite comigo!

- Isso leva-me à minha segunda questão: porque raios estas mulherzinhas perdem a cabeça quando te vêem?! Será que não há em Vegeta uma única mulher com dignidade?!

- Ahahaha, Kay, não se trata de não ter dignidade, muito pelo contrário! – Ele baixa as mãos ao chão e depois a olha: - Trata-se de desejo... Elas sabem que eu sou incomparável, que nunca haverá mais ninguém como eu... E sou demasiado gostoso! Ahahaha. Por isso elas tentam aproveitar cada pedacinho de mim.

Amor Proibido - Dragon BallWhere stories live. Discover now