Dramedy (Part II)

501 58 5
                                    

N/A: Estou ocupada e atualizar me custa um pouco. Se ficar tudo ok, publico a terceira parte um pouco mais tarde quando tiver mais tempo. Se não, amanhã. Todo o capítulo já está pronto, pessoal. Ficou muito grande, por isso dividi. Adoro vocês. Irei lê-los nos comentários.

††††††††††††††††††††††††††††††

**********************************************

TERCEIRO ATO
TANKHUN

Segundo sábado à noche:

Para Khun foi diferente. Ele não começou a suspeitar até um tempo depois, mas diferente de Kinn, ele não titubeou nem um segundo e, enquanto a primeira peça do puzzle se mostrou diante dele, foi capaz de montar o quebra cabeça completamente em menos de três horas.

- Por que meu pequeno bebê se nega a ver filmes comigo? - queixou-se, choramingando. Fazia três semanas que Porchay se esgueirava e lhe dava desculpas. Rodeou um travesseiro com os braços, apertando-o contra seu peito e fez um bico infantil com os lábios, hábito que tinha desde a infância.

- Liguei para ele, mas me disse que estava cansado e queria dormir - respondeu Pol, apressadamente, temendo a implacável reação de seu chefe volátil.

- Inaceitável! Terei que ir buscá-lo - saiu do sofá com firmeza e resolução, tomando seu abrigo bordado com fios de ouro. Etiqueta de marca e aroma de frutas secas. - Sigam-me, rapazes! - imperou firmemente. Em silêncio, Arm e Pol o obedeceram, caminhando bem próximo a ele.

Indignado e exasperado, com passos velozes percorreu a distância que o separava do quarto do garoto. Podia sentir o incômodo de ter que arrastá-lo pulsar em suas extremidades. Ofendido de que frequentemente, as pessoas que o rodeavam, pareciam esquecer qual era seu sobrenome.

As luzes da casa estavam a meia intensidade, indicando que as atividades pouco a pouco diminuiam. Haviam apenas alguns empregados ocupando os corredores. Os elevadores estavam desocupados e as solas de seus sapatos ressoavam a cada passo que dava sobre o piso de mármore. Fazendo eco na quase vazia imensidão do edifício.

Após alguns minutos, chegou em seu destino fingindo estar mais agitado do que realmente estava. A respiração acelerada e uma mão no peito. Parou diante da porta e sem esperar um único segundo, bateu na superfície ruidosamente com os nós dos dedos.

TOC, TOC!

- AUCH! - Gemeu, fazendo uma careta de dor antes de massagear a mão instintivamente. - Porchay, abre essa porta imediatamente! - ao não receber resposta, segurou Pol pelo pulso e usou o punho do guarda-costas para bater novamente.

TOC, TOC!

- Aishhhh - murmurou. Os nós dos dedos doloridos, o pulso torcido e a expressão quase triste.

- Porchay! - continuou, ignorando o mal estar do homem junto a ele. - O que há com esse garoto?

- Talvez já esteja dormindo... - comentou Arm, sentindo-se compadecido pela cena que Tankhun estava armando, apesar de que Chay já ter deixado claro que não desejava passar seu tempo com ele.

- E por que não acorda? - desta vez mais que irritado, parecia intrigado. Voltou a bater, uma, duas, três vezes. Nada. A insistência não cedeu, pelo contrário, só aumentou em intensidade ao não receber nenhum sinal de vida.

Alguns minutos depois, com todos os alarmes acesos, Tankhun atingia a porta com o punho cerrado e a voz aguda gritando:

- Porchay! Porchay! Abre, por favor! - vibrou com as mãos na frente do peitos, angustiado. - Arm, traga as chaves. - Ordenou e o outro obedeceu sem pestanejar ao ver o rosto contraído em uma expressão aterrorizada. Quase como se estivesse a ponto de chorar.

Te conheço? (KimChay+18)Where stories live. Discover now