Acertando as pontas

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Boa tarde! Tudo bem com vocês? Eu espero que sim!!

Trago o penúltimo capítulo desse neném pra vocês (é não tô pronta também) e eu espero que vocês gostem de como as coisas foram encaminhadas até aqui.
Já quero começar a agradecer vocês por estarem aqui, por lerem, comentarem e se envolverem. Essa foi a minha primeira fic SQ, então obrigada pela ótima recepção que me deram... Com certeza voltarei com mais outras!!

Bom, deixarei as despedidas mesmo para o final da semana, quando voltarei com o derradeiro.

Tenham uma ótima leitura!

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Regina 

Não saberia dizer em que momento havia pegado no sono, mas ter ficado tão aconchegada a Emma, somado aos últimos acontecimentos e o fato de que não tínhamos descansando entre as viagens, me fez simplesmente apagar. Só fui despertada por alguns beijos castos de Emma em minha testa e sua voz me chamando baixinho. 

— Chegamos, querida! — abri os olhos devagar, enquanto tentava me acostumar com a claridade. Me ajeitei no banco e olhei pela janela, constatando que estávamos em frente ao portão da minha casa. Olhei para frente e encontrei os olhos de David através do retrovisor. 

— Qualquer coisa me liga! — a voz do meu irmão saiu baixa, mas carregada de preocupação, eu apenas assenti em concordância. 

— Obrigada! — falei, chamando a atenção também de Ruby. 

— Não precisa agradecer, Regina! Somos família agora e família serve para essas coisas — por mais que sua voz estivesse mais calma, era nítido em seus olhos que ela ainda estava bastante abalada. 

— Eu te ligo pela manhã, Chapeuzinho! — Emma deixou um beijo em sua bochecha e se virou para David — Diga para a Murray cuidar bem da minha irmã, caso contrário eu terei que visitá-la para termos uma séria conversa. Ela não irá gostar!  — nos despedimos como pudemos e logo estávamos adentrando o portão.

Emma segurou forte em minha mão, deixando claro que não me deixaria sozinha em nenhum momento. Caminhamos até a porta e eu a destranquei, passando na frente e tendo Emma logo atrás. Estava tudo calmo e silencioso demais, como normalmente era, mas naquele dia eu esperava ouvir passos e vozes de criança ou choro de bebê. Olhei o relógio para conferir as horas e constatei que já estava tarde. Isso explicava o silêncio. 

— Eu sei que foi um dia cansativo e que você deve estar sem apetite, mas vamos comer alguma coisa. Passamos o dia inteiro sem nos alimentarmos direito e eu não quero que a gente passe mal por conta disso — apenas assenti e deixei ela me conduzir até a cozinha. Quando chegamos lá, me sentei em uma das banquetas e Emma pegou algumas frutas e as cortou, preparando uma salada rápida para comermos — Aqui, do jeito que você gosta. 

— E você sabe o jeito que gosto? — ela deu de ombros antes de me responder. 

— Você me falou uma vez e eu guardei a informação, só isso — sorri em sua direção e ela retribuiu o gesto. 

— Estamos conhecendo muito uma da outra e nem estamos percebendo isso — comentei, vendo-a concordar em seguida. Ouvimos alguns passos na escada e apenas esperamos minha irmã aparecer. 

— Que bom que chegaram! Estava preocupada! — veio até mim e me abraçou de lado, deixando um beijo em minha cabeça em seguida.

— Me desculpe por não te avisar, Zel! As coisas aconteceram rápido demais e eu dormi a viagem inteira de volta — pontuei. 

Entre Tubos de Ensaioحيث تعيش القصص. اكتشف الآن