A Marca do Dragão.

Voltando para casa!

Boa noite!

E aí, vocês estão bem?

Desculpem não ter postado na quinta, eu até me lembrei todos esses dias, mas estava muito desanimada. Inclusive, estou há dias para terminar o cap de Hades, mas a falta de ânimo não me deixou. Eu estava pensando em postar os dois caps finais hoje, mas vou deixar para quinta mesmo, quero ter algo para postar quando ela acabar rs

Emma suspirou pela milésima vez enquanto via a expressão de seu pai mudar entre confusão e raiva. Depois de uma reunião emocionante, o Rei chocado se transformou rapidamente em pai irritado, pronto para buscar vingança contra a mulher que ele tinha certeza que tinha ferido sua filha. A jovem interferiu e tinha passado as últimas horas tentando explicar o que havia acontecido. Ele desejou que Neal estivesse com ela, mas uma Lily alegre o tirou dali. Com um breve abraço em sua amiga de infância, Emma foi deixada a sós com seu pai. Durante sua explicação, a expressão dele mudou de incredulidade, para preocupação, para maravilhado e finalmente para irritado.

"Tudo isso aconteceu e você nem sequer pensou em escrever?", O Rei David falou. "Minha única filha estava na presença de dragões, de uma feiticeira má e aparentemente seu ex- tutor e ela não pensou em informar seu pai? Você lutou uma guerra, Emma, eu estava morrendo de preocupação!", a voz dele subiu ao final.

"Eu te mandei aquele aviso!", Emma se defendeu. "Eu te avisei que eu estava segura e que eu não estava em perigo. Não tive tempo de te mandar outro. Caso você esqueceu, eu estava como refém sob o efeito de um encanto, então eu não tinha meios de me comunicar".

"Eu achei que não fosse verdade!", o Rei cruzou os braços. "Eu achei que aquele... monstro te coagiu a escrever aquilo".

Respirando fundo, a jovem tentou se acalmar. A tensão estava alta e ela sabia que precisava quebrá-la se eles fossem ter uma conversa sensata.

"Pai, primeiro, ela não é um monstro", ela falou entre dentes. "E ela não me forçou a nada por meio da mágica – na verdade eu te mandei o aviso usando a minha própria mágica."

"Você... você consegue fazer mágica?", ele ficou boquiaberto.

Ao invés de responder com palavras, Emma abriu a palma da mão e uma rosa roxa apareceu. O Rei olhou maravilhado.

"Que linda!", ele disse, "Igual a... Mary". Balançando a cabeça ele continuou: "Então se eu entendi direito você não estava correndo perigo enquanto estava sob o cuidado de Regina?"
"Certo", Emma concordou. "Ela nunca quis me machucar. Eu escolhi libertá-la da prisão. Desculpe ter feito você se preocupar, mas não estou arrependida em te desobedecer", ela lançou um olhar desafiante para o pai. "O que você fez com ela, papai, foi desumano."

"Então foi Fiona...", o Rei engoliu seco, "que matou sua mãe."

"Sim", ela afirmou.

"E agora ela está morta e Gold, que antes foi meu querido amigo está morto e o Sir. Killian está desaparecido?"

"Tudo isso está certo", Emma ficou firme enquanto percebia que o pai estava tentando processar tudo.