3 -Lorde Devil

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"Dinheiro nenhum é capaz de subverter os princípios morais de uma mulher determinada".

Lady Joan Morrison

Do outro lado do oceano, Matthew Morrison, o duque de Hereford, leu a carta que Joan Morrison deixou sobre a cama de seus aposentos e, ironicamente, soltou um grito raivoso:

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Do outro lado do oceano, Matthew Morrison, o duque de Hereford, leu a carta que Joan Morrison deixou sobre a cama de seus aposentos e, ironicamente, soltou um grito raivoso:

— JOAN MORRISON, EU VOU TE MATAR!

Em resumo, a carta dizia que a irmã tinha fugido, pois não pretendia, em hipótese alguma, debutar e sequer sabia quando ou se retornaria a Londres.

Matt, após ler e reler por inúmeras vezes aquela carta, sorveu uma boa dose de uísque e então pediu para que Anastácia, sua esposa, o acompanhasse até o escritório, pois teria de dividir com ela aquela notícia perturbadora.

Any, cuja barriga da gravidez estava aparente, adentrou no cômodo com um semblante de cansaço, sentou-se na cadeira a frente do esposo e ficou com muita inveja ao vê-lo sorver a bebida que era a sua favorita. Por um instante, detestou estar grávida, embora estivesse muito feliz com a criança que crescia em seu ventre.

— Você precisa ler isso, minha linda. — O duque entregou a terrível carta à esposa.

Any leu as palavras com muita atenção e esboçou um curto sorriso de canto ao finalizar a leitura, deixando o marido perplexo.

— Não acredito que está sorrindo, Anastácia! Isso é um caos! Joan fugiu desacompanhada! — Percorreu as mãos pelo cabelo escuro em um gesto de nervosismo. — O que vou dizer a minha mãe? Meu Deus, preciso trazer Joan de volta!

Lady Morrison, encostou as costas no assento e analisou o marido com muita seriedade.

— Não seja hipócrita, Vossa Graça. Esqueceu-se de que doze anos antes você fugiu comigo para o Oriente, pois eu, assim como sua irmã, não desejava debutar? Não a trará de volta contra a vontade dela, eu não permitirei que a force a permanecer em Londres, quando ela desejou partir.

— ELA VIAJOU SOZINHA, ANASTÁCIA! SOZINHA! — esbravejou indignado.

— Eu teria feito o mesmo. Iria para o Oriente com ou sem você. Joan deve ter planejado tudo com muito cuidado. Não é do feito dela agir impulsivamente. Acredito que está bem e assim permanecerá.

Matthew sentou-se na cadeira, tentando organizar os pensamentos, embora desejasse sair à caça da irmã e trazê-la de volta a qualquer custo.

— Eu me preocupo com minha irmã, Any. Joan é mulher e esse mundo é muito cruel. Não quero que ela sofra. Queria poder a manter por perto e assim protegê-la de tudo. O que eu poderei fazer por Jô se ela estiver tão longe. Estou aterrorizado.

Any que se compadeceu da angústia do marido, levantou-se da cadeira e o abraçou.

— Matt, sei que se preocupa com Joan, eu também me preocupo . Contudo, é necessário deixá-la partir, viver a vida conforme as escolhas dela. Joan jamais te perdoará se a privar da liberdade de escolher onde deseja estar. Amar, também é deixar livre. É aceitar que estar longe não significa esquecer ou deixar de se importar. Devemos respeitar a decisão de Joan.

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