Capítulo 34 - Amor

1.7K 243 228
                                    

Regina Mills Swan | Point of View




Ele não esboçava reação, só nos analisava muito enquanto falávamos. Somente quando Emma mostrou o áudio a ele, sua expressão suavizou radicalmente.

— Que mulher é essa... não pode ser. – Ele disse entrando em desespero na nossa frente, segurava os cabelos enquanto esbravejava. Do nada ele sorriu. — E sabem o que é mais imbecil? Eu ter escolhido ela ao invés de uma moça mais jovem por medo delas se interessarem só pela minha grana. – Ele negou e colocou as mãos na cintura.

Eu sei que é cruel e uma difícil novidade, mas ela bateu na minha filha e agora quero conversar com ela. Ela quase a matou.

Ela quase matou a própria filha também? Nossa... me casei com satã.

— Meio isso. – Emma me repreendeu.

Bom... depois dessa eu nem posso deixa-la aqui em casa, não quero me encrencar com a polícia e muito menos me meter com o Sr Zor-El, ele pode me destruir com apenas uma ligação.

Ele saiu dali, visivelmente abalado e falou algo aos seguranças.

Depois de um tempo, a mulher que me desperta o meu pior, atravessava o jardim, ela estava irritadíssima, mas nem esperei ela falar nada para socar seu rosto e a fazer cair no chão em total confusão.

Nem demorou muito e Emma a levantou pelos cabelos, a encarando bem no rosto.

— Falei para ficar longe dela. – Ela cuspiu no rosto da mesma e a fez cair novamente com outro puxão em seu cabelo, acertou um chute em seu rosto e me aproximei para ajudá-la, só saímos de cima dela quando os seguranças nos retiraram.

Depois nos ligamos que aqueles seguranças não eram do marido dela, e sim os do senhor Zor-El.

— Vejo que encontraram essa víbora. – Ele apareceu entre eles. — Você está bem, minha filha? – Ele perguntou e eu assenti. — Não pode se esforçar deste jeito.

Ela mereceu cada desgaste. – O encarei. — Como sabia?

Kara ficou preocupada e segui vocês. – Ele olhou a mulher no chão. — Que belo trabalho, sorte que elas chegaram primeiro a você. Eu a mataria, mas não vale a pena, quero você sofrendo assim... no chão.

Velho imundo. – Ele chutou terra em seu rosto.

Shiu... – Ele se abaixou e o segurança colocou o casaco contra meus ombros e o que estava com Emma fez isso com ela. — Cobras não falam, elas ficam rastejando um pouco entre as pessoas de bem, sugando e tentando elas, mas depois caem. Morrem na terra fria da solidão. Não leu a bíblia, sua profana? Nem imagina os castigos que a esperam... na cadeia ninguém vai ter pena de uma pessoa que abandonou e depois tentou matar a própria filha... como elas sabem? Um amigo meu já espalhou toda sua história por lá. E você vai mofar na cadeia, são muitos crimes... e graças a minha neta, eu tenho provas... essas que o seu marido já autorizou serem usadas. Pensou que ia ser uma gravação inútil? Ele está tão indignado quanto nós e você vai ter que se virar com um defensor público.

Ela tonta no chão, tentou bater nele, mas os seguranças foram mais rápidos e a prenderam.

Ele nos retirou dali, não falamos durante a viagem toda.

Isso pode ficar entre nós? – Emma falou quando chegamos ao hospital.

Vai ficar, vamos nos preocupar com a mamãe pugilista aqui. – Eu sorri e ele segurou meu ombro, ficamos ali até meu médico chegar e me dar aquela bronca, mesmo que tenha ficado tudo bem.

Lonely Girl - Adaptação KarlenaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora