Maktub | L7NNON.

vigésimo oitavo capítulo.

Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — NITERÓI, RJ.

— VÓ, CHEGOU O LANCHE. — Lennon gritou e minha vó apareceu.

— Pegou a mania da Giovanna? — olhei pra ela confusa e o Lennon fez o mesmo. —  A mania de ficar me gritando.

Lennon gargalhou e assentiu, ela sentou no chão mas do outro lado da mesinha da sala.

— E você tá mais calma, meu amor?

Quando minha vó chegou em casa, contei pra ela o que tinha acontecido, e ela me acolheu como sempre.

— Tô sim, vó.

— Preta, bora fazer a tua inscrição pro concurso. — ele fala me cutucando.

— Eu já comecei, mas não terminei. — ele assentiu.

— Depois termina então. — minha vó fala.

A campainha tocou e eu estranhei já que a gente não tava esperando ninguém.

— Deixa que eu vou. — levantei e abri a porta. — Ah não acredito. — dei risada junto deles.

Era a Bruna, o Léo, o Martins, cada um segurando alguma coisa.

— Trouxemos comida. — Martins fala me abraçando e entra. — Visão Lennin, oi vó.

Dei risada da intimidade dele com minha vó sem nem conhecer ela.

— Oi, tudo bem? — minha vó fala abraçando ele.

— Fala cunhada. — o Léo me abraçou.

— Oi vida. — a Bruna me abraça apertado. — O Lennon me contou, amiga tô contigo, independente de qualquer coisa.

— Eu sei meu amor, te amo e obrigada.

Eles entraram e eu sentei do lado do Lennon de novo.

— Eu comentei com tua vó se era uma boa chamar eles pra tu distrair a mente, ela concordou e eu chamei.

Sorri pra ele e selei nossos lábios.

— Obrigada. — ele riu e me abraçou.

— Pode parar de namorico vocês dois, bora comer. — Martins fala tacando uma bolinha de guardanapo na gente.

— Ah meu filho, esses dois só vivem assim. — minha vó fala.

— Expulsa esse moleque da tua casa vó. — o Léo fala.

— Que intimidade é essa chamando MINHA vó, de vó.

— A vó é NOSSA, tem essa de MINHA não. — o Léo fala e eu faço careta pra ele.

— Visão Giogio, no show de sábado tu vai? — Martins perguntou e eu assenti. — Esquece, nós vai quebrar tudo lá. Fiquei um camarote pra nós, vai ter outros show lá e tal.

— Tô dentro. — levanto a mão e faço um toque com ele.

— Só vai dá nós. — ele levantou dançando e eu não segurei a risada.

— Pera aí. — Léo falou pegando o controle, colocou um funk dos antigos e começou a dançar com o Martins e minha vó.

— É bom vê ela assim, né? — ouvi a Bruna falando baixo, mas não olhei.

— É mesmo, tô até aliviado só de vê ela assim. Vê ela do jeito que ela tava antes é doideira. — o Lennon respondeu.

— Obrigada por cuidar dela, sério, fico muito feliz e aliviada em saber que ela tem você. — escutei ela fungar.