✿*:・Capítulo 11 - Por Trás das Cortinas

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    O sol nascia vividamente no horizonte, seus raios transpassavam as folhas das árvores fazendo-os chegar até a pequena carroça de transporte de feno

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    O sol nascia vividamente no horizonte, seus raios transpassavam as folhas das árvores fazendo-os chegar até a pequena carroça de transporte de feno. Menas voltava para a mansão no controle do cavalo, sua expressão parecia não possuir alma.

    Após se acalmar um pouco e recobrar seus sentidos, Menas foi ao banheiro ao lado do escritório e usou a bacia de água que tinha lá para tirar o sangue que havia espirrado nela, ela trancou o escritório e foi para seu quarto vestir outras roupas.

    Ainda estando de noite ela voltou ao escritório e colocou o corpo de Dian dentro de vários sacos de feno e saiu por trás da mansão com a carruagem, alguns guardas do Marquesado ofereceram ajuda e escolta para ela, já que além de estranho era perigoso sair sozinha.

    Menas negou a ajuda, e disse apenas que era um lote que veio errado e precisava ser devolvido com urgência ou poderia afetar a saúde dos cavalos e como responsável ela deveria ir pessoalmente. 

    Sua partida foi em direção ao território Payne que ficava relativamente perto do Marquesado, o que dividia os dois era uma rachadura enorme no chão que não tinha mais valor mineral. Ali foi o sepultamento de Dian.

    Junto a todos os outros fenos que tinham na carruagem, seu corpo foi jogado precipício abaixo. 

    Se ele ainda estava vivo, agora não tem mais esperança.

— Estou cansada… — Menas colocou a mão em sua cabeça tentando aliviar a dor latejante, ela havia acabado de limpar e arrumar completamente o escritório, parecia que nada tinha se passado no local

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— Estou cansada… — Menas colocou a mão em sua cabeça tentando aliviar a dor latejante, ela havia acabado de limpar e arrumar completamente o escritório, parecia que nada tinha se passado no local.

— O que eu faço? O que eu faço? — o nervosismo que aos poucos ia tomando seu corpo novamente pareceu relaxar um pouco ao lembrar de algo — A gaveta…

    Menas foi em direção a gaveta que ficava em baixo da mesa de escritório, desde que a Marquesa mudou suas atitudes completamente e a chamou para parte da administração nunca havia visto aquela gaveta sendo aberta, nem mesmo pela própria Marquesa, então o que Dian iria querer ali?

    Menas tentou forçar a abertura algumas vezes, mas estava trancada. Ela parou um pouco e olhou ao redor até ver o pequeno abridor de cartas, não ficaria mais fácil forçar com um utensílio?

    Após alguns minutos Menas conseguiu abrir a gaveta e acabou se deparando com inúmeros papéis.

— Que raios…? — aqueles documentos não eram da Marquesa, mas possivelmente de seu pai. Compras de pessoas, ervas ilícitas, contratos de vendas de minérios ilegais, comprovantes de compra de pedras de mana e muitos outros.

— O que o Marquês estava fazendo esse tempo todo? E por que deixar isso tão fácil? — as mãos de Menas tremeluziam com seu espanto, e se não fosse pelas luvas provavelmente teria molhado os papéis com o suor que começou a escorrer de seu corpo. Possuir qualquer coisa relacionada à magia era o mesmo que dizer que estava contra o império. 

Qualquer pessoa que coloque as mãos nisso, pode destruir o Marquesado sem qualquer esforço.

    Mais que isso, havia dois documentos em específico que chamou a atenção de Menas, porque neles estavam carimbados dois brasões muito familiares, da família Marshall e da família Wilton.

Se Dian veio pegar esses documentos é porque ele trabalhava para alguém que sabia da existência deles, Marshall ou Wilton? O Conde possui mais motivos para ser contra a senhorita, mas também é arriscado para o Duque revelar a existência de que patrocinou compras ilegais de pedras mágicas e venenos.

    Menas se jogou na cadeira do escritório com aqueles papéis na sua frente, ela sentia como se uma bigorna tivesse atingido com força sua mente, a dor latejante a impedia de pensar direito. Menas sabia que tinha acabado de se envolver em algo que não deveria.

    Mas o que ela deveria fazer? Contar tudo a sua senhorita? Ela sabia que isso não era possível, Lilith frequentemente ainda falava sobre o antigo Marquês sobre seus feitos com brilho nos olhos, isso era suficiente para Menas saber que Lilith desconhecia a existência desses papéis.

    Se isso fosse à tona, não só a senhorita estaria fadada à morte, mas também todos do Marquesado, tinha que ter uma maneira, ao menos uma brecha que Menas pudesse usar para garantir segurança. Menas sabia que se uma pessoa já estava a procura dessas provas, era porque muito mais já havia começado a se mexer atrás das cortinas.

 Menas sabia que se uma pessoa já estava a procura dessas provas, era porque muito mais já havia começado a se mexer atrás das cortinas

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A Marquesa Da Casa Colaines|✔Where stories live. Discover now