Capítulo 16

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Oi, oi, minhas estrelas, vamos conversar um pouquinho? Esse capítulo é bem delicado, então vou deixar avisado aqui para vocês, okay?

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Boa leitura, continuem dando suporte a fanfic, curtam e comentem também pois isso ajuda bastante.

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Posso dizer que me senti bem depois da noite que passei com Jimin. Senti-me bem depois das palavras que me disse, depois dos beijos que me deu, depois do seu corpo colado ao meu, depois de tê-lo tão entregue e tão próximo, como eu nunca havia permitido ninguém ficar. Para a minha insatisfação, porém, não fodemos. O mais velho não demonstrou sinais de querer avançar o sinal após ter ficado sentado em meu colo. Até tentei deixá-lo com tesão chupando seu pescoço e apertando sua bunda, mas recebi apenas carinho em troca.

Frustrei-me, é claro, porque, de novo, não fomos até o final. Em contrapartida, seus olhos pequenos brilhando enquanto falava sobre Órion e sobre mim fizeram um sentimento recompensador crescer dentro do meu peito. Naquela hora, o meu coração acelerou e a minha barriga gelou. Na hora que cheguei em casa de táxi depois de ter recusado sua oferta de me trazer, minha cabeça foi morada de seu rosto, corpo e voz. O seu perfume tão bom ficou em mim. Aí, lembrei-me do meu imã de coisas ruins.

Da última vez que cogitei criar um vínculo novo, dois meses atrás, a parte acabou morrendo cruelmente em um atropelamento. Agora que, de fato, Jimin está sendo capaz de ocupar um pouco mais a minha vida e os meus pensamentos, receio acabar acontecendo algo consigo. Algo até pior do que aconteceu com Jung Min e Ravioli.

Por isso, mais uma vez, como o covarde que sou, fugi. Fugi por 5 dias.

Sento-me no sofá, esfregando o rosto com irritação pelas sensações sempre tão confusas e acendendo um cigarro de maconha. Começo a fumar com o intuito de esquecer que existo — ou de me lembrar ainda mais dos lábios doces de Jimin.

Mal trago pela terceira vez quando a campainha toca. Meu pai não está em casa, todavia não imagino que seja ele pelo simples fato de ter as chaves. Espero, portanto, que a pessoa se canse e vá embora. Não quero falar com ninguém. Minha bateria social está em 5% e cai para 0% só pelo esforço de pensar em ver alguém.

Continuo fumando, mas a porra da campainha continua tocando e me irritando. Levanto-me a contragosto pensando em xingar o filho da puta que está me incomodando até sua quinta geração. Quando giro a maçaneta e abro a boca para mandar a pessoa parada no portão ir se foder, no entanto, o meu corpo inteiro petrifica. Meu coração para por milésimos de segundos.

Do Preto Ao Roxo ▪︎ JikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora