Cabelos Lilás

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Kakaroto e Kaya avançaram decididos para a sala secreta da gravidade, que Bulma tinha construído para Kaya. Precisavam de por em dia muitas horas de treino.

- Vamos colocar a máquina com gravidade de 30, ok?
- 30...?! Não será muito...? - Kaya recuou. Mal se conseguia mexer com a gravidade regulada para 20.
- Amor, para que os treinos dêem resultado, precisamos de nos superar, tu sabes!
- Sim, eu sei... Vamos!

O treino foi duro e competitivo. Kakaroto, que já estava habituado a uma gravidade de 20, obteve melhores resultados, mas Kaya demorou bastante até se conseguir colocar em pé. Sabia que era frustrante, mas ao mesmo tempo, sabia que era o que precisava para se ultrapassar.

- Eu sei que vais achar uma seca, mas vamos fazer um exercício, tens de conseguir apanhar-me! Anda!
- Tens razão, é uma seca!

Kakaroto riu. Lembrou-se dos treinos com o Kaio do Norte, o quanto achou os métodos patéticos, mas a verdade é que resultaram! E agora iriam resultar com Kaya.

No final do dia, ao darem o treino por terminado, e com as hormonas em polvorosa depois do esforço físico, resolveram voltar AQUELE motel da outra noite. Era uma boa rotina...

- Concentra-te, idiota!! - Reclamou Kaya, ao observar Kakaroto fixado nos seus seios.
- Kay, como queres que me concentre no treino, contigo a vestir esse uniforme absurdamente justo?! Sempre tive muitas dificuldades... - Kakaroto chegou ao pé do ouvido dela, sussurrando... - Sempre que te via com este fato preto, justo, moldando todas as tuas curvas, tentando-me ao limite... Cheguei a pensar que não iria aguentar e ia agarrar-te... Que é o que me apetece fazer agora, fazer-te gemer... - Kakaroto não aguentou e apertou o seio direito sob o uniforme. Kaya fechou os olhos, bastava a aproximação dele assim, sexy e sedutor, para a desconcertar completamente, sentir-se húmida e carente pelo toque do saiyajin. Mas não podiam, não agora. Agora, era tempo de trabalharem juntos, se queriam vencer o seu pai.
- Pára! - Repreendeu, dando uma estalada na mão marota de Kakaroto.
- Ontem não me pedias para parar... - Ele respondeu, divertido, vendo-a afogueada sem querer admitir.
- Vamos treinar de uma vez, ok?
- Certo, imperatriz, posso fazer isso... Mas depois do treino...
- Se me venceres. - Kaya interrompeu-o, desafiando-o, sorrindo de canto para ele. Sabia que lhe daria uma motivação extra.
- O que queres dizer? - Kakaroto entrou no jogo.
- Quero dizer que se me venceres, podes passar a noite comigo, e podes fazer-me o que QUISERES... - Kaya arrastou a última palavra, e Kakaroto sentiu uma pontada na virilha... Fazer o que quisesse com aquela mulher, Kami que o perdoasse, iria vencer sim.
- Desafio aceite!! Só me motivaste ainda mais! - Kakaroto sorriu de canto, sedutor.
- Óptimo! Mas não vencerás! - Kaya responde, levantando o nariz.
- Não tenhas tanta certeza, imperatriz... - Kakaroto rodeava-a divertido. - Mas, bom, o que queres se me venceres?

Kaya não queria abrir o jogo, mas a verdade é que nos últimos dias sentia que precisava de uma pausa, de uma noite completa de sono, dado que nas noites anteriores eles... Bom, fizeram tudo menos dormir. E o seu corpo implorava por descanso de qualidade.

- Uma noite, sozinha. - Ela afirmou.
- Sério? Só isso? - Kakaroto levantou a sobrancelha. Pensava que ia sair dali algum pedido mais extravagante.
- Sim, é o que quero.
- Ok... Vamos a isso! - Kakaroto estranhou, mas bom, não deixaria Kaya ganhar de qualquer das formas.

Os dois olhavam-se desafiadores... Em causa, uma aposta, incentivo adicional numa briga de saiyajins poderosos que nunca precisavam de motivos para uma boa luta. E nenhum dos dois gostava de perder, nem a feijões.

Kaya elevou um pouco a sua energia e preparou-se para atacar. Kakaroto fechou os olhos e adoptou uma posição de defesa. Sabia que a imperatriz iria atacar com força. Não se enganou... Teve de elevar rapidamente o ki e cruzar os braços para parar o pontapé que vinha em direcção à sua face, e ainda que tenha conseguido aparar o golpe, ficou com os braços doridos, tal a violência do embate. Recompôs-se e preparou um gancho de esquerda que a imperatriz conseguiu defender. Seguiram-se socos e pontapés que eram ao mesmo tempo defendidos por um e outro. A velocidade e força empregue nos golpes começava a atingir proporções elevadas, apenas uma sala de treinos construída por Bulma conseguia agora aguentar o impacto do ki dos dois saiyajins.

Amor Proibido - Dragon BallWhere stories live. Discover now