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villain and good guy



Seu cabelo tinha ficado totalmente branco como a lua, seus olhos brancos ficaram totalmente pretos, a íris antes esverdeada como musgo...agora estava azuis como o céu. Seu corpo ficou inteiramente acinzentado, terrível era a palavra que a descrevia naquele momento.

O pior era seus lacaios, criaturas feitas inteiramente com ossos, mas suas cabeças eram do crânio de uma Águia. Eram horripilantes, me arrepiava toda vez em que elas viravam para mim, no entanto não deixei transparecer. Leramort era doce e seletiva ao mesmo tempo. Mas naquela forma, arrepiava qualquer parte do corpo, ficava fria, rígida e desprezível.

— Levem isto para Layon. Agora! – os lacaios saíram em passos apressados.

— Leramort, vai demorar para ela acordar? – Armin perguntou com certo receio.

— Saiam! Todos vocês – as outras três já saíram junto com Connie, Sasha e Jean, ela olha com desdém para todos menos para mim – Não vou repetir, vou pedir apenas para Levi ficar aqui.

— Por que? – Eren ousou perguntar.

Sem paciência alguma, ela tirou todos ali apenas com um estalar de dedos e levou seus olhos de encontro ao meu.

— Ela está acordando...quero que fique com ela por enquanto, ela tem que ficar de repouso – Leramort diz terminando de usar seus poderes – Não quero que ninguém fale com ela, a não ser que tenha minha autorização. Estamos entendidos Ackerman? – fria, e sem um pingo de compaixão.

Concordei com a cabeça e a vi limpar as mãos com um pano e se direcionar para fora da barraca. Enquanto esperei Dosith acordar, fiquei encarando ela acordando aos poucos e respirei fundo.

— Bom dia flor do dia, a soneca tava boa? – cruzei as mãos, apoiando meus cotovelos nos joelhos encarando o rosto tristonho de Dosith.

— Não, eu não tenho uma boa noite de sono a bons tempos, Ackerman.

— Pense pelo lado bom, não tem uma cicatriz feia no rosto – revirei os olhos quando ela me fitou – Você tem, mas estão escondidas.

— Não sabia que era do tipo de cuidar das pessoas, Levi – olho para Dosith e sem perceber coloco um sorriso no rosto – Sorrindo? Quem é você e o que fez com Levi? – falava sem ânimo algum. 

— Papai Noel e levei ele para o pólo norte. 

— Quando eu vivia em Olabum, me disseram que ele era sorridente, você não parece um velhinho feliz que gosta de crianças.

— Não?

— Não! Está mais para um velho rabugento.

— Que bom que não conheceu meu tio então... – soltei uma risada fraca e um suspiro pesado, aproveitei e me aproximei dela – Bom, agora quero saber uma coisa...onde você tava?

— Aqui não é seguro Ackerman, as barracas têm ouvidos.

— Por um acaso tá me convidando para sumir de novo?

— Lera me mataria. Ao invés disso, vou te mostrar – ela estendeu sua mão e arqueou uma de suas sobrancelhas – Vai, segura aí.



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Confesso, não deixei de me sentir incomodado com as falas de Syel para Dosith, não sabia o porquê de ter sentido aquilo. Sai de dentro da barraca com um aperto perto do peito e com uma dor de cabeça, que eu estava tendo por conta do que vi, parecia como se alguém estivesse enfiando uma adaga específica na minha cabeça e havia começado a gira-lá. Syel estava vivo mas não por muito tempo, Cédric não era o vilão e estava tentando salvar seu sobrinho. Eu estava ao lado de fora da barraca, quando Leramort retornou e pediu para o qual eu aguardasse fora da barraca.

𝐒𝐓𝐑𝐄𝐄𝐓𝐒 - levi αckermαnWhere stories live. Discover now