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*Ponto de vista da Gwen*

Acordo suando com a visão que tive, Finney estava batendo desesperado em uma porta pedindo por socorro. Saí rápido de minha cama, estava noite, mas mesmo assim eu peguei minha bicicleta para ir atrás de Finn.

Comecei a pedalar nas ruas perto da minha casa, eu pedalava e pedalava mas não conseguia ver nenhuma porta igual como era a do meu sonho.

Decidi ir para casa, hoje iria ter aula, e eu estava de madrugada na rua procurando uma porta específica. Com certeza meu pai diria que é loucura.

*Ponto de vista da Emma*

Eu não aguentava mais ficar aqui, não lembro se já estou aqui há horas, dias, meses... Não existe como saber o tempo aqui. Mas a algum tempo atrás, eu acordei com algum tipo de sonho, mas não parecia um sonho.

Parecia mais um tipo de conselho, uma dica, através de minha mente. Era estranho, era uma... visão? Não conseguia identificar aquilo.

Nesse tipo de sonho estranho, aparecia um garoto com um telefone preto na mão, parecia até o que tinha no outro cativeiro. Ele largou o telefone, e correu até o chão, ele tirou algum azulejo do chão e começou cavar.
Nesse sonho, não aprecia quem era esse garoto, apenas cabelos loiros, que pareciam... o de Finney?

Agora tudo faz sentido, Finney e o telefone no cativeiro. Mas quando eu estava acordando, a imagem ficou focada em um chão branco, mas o chão estava cheio de sujeiras.

Repensando nessa dica, tudo faz mais sentido. Só preciso saber o que era o chão, me levantei da cama de solteiro que tinha no meu cativeiro e fui pensar mais um pouco.

Olhei para baixo, e BINGO. Onde eu estava era um chão branco, mas ele fica disfarçado pela sujeira. Olhei ao redor de mim, quero entender de onde era aquele campo de visão. Porque ele não focava em todo chão, apenas em uma parte.

Era perto das paredes então só pode ser em uma das quatro aqui. Fui para frente, não tinha nada. Eu precisava ver onde tinha uma lajota solta também. Empurrei a cama para frente para ver se tinha atrás dela, não tem.

Falta a parede à minha direita e a esquerda, fiquei na frente de minha cama. Posicionei meus braços em forma de cruz, deixando meu braço esquerdo para a esquerda e o direito para a direita. Fui a parede à minha esquerda, me agachei e apalpei o chão. Realmente tinha uma lajota solta, puxei ela e comecei a cavar.

Estava funcionado, fiquei esperançosa de que iria dar certo. Um buraco enorme se formou, depois do que eu acredito ser horas cavando, o buraco estava muito fundo. Acredito que em mais alguns dias ele iria leva-lô para algum lugar, outra sala...

Toda a terra que eu ia tirando, eu colocava no vaso sanitário e dava descarga. Assim caso o sequeatrador entre não iria conseguir ver o que eu estava fazendo, para tapar o buraco foi simples, coloquei a cama em frente a ele. O sequestrador não iria me perguntar, o por quê eu estava trocando a cama de lugar?

Depois que movi a cama, escutei chaves abrindo a porta. Rapidamente me deitei a cama fingindo que eu estava a dormir.
A porta abriu:

- Eu sei que não está dormindo.
Escutei a voz atrás de mim.Fiquei imóvel ainda, sem me mover.
- Eu vim trazer seu café da manhã.
Ele falou.
Me levantei e peguei a bandeja no chão, levando até minha cama.
- Boa refeição.
Ele disse saindo.

Quando a porta bateu, ela acabou não ficando trancada. Fui até ela e abri deixando entreaberta, não queria arriscar minha morte. Nunca se sabe se isso foi proposital para eu ir até ele. Quis ficar ali, não sai por medo.

* Ponto de vista do Finney*

A dica de Bruce não foi tão útil, preciso fazer alguma coisa para sair daqui. O que eu faço? Tem como sair?
A porta abriu, me levantei. Era ele.

- Qual seu nome?
Ele questionou.
- É Taylor, Taylor Mullen.
Menti a ele.
- Ah... Você não me engana, Finn.
Ele lançou um jornal em mim. Nele tinha meu rosto e meu nome completo.
- Eu estava começando a gostar de você , Blake.
Ele sai deixando a porta fechada, mas não trancada. Me levantei e fui até a porta.

Escuto do telefone tocar. Saí da frente da porta e atendi.

- Alô?
- Oi...
Ele disse.
- Bruce?
Perguntei para a pessoa ao outro lado da linha.
- Eu não conheço nenhum Bruce.
Falou.
- Ele joga basebol.
Disse tentando fazer a pessoa descobrir quem era.
- Não jogamos Basebol aqui, Finn.

Não é Bruce? Não reconheço essa voz...

- Quem é?
- Não lembro o meu nome, só sei que eu era um jornaleiro.
Ele respondeu.
- Billy? O jornaleiro?
Eu falei.
- Já disse, não lembro meu nome. Eu era um jornaleiro. Não vá lá para cima.
- Por quê?
Eu disse curioso.
- Ele está te esperando com um cinto, ele quer brincar de menino levado com você. Ele não disse que você pode sair, então se você sair ele vai te bater. Isso dói muito, garoto. Todos nós acabamos subindo...
Ele tirou minha dúvida.

- Tá bom, obrigado.

Depois de dizer isso, ele apenas desligou.
- Alô?
Não...

Que droga! Me deito novamente pensando, e pensando. O telefone novamente toca. Pego ele rápido.

- Oi?
- Oi...
Responde.
- Billy?
Pergunto.
- Jornaleiro...
- Ok, certo jornaleiro.
Concordo.
- Olhe para o chão, você irá ver que tem um azulejo solto. Puxe ele, e comece a cavar.
Ele deu a dica.
- Obrigado jornaleiro.
Falei agradecido. Ele desligou.

Fui até o chão, puxei o azulejo e comecei a cavar. Fiquei por muito tempo, apenas cavando. Ele iria levar para algum lugar, eu sei. Parecia que eu via alguma coisa embaixo de mim.

Decidi continuar a cavar, tenho certeza que tem alguma coisa aqui.

* Ponto da vista da Emma*

Quando eu acabei a ficar onde estava e não sair. Eu fui novamente até o buraco e continuei a escavação, tinha que ser um pouco mais rápida. Agora com a porta aberta ele pode entrar a qualquer momento, e não vou saber antes porque não vai ter os barulhos da chave.

Comecei a sentir uma coisa, era diferente. Parecia alguma coisa oca, como se estivesse quase no final. Desesperadamente continuei o trabalho sentindo que estava quase lá.

Eu ouvia barulhos de terra se movendo, aproximei meu ouvido e parecia ser alguém movendo ela. Dei chutes na terra oca, para ver se iria mais rápido. Faltava apenas mais um pouco e escutei uma palavra.

- Tem alguém aí?
Um voz masculina perguntou.
- Oi? -Eu respondi
- Emma?

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𝑮𝒆𝒏𝒕𝒆! 𝑺𝒆́𝒓𝒊𝒐, 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒄̧𝒂̄𝒐, 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒐𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒂𝒔 350 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂𝒔! 𝑷𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒐 𝒅𝒂 𝒂𝒋𝒖𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒄𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂.
𝑻𝒂𝒍𝒗𝒆𝒛 𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂̄ 𝒏𝒂̄𝒐 𝒕𝒆𝒏𝒉𝒂 𝒄𝒂𝒑, 𝒑𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒆𝒏𝒉𝒐 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒂𝒔 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂𝒔 𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒐 𝒐𝒓𝒈𝒂𝒏𝒊𝒛𝒂𝒓 𝒆𝒍𝒂𝒔.
𝑽𝒐𝒕𝒆𝒎 𝒑𝒐𝒓 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓!

𝕂𝕚𝕤𝕤𝕖𝕤.
𝔸𝕥𝕖𝕟𝕒

𝐒𝐮𝐫𝐯𝐢𝐯𝐞; 𝐅𝐢𝐧𝐧𝐞𝐲 𝐁𝐥𝐚𝐤𝐞Where stories live. Discover now