Capítulo XXII

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Nota da autora: atenção à letra da música, achei que combinaria com o momento:)

Sabe quando você se concentra tanto em algo que parece que o mundo em sua volta parou? Como se nada mais estivesse realmente em pauta, e só aquele exato momento importasse. E, caraca, não tinha notado como os olhos dele são bonitos. Não são os tradicionais azuis, como em quase todo livro que se encontra. São comuns, porém carregam um peso intrínseco em si, interessantemente chamativos e ilustrativos. Sua combinação tão verdadeira com o ambiente faz com que, sim, você se sinta acolhida. Ou talvez, eu estivesse somente no meu período sensível do mês. Espero que seja isso. Isso, é isso.

Sua mão ainda se encontrava no meu queixo, delicadamente acariciando o local, aquecendo-o. Era muito bom. Fitava-me como alguém que sinceramente se importa, quer ajudar. Não sei se era o fator da melancolia do momento, ou se era algo de fato ligado a essa conexão que temos- ou acho que temos. Sei que este instante ainda não sai da minha mente.

Aos poucos, foi se aproximando, fechando os seus olhos e inclinando de leve a cabeça. Quando fui perceber, nossos lábios se tocaram e...

P.O.V Namor

... Mil borboletas no estômago. Mesmo com meus quinhentos anos de vida, caro leitor, posso atestar, nunca havia passado por este sentimento. Seus lábios eram como um convite para os meus, os quais queriam se deliciar com cada detalhe. Eram macios, e assim, fui mais e mais aprofundando, segurando sua cintura, aproximando nossos corpos e...

P.O.V Camila

...Caralho. Sua mão agarrando minha cintura estava somente ampliando a intensidade contínua e acesa da tensão dos nossos corpos. As borboletas, neste momento, dançavam, faziam mil piruetas, eu estava nas nuvens. Sei que pode ser uma descrição típica daquelas adolescentes apaixonadas, mas, meu caro leitor, era assim mesmo que me sentia.

Aprofundando cada vez mais o beijo, coloquei minhas mãos ao redor de seu pescoço, mexendo com seus pequenos cabelos intensamente pretos...

P.O.V Namor

... E, me senti nas nuvens. Suas pequenas mãos, cuidadosamente, me acariciando, me convidando. Tudo estava perfeito, cada vez mais, se intensificando. Um sentimento novo, inesperado, mas necessário. Não fazia ideia no que aquilo poderia levar, porém, confesso, que estava extremamente ansioso para saber. 

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Nota da autora: e aí, gostaram? Não se esqueçam, por favor, de votar :)

O Mar de Talokan // MarvelWhere stories live. Discover now