capítulo 7: passeio

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Enquanto degustava do meu café da manhã, as últimas lembranças que eu tive com o Shikamaru me vêem em mente, era pleno domingo, e eu não tinha visto nem ontem, e nem hoje.

É até estranho o fato dele morar a poucos passos da onde estou e não ver ele tanto quanto gostaria.

Confesso que estou com saudades.

Aproveito o tempo livro para colocar meus fones de ouvido, a musica be there, da dupla Seafret, que invade meus pensamentos, e me concentro nela enquanto organizo algumas coisas.

Assim que terminei de arrumar as coisas, tomei um banho, após me vestir e almoçar, um pensamento surge em minha mente.

Eu faço um bolo, ou vou ver o Shikamaru?

Pego meu celular com o toque de uma mensagem.

*Vem aqui?*.

Shikamaru leu a minha mente?

— Gaara?

O chamo assim que iria sair da cozinha, ele estava na cozinha cuidando da louça quando olhou em minha direção.

Nossas tarefas domésticas são divididas na cozinha, e como ele nunca para no apartamento, eu fico com a limpeza de todo o local, e ele fica preso no quarto até eu terminar, onde ele fica responsável por organizar e limpar.

— Posso ir ali no Shikamaru?

Perguntei.

É complicado pedir autorização ao seu irmão toda vez que vai sair, já que o seu responsável legalmente precisa saber onde você está, para caso aconteça algo.

— Fazer o que lá?

Beijar ele?

— Não sei, ele só me chamou para ir lá.

Confessei. Tecnicamente, não estou mentindo.

— Os pais dele estão lá?

Perguntou.

Pego meu celular e digito a mensagem para o Shikamaru.

— Ele disse que sim.

Virei o meu celular em sua direção mostrando a mensagem.

Ainda bem que nossas conversas são saudáveis.

— Não demora.

Sorrir animada e sair.

Quando ele diz não, eu simplesmente fugia.

Ele estava avisado da onde eu iria de qualquer forma.

Bati na porta da casa do Shikamaru e esperei com paciência.

Assim que foi aberta, encontrei de cara um sorriso tímido de um rapaz encantador.

— Entra.

— Boa tarde.

Anunciei assim que entrei, o casal que estava na sala alargaram o sorriso em minha direção.

— Boa tarde.

Sorrir em direção ao Shikaku.

— Boa tarde, minha querida, tempo está sendo uma dádiva para você!

Anunciou Yoshino com um imenso sorriso no rosto caminhando em minha direção.

— Obrigada, ele também está te fazendo um muito bem, qual a marca do creme que você está usando? Seu cabelo está com um brilho incrivel!

Ver o rosto de felicidade da mulher que será minha futura sogra é algo incrível, ainda mais quando ela te abraça com animação, sei o quanto ela cuida do longo cabelo preto, tão preto quanto o do Shikamaru.

— Fico sem graça com você falando assim, continua sendo os mesmo.

Sorrir sem fazer a mínima ideia quais são.

— Bom, a gente já vai.

Vai? Aonde? O olho confusa, não estou sabendo de nada.

— Pegou a carteira?

Shikaku pergunta enquanto boceja.

— Peguei tudo.

Fui praticamente arrastada para fora do seu apartamento.

Assim que ele fechou a porta, contei a minha indignação.

— Para onde estamos indo?

Pergunto.

— Quero te apresentar um lugar.

Respondeu.

— Se você me levar para o meio do mato, eu vou sair correndo, já assistir casos criminais o suficiente para não me deixar cair pela paisagem.

O sorriso do Shikamaru fez com que toda a tensão do meu corpo e indignação sair do meu corpo.

— Relaxa.

— Se for um restaurante, que seja um barato, por que não estou devidamente bonita.

Entramos dentro do elevador, sua doce risada me faz sorrir sem perceber.

— Você sempre está divinamente, bonita.

Seu rosto ganhou uma tonalidade vermelha, sorrir admirando o seu rosto.

— Obrigada, você até que não é está mal.

Analisei sua camiseta branca bem passada, e a calça preta com seus tênis pretos.

Volto o meu olhar para o seu rosto, que estava incrivelmente vermelho.

— Isso foi uma tentativa de elogio?

Eu arrumei a minha franja e suspirei.

— Não, se eu fosse te elogiar, eu te diria que... — Seus olhos me analisaram com tanta expectativa, que meu cérebro parou de funcionar — que, você... É o cara mais bonito que eu já vi.

Shikamaru desviou o olhar.

— Não precisava mentir.

Eu me aproximei dele, toquei o seu rosto o obrigando a me olhar.

— Para mim, você é! — Eu me afasto dele — mas se você prefere ser de outras garotas também, não posso fazer nada!

Sentei os braços de Shikamaru puxar o meu corpo em sua direção.

— Para com isso, ser o "cara mais bonito", segundo você, é um cargo incrível, e espero ocupar ele para sempre.

Sorrir sentindo meu rosto queimar, saímos do elevador quando ele abriu.

Caminhamos pelas ruas de Konoha apenas apreciando a existência de um e do outro, até entrarmos em uma sorveteria, fizemos os nossos pedidos e ficamos na mesa, um olhando para o outro sem saber o que dizer, apenas sorrindo toda vez que os olhos se encontrava.

Querido vizinho Where stories live. Discover now