Espada de Sombras - Azriel

Capítulo 54

Aalya abriu os olhos lentamente.

Sua primeira visão ao acordar foi o rosto impecável de seu parceiro, que a encarava.

Seu parceiro.

Lembranças da noite anterior perfuraram sua mente. Deuses.

Azriel puxou os lábios em um sorriso, sabendo o que ela estava pensando.

⎯ Bom dia ⎯ ele murmurou, inclinando seu rosto para deixar um selinho nos lábios dela.

⎯ Bom dia ⎯ a fêmea respondeu, passando seus dedos nos fios escuros de cabelo do mestre-espião.

Ele fechou os olhos ao sentir a carícia, passando um braço ao redor da cintura de Aalya, puxando-a contra seu corpo nu.

Sua ereção matinal pressionou contra a coxa da fêmea. Azriel gemeu baixo no pescoço dela.

Aalya abaixou os dedos até a nuca do macho, passando as unhas levemente na pele que arrepiara.

⎯ Se não quiser ficar a manhã inteira nesta cama enquanto eu lhe tomo novamente, pare com suas gracinhas ⎯ falou Azriel, empurrando seu pau contra a pele nua de sua parceira.

⎯ Que gracinhas? É você quem está duro a essa hora da manhã ⎯ a Grã-Feérica retrucou, mordendo os lábios para não soltar uma gargalhada.

O mestre-espião ergueu seu rosto, olhando-a firmemente. Seus olhos desceram para os lábios da fêmea presos entre seus dentes. Ele grunhiu, fincando seus dedos na pele macia de seus quadris.

⎯ Você me deixa maluco. Sem controle ⎯ ele sussurrou contra a boca dela. ⎯ Se eu pudesse, passaria o dia inteiro lambendo todo o seu corpo, tocando em cada parte, sem deixar nada intocado.

Aalya podia ouvir palavras como aquelas para sempre que ficaria molhada em todas as vezes.

Ela abaixou seu corpo para que sua boceta nua entrasse em contato com o pau duro de Azriel. A fêmea rebolou seus quadris contra a ereção, arfando ao sentir a ponta úmida esfregar em seu clitóris.

O mestre-espião gemeu, apertando a cintura dela e ajudando-a a controlar o ritmo de seus quadris. Seus olhos avelãs desceram para baixo, onde se encontravam. A excitação vazando de seu pau já lambuzava a entrada da fêmea, brilhando contra sua visão.

⎯ Porra, amor, você se sente tão bem ⎯ ele gemeu, fechando os olhos ao ouvir o gemido dela.

Aalya estava tão perto, tão perto, que fincou as unhas no bíceps do macho, gemendo no ouvido de seu parceiro ao gozar.

Quando ainda estava voltando após seus espasmos, Azriel também gozou, gemendo baixo contra os cabelos de sua parceira.

Ela abaixou os olhos, observando o sêmen branco e grosso escorrer em sua entrada. Arfou com a visão e sensação.

⎯ Vou pegar algo para limpar você ⎯ Azriel falou, voltando seus olhos repletos de desejo de sua boceta até o rosto dela.

⎯ Deixe ir ⎯ Aalya murmurou.

Azriel logo entendeu o que ela quis dizer. Ele afundou o rosto no travesseiro e grunhiu.

⎯ Caralho, Aalya. Você me tem apenas com suas palavras.

⎯ Não me diga que não gosta da ideia de ter seu sêmen dentro de mim ⎯ ela sussurrou no ouvido dele, mordiscando os lábios.

Mais um gemido saiu da boca do macho.

⎯ Eu amo, meu amor. Amo pra caralho.

Aalya gargalhou.

⎯ Bem, então precisamos ter essa conversa ⎯ ela levantou as sobrancelhas, encarando os olhos avelãs do macho.