• Everything we shouldn't do is better • (COMPLETO)

Capítulo 149

I 600 comentários I

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Mariana P.O.V

I Dois anos depois I

Isis me disse que o Rafa está em reunião, e faz vinte minutos que estou na sua sala à sua espera para o surpreender. O meu vestido é florido, soltinho, perfeito para o verão que está castigando a nossa cidade nessa estação. Além da surpresa da minha presença aqui, eu decidi não usar roupas íntimas para essa visita e depois do sexo louco que tivemos essa manhã, eu o aticei para voltar para casa pronto para mais rounds como aquele que tivemos na nossa cama e na ilha da cozinha.

Limpo a sua mesa, guardo tudo nas gavetas porque eu sei que quando ele está fogoso, não pensa e joga tudo para o chão sem se preocupar com o que for. Para não termos problemas com projetos rasgados ou alguma coisa quebrada, deixo a sua mesa pronta para a ação que teremos no instante que ele adentrar a sua sala. 

Me acomodo na sua cadeira de couro e aprecio a sua nova sala. Há um ano eles decidirem comprar um terreno e construir a construtora com uma arquitetura mais moderna e com mais espaço. Com o sucesso que fazem desde o início, com esse novo prédio eles abriram mais vagas de emprego para vários cargos. Fizeram novas parcerias com outras empresas, e não tem nada melhor do que ver o trabalho suado deles dar frutos incríveis. 

Ele não ia trabalhar hoje, mas houve uma emergência em um projeto e um dos novos engenheiros pediu que o Rafa viesse o ajudar com tudo. Foi difícil o deixar sair da nossa casa porque tínhamos planejado passar o dia na cama, assistindo qualquer coisa, nos amando e comendo quando a fome viesse. Decidi vir o surpreender, e admitir que não aguentei de saudade, que eu não consigo ficar longe do meu gostoso e que o meu corpo clama pelo dele o tempo todo. 

Sinto a minha boceta se lubrificar ainda mais porque a sua sala possui o seu cheiro. Na sua mesa possuía um porta retrato digital com fotos nossas e outras apenas minhas que eu nem sei quando ele tirou. Minha mão treme, louca para me tocar aqui e agora. E fraca com sou, me estimulo por cima do tecido fino do vestido. Mordo meu lábio mesmo sabendo que a sala é à prova de som. 

Paro o movimento dos meus dedos quando ouço a tranca eletrônica da sua sala soar baixo. Cruzo as minhas pernas ainda sentada na sua cadeira, e o vejo entrar com os olhos focados no papel que segura na mão livre. Assim que empurra a porta, e a trava soa, ele se vira na minha direção, e eleva os olhos, me encontrando sorrindo para ele. 

Seu corpo é bem coberto pelo terno que escolhi mais cedo, e seus fios ainda estão penteados como fiz com o gel. Seu corpo largo me faz salivar como uma ninfomaníaca que sou por ele. Seu sorriso é largo ao me ver, e me apresso a ficar de pé, e o encontrar no meio da sua sala. 

- Surpresa! - digo depois de molhar os meus lábios cobertos pelo batom vinho. 

Sua risada é rápida antes de envolver a minha cintura e me trazer para o alto da sua altura. Entendo o recado, e enrosco as minhas pernas ao redor dele, me firmando no seu colo. Toco um lado do seu rosto, e colo as nossas bocas em um beijo molhado de saudade. Enquanto a sua outra mão segura um papel, a outra me segura com firmeza, me causando borboletas no estômago. 

Quando eu pretendia desacelerar o nosso beijo, ele tomba a cabeça para o lado, enfiando mais da sua língua na minha boca, me preenchendo com ela, arrancando um gemido manhoso do ato inesperado. Retribuo o beijo, usando mais saliva como ele, causando mais estalos no nosso ato. Seus passos são certos até a sua mesa, onde me deixa sentada.