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shock
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Cap com:

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Cap com:

menção de choque, dor etc.

se for sensível não leia!

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Dosith Wyrm

Meu rosto esquentava a cada hora que eu, sequer, levava os olhos na direção de Levi. O modo como ele me deixou, me intrigou, fez com que eu parecesse boba. Meu irmão estava quieto, uma estátua parada que me seguia e ficava em uma distância segura, o que ficou até irritante.

Suspirei quando entrei no meu quarto e vi meu irmão aparecer na minha cama e ficar todo esparramado. O ignorei e fui para o banheiro fazer minhas necessidades, assim que saí. Meu irmão não estava mais ali. Quando vi meu irmão ali, não deixei de lembrar do Syel.

Aproveitei e sentei em frente a penteadeira e comecei a arrumar meu cabelo. Fiz um coque despojado e coloquei algumas mini facas que tinha ganhado, com cuidado para não machucar minha cabeça.

Estava prestes a levantar quando escutei uma batida na porta, me ajeitei e pedi para que entrasse. E Hange havia entrado junto a Mikasa.

— O que precisam meninas?

— Quantas barracas precisaremos levar? – Mikasa diz.

— Creio que não muito, já que vai dormir duas pessoas em uma barraca. Então – comecei a raciocinar quantas pessoas iriam – Seremos vinte pessoas, tirando os soldados. Então será necessário apenas dez barracas ao total. Para nós é claro.

— Está bem, obrigada e desculpe a interromper.

— Não se preocupem, não estava fazendo nada – digo me levantando.

Acompanhei elas até a porta e sai ao lado de ambas com um sorriso no rosto, e eu também por conta das péssimas piadas que Hange fazia por ver que eu estava desanimada. Mikasa era adorável, e Hange também. Elas eram ótimas amigas, mas mesmo com as animações que ambas me deram, não consegui evitar de pensar em Syel.

Ele é novo, bobão até. Mas é o bobão que eu mais gosto. Ele sempre me fazia rir, mas agora essas alegrias se tornaram um vazio. Syel preenchia isso.

Ao chegar no salão, com nossas coisas já colocadas e preparadas para a viagem. Vi Levi me encarar sério e seu semblante mudar. Rapidamente ele veio até mim e segurou meu pulso, me puxando pra algum lugar. Ninguém nos viu, nem mesmo meu irmão.

Levi me prensou na parede e apoiou suas mãos ao lado da minha cabeça. Ia falar algo até sentir seus dedos passarem pela minha bochecha limpando o líquido que saia dos meus olhos.

— Te deixei mal? – sua frase serviu como gatilho para mim.

Eu senti que o espaço que estávamos estava se fechando, eu senti um sufocamento enorme, e a falta de ar começou a me deixar agoniada. Empurrei Levi para longe de mim, o que o fez bater a cabeça, mas por sorte a falta de ar passou, no entanto, uma dor insuportável, ou melhor um choque começou a emanar na minha cabeça e pelo restante do meu corpo.

Meus joelhos falharam e quando pensei que iria bater a cara no chão, Levi me segurou com tanta firmeza que achei que ele iria quebrar o chão pela força que colocou.

— O que tá acontecendo com você? – ele pergunta me virando para seu rumo. Apoiando minha cabeça na sua perna, quando ele me posicionou como fosse me pegar no colo  apertei seus ombros, arqueando as minhas costas, enquanto sentia um choque percorrer pelo meu corpo – Porra, LAYON! ALGUÉM NESSA MERDA.

Enquanto ele gritava por ajuda, eu gritava agoniada com dor. Meus poderes pareciam estar sumindo, no entanto, ao mesmo tempo pareciam vir em uma intensidade alta.

— Mas o que é que? – vi Layon chegar e olhar para mim e depois ao Levi – O que aconteceu?

— Não sei merda, fui falar com ela e ela me jogou na parede logo depois ficou desse jeito.

— Que droga.

Dessa vez, não joguei só Levi na parede, joguei ambos. Eu sentia que estava prestes a morrer, graças a sensação de choque que eu estava sentindo. Um verdadeiro inferno, eu estava agoniada que não conseguia mais me esforçar para lutar contra essa dor.

E quando pensei em desistir, tudo se apagou, não senti mais nada, não ouvi, e nem vi.

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Não sei quanto tempo fiquei desacordada, mas uma dor de cabeça novamente apareceu assim que abri os olhos. Me levantei da cama colocando a mão na cabeça, olhei ao redor e vi alguém sentado ao lado da minha cama. Levi estava me encarando.

— Já disse o quanto você é estranho? – digo e ele não para de me encarar. Pego o travesseiro e arremesso nele, e obviamente eu falhei já que ele o segurou.

— O que aconteceu com você, Dosith?!

— Eu não sei – respondi simples e o vi levantar e vir na minha direção, subindo em cima da cama e ficando por cima de mim.

Ele apoiou suas mãos nas laterais do meu corpo e ficou perto o suficiente do meu rosto, para que eu sentisse o hálito de chá que ele tomara.

— O que…aconteceu…com…você – disse pausadamente.

— Eu já respondi isso Ackerman, eu não – eu ia terminar de responder ele quando senti quando seus lábios grudaram nos meus, e alguns minutos depois ele desgrudou e me encarou sério.

— Obrigada, consegui minha resposta.

Fiquei incrédula novamente, como aquele homem podia me deixar daquele jeito? Ele colocou a mão na maçaneta na porta, e a abriu e antes de a fechar chamou minha atenção.

— Caso queira outro, é só me procurar.

— Canalha.

Ouvi uma risada e logo após algumas tosses em seguida, fiquei me perguntando se Levi não era fumante. Dei de ombros e fui vestir minha roupa para irmos em busca de Syel. Estava com saudades, porém estava preparada para o que íamos encontrar.

Ou só não sabia o que iria descobrir. Por isso sai com tanta confiança, mas...essa confiança.

𝐒𝐓𝐑𝐄𝐄𝐓𝐒 - levi αckermαnOnde histórias criam vida. Descubra agora