Chamando ajuda!

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 Boa noite!

Iria postar ontem a noite ( depois do jogo, é clara :D ), mas minha sinusite estava atacada. Hoje estou melhor rs

Bom, bora pro cap?



Olhos verdes olharam inexpressivamente para ela. Fiona alisou o queixo da Princesa com seu dedo e soltou um sorriso profundo. Chegando mais perto, a mulher enterrou o nariz no cabelo dela e inspirou seu cheiro profundamente.


"Emma, me beije", ela disse com calma.


A garota obedeceu e Fiona permitiu que seus olhos se fechassem devagar, saboreando a textura dos lábios delicados dela. Fazia tempo que ela não ficava com uma mulher e ela sentia saudade da intimidade do contato. Suas mãos, que estavam no cabelo de Emma começaram a percorrer seu corpo assim que ela aprofundava o beijo. Assim que chegaram perto dos seios da Princesa, uma luz branca disparou e Fiona tirou rápido as mãos, gritando de dor.


"O que é isso?", a bruxa olhou para os arranhões vermelhos em suas palmas.


Emma permanecia calada, sua postura a mesma desde que Fiona a trouxe de seus aposentos. Com olhos vazios, ela olhava ao léu enquanto Fiona andava pelo quarto, examinando sua pele arranhada. A bruxa murmurava várias palavras, alternando seu olhar para suas mãos e para Emma. Finalmente, ela parou e olhou para a Princesa.


"Ah, eu esqueci.", ela bateu o dedo em seu lábio superior pensando. "A sua... pequena conexão com a Rainha preveniu que eu pegasse o que eu queria. Muito inconveniente, mas eu posso trabalhar ao redor. Nós ainda podemos nos beijar sem interferência".Ela segurou firme o queixo de Emma, suas unhas cortando a pele dela. "Mas eu cansei disso. É hora de praticar mágica. Nós devemos estar preparadas, minha querida, pra quando Regina vier."


Fiona a soltou e saiu balançando os quadris chamando a jovem com seu dedo indicador. "Venha comigo. Eu tenho que aproveitar o melhor de sua magia."Cegamente, Emma a seguiu.


 SQ


Regina grunhiu ao perceber outro homem a encarando de seu cavalo. Como Neal previu, nenhum dos homens questionou sua presença repentina entre eles. Infelizmente, ela achava que isso ocorreu só porque eles ficavam secando seu corpo. Ela endireitou sua postura e continuou a andar, feliz que sua natureza animal assustava os cavalos e eles cavalgavam mais à frente dela. Com nada mais do que seus pensamentos como companhia, ela se sentiu melancólica outra vez. O sentimento de culpa encheu seu ser. Era sua culpa que Emma tinha sido capturada por Fiona. Sua culpa por se fechar quando a jovem precisava mais dela, sua culpa em abandonar Emma em um momento de fraqueza. A culpa por Emma aumentou ao pensar que não esteve ao lado de seu quando ele precisou. Ela perdeu muito tempo da vida dele por causa de suas decisões estúpidas. Remorso virou raiva de si mesma. Ela era uma Rainha. E os dois momentos mais decisivos em sua vida, mostravam como ela era fraca e egoísta. Regina balançou a cabeça, tentando espantar a depressão. Em poucos dias ela estaria de novo com Emma e seu filho, e ela se explicaria e se desculparia. O resto de sua vida seria apenas para fazer a vida deles cheias de felicidade e amor. Sua determinação e desejo de libertar os dois, fez com que ela mantivesse sua postura firme. Depois de algumas horas andando em silêncio, Neal instruiu que eles parassem quando ele viu água. Enquanto os cavalos descansavam, os homens sutilmente se acotovelavam, todos encarando a mulher de cabelos escuros que estava distante do grupo. Um dos soldados inchou o peito e foi com confiança foi em direção à mulher enigmática, encorajado pelos aplausos abafados de seus companheiros.

A Marca do Dragão.Where stories live. Discover now