Capitulo LXXIII

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Dizem que quando você está desesperado faz de tudo por alívio, alguns cantam, dançam, gritam e pedem perdão ou clemência para Deus ou para quem está com o poder de decidir suas vidas na mão, é isso que eu escutei de Sammy durante todo o caminho de...

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Dizem que quando você está desesperado faz de tudo por alívio, alguns cantam, dançam, gritam e pedem perdão ou clemência para Deus ou para quem está com o poder de decidir suas vidas na mão, é isso que eu escutei de Sammy durante todo o caminho de volta, ela chorava ao mesmo tempo que tentava falar, os olhos não paravam de se intercalar entre mim e a cabeça de seu irmão ao meu lado, Sabina mandava o tempo todo ela calar a boca e Krys muitas vezes teve que pedir para a mexicana ter calma e sabedoria.

Sabina tinha o sangue quente, assim como o de todos nós, porém ainda faltava saber deixar essa ira e raiva fazer com que seus músculos adormecessem, ficassem em uma inércia que confundia o adversário, era como uma cobra, que hipnotiza a sua vítima, cópia seus movimento e a atrai para o seu poder, em um piscar de olhos o bote acontece, deveríamos ser sempre a cobra, e nunca mais a vítima, eu repassei tudo o que aconteceu em minha mente, criando um alfabeto de planos, chega de ser surpreendido, eu deveria orquestrar o plano, se antes eu tinha sede de sangue, agora eu queria ter todo um banquete com a alma deles.

Assim que eu chego finalmente em casa consigo respirar, Any estava grudada a mim, como se a qualquer momento eu fosse sumir novamente, e meu coração reconhece esse sentimento, eu senti esse desespero, eu quase explodi o mundo quando soube tudo que aconteceu, todas as noites que ela chorou, as crises de ansiedade, o vômito, os insultos que teve que ouvir, Any nasceu para ser uma rainha e eu iria enfiar isso na mente de cada um que não a respeitasse, ela governaria tudo ao meu lado, a onde era o seu lugar para sempre, ninguém iria mais ferir ela, ou se não conheceria uma fúria pior do que a minha, a fúria que vinha dela.

Depois de jantarmos em silêncio vou até meu quarto e finalmente tomo um banho digno, quando eu deito em nossa cama sinto todo o meu corpo finalmente relaxar, o cheiro de Any fica mais intenso quando ela aparece na porta com uma camisola de seda branca, que contrasta fortemente com a cor da sua pele brilhante, ela vem até mim e se senta em minhas pernas, cuidando de todos os machucados e fazendo uma massagem deliciosa, mas seus olhos se enchem de lágrimas quando me olha.

— Já passou, princesa . Estou aqui de novo, como sempre vou estar — Beijei sua cabeça, sentindo seu cheiro limpo e doce —.

— Você podia estar morto. Me fizeram acreditar que estava morto - ela disse com
o rosto contra o meu peito -.

—Mas não estou. Estou aqui, agora. Vivo.

Puxei seu rosto para cima, limpando suas lágrimas, sem coragem de fazer qualquer coisa com ela naquele estado em que me
encontrava, mas, inevitavelmente, sentindo
meu corpo demonstrar toda a falta que sentia dela. Principalmente meu pau, eu e ela funcionávamos como uma bomba nuclear, precisávamos um do outro, explodíamos enquanto estávamos juntos, o contato com seu pele macia, o gosto doce dos seus beijos, o cheiro que invadia a minha alma, eu me sentia em paz estando perto dela, e me sentia a porra de um rei dentro dela, nesse minuto nós dois só precisávamos sentir que os dois estávamos vivos, respirando, pulsando um pelo outro, eu sei que existe pessoas que não vão nos entender, mas é porque ainda não provaram um amor tão forte quanto o nosso.

Angel- Beauany Fic Where stories live. Discover now