✿*:・Capítulo 21 - Prenúncio da derrota

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    O ar foi puxado com força para dentro dos pulmões de Lilith, seus olhos arregalados após acordar

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    O ar foi puxado com força para dentro dos pulmões de Lilith, seus olhos arregalados após acordar. Como havia parado na cama durante a noite? Ela não se lembrava.

    Suas mãos agarravam o lençol até torce-lo enquanto se sentava, o olhar trêmulo checando todo o cômodo com cuidado. Tinha sido um sonho novamente?

    Acima do criado mudo estava a pulseira que Suzy levava no braço, com um pequeno recado ao lado: Abra a jóia quando quiser conversar comigo.

    Rapidamente Lilith agarrou aquele objeto e lançou com força do outro lado do quarto, sua respiração ofegante pela frustração que começava a consumi-la. Quem aquela mulher pensava que era para agir daquela forma? Manipulável, estúpida, inútil, digna de pena.

    Seu corpo estremeceu. O que havia feito de errado para ser tratada daquela forma? Ela não podia odiar aquela mulher, a própria tinha dito que a salvara, mas o que eram aquelas idiotices ditas sobre seu pai? Algo estava errado, tinha que estar errado. Lilith não podia dizer que Suzy estava errada, mas estava muito longe de admitir isso para si mesma, até porque, em que momento na vida ela havia feito algo por si só?

— A senhorita já está acordada? — Dana entrou no quarto levando com uma jarra de água morna para que Lilith lavasse o rosto ao acordar.

— Dana, chame Menas — a jovem parou na porta um pouco confusa — os documentos, eu preciso achá-los imediatamente.

— Senhorita, o que aconteceu? — Menas se deparou com Lilith no corredor a caminho de ir vê-la, e se surpreendeu um pouco ao ter sido segurada pelos ombros de repente

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— Senhorita, o que aconteceu? — Menas se deparou com Lilith no corredor a caminho de ir vê-la, e se surpreendeu um pouco ao ter sido segurada pelos ombros de repente. 

— Menas, nem que revire essa mansão de dentro para fora, eu preciso ver os documentos que Levi citou o mais rápido possível, entendeu? — a frase foi dita pausadamente, os olhos ametistas encaravam Menas como se pudessem ver através deles, as mãos que apertavam seu ombro de forma gradativa transmitia de alguma forma um leve desespero, aquilo fez a mulher estremecer.

— Sim, senhorita — Lilith suspirou e seguiu seu caminho para o escritório. 

    Lilith apenas queria confirmar que estava certa, que seu pai não estaria envolvido em qualquer tipo de absurdo que Suzy havia lhe mencionado. Se ela seguisse o julgamento de Menas de que aqueles papéis eram uma faca de dois gumes, significa que haveria algo contra o Marquesado, e se ela olhasse e não tivesse nada a respeito de seu pai, isso indicaria que ele era inocente, certo?

    A força que surgiu em Lilith para lutar a favor do Marquesado fora apenas por causa de seu pai, se não fosse por isso, o que mais ela teria para continuar? Era confuso, doloroso, ela continuava a descobrir coisas que não queria saber.

— Senhorita, eu os encontrei — Menas entrou no escritório com inúmeros papéis em mãos, Lilith que revirava alguma gaveta rapidamente parou e agarrou os documentos da mão de Menas, começando a checá-los no mesmo instante.

    Menas não entendeu ao certo a repentina atitude de Lilith, mas sua intuição levou a entregar os documentos, afinal, a última vez que viu a Marquesa agir dessa maneira, ela tinha demitido todos os serventes da mansão.

    Onde está? onde está?

    Lilith passava os papéis um a um, seu rosto se iluminando com esperança a cada documento que olhava e não tinha menção ao seu pai.

    Mas de repente algo nublou sua mente, a esperança sendo destruída em milhares de pedaços como uma taça de cristal lançada ao penhasco. O que era aquilo que estava vendo? Não poderia ser real, de forma alguma.

    Todo seu corpo parecia fora de controle, seus olhos ardiam como lava para segurar as lágrimas indevidas, era como se fosse uma terrível piada de mal gosto. Era isso que seu pai fazia quando não estava com ela? Que ridículo. Mas ridículo da parte de quem? Dele ou dela por confiar cegamente na pessoa que sempre estava ali para ela? Não foi muito ingênuo de sua parte agir dessa forma?

    Tudo o que estava passando agora, era culpa de seu pai? Lilith apertou com força os documentos em suas mãos antes de lançá-los com força ao chão. Um grito doloroso saiu de sua garganta, a sensação de estar rasgando todo o seu interior, sua cabeça latejava como uma bomba prestes a explodir, um chiado sem fim. Ela ao menos tinha tempo de sofrer?

— Senhorita! Por favor, acalme-se — Menas não sabia se podia se aproximar, a cabeça de Lilith estava virada para o chão fazendo não ser possível ver sua expressão, mas a respiração trêmula e ofegante que emitia era o suficiente para saber.

— Onde está Dana? — Lilith perguntou cerrando seus punhos. Suzy estava certa, ela odiava isso, ela odiava da forma mais amarga possível do fundo de sua alma.

— Perdão? Ah, irei chamá-la imediatamente — Menas a olhou de maneira hesitante antes de sair pela porta. 

    Ela sequer tinha tempo para sentir a dor da mentira? Foi igual com seus tios, e agora iria ser igual com seu pai? Digna de pena, isso realmente encaixava bem consigo agora.

    Lilith iria morrer se continuasse sem fazer nada por culpa de seu pai, que sempre a ensinou a não fazer nada. Não só ela iria sofrer as consequências, mas agora também as duas pessoas que a seguiam, ela não queria ver isso.

    Ela se guiou até a mesa do escritório um passo após o outro, sua mão ainda trêmula procurava o tinteiro em meio a bagunça que havia feito antes que Menas chegasse. 

    Uma carta aos Payne, eu preciso enviar imediatamente. 

 

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