Angel

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👀👀👀

Entrei em meu carro ligeiramente e arranquei, eu nem poderia ir para outro lugar, por causa de meu castigo, porém Kisaki me deixou intrigada, espero que não seja mais
uma de suas brincadeirinhas.

Eu dirigia tão rápido quanto Kisaki em uma fuga, essa convivência com
ele não prestou em nada, assim que dobrei a avenida quase bati em um
carro, sorte que foi quase, pois eu
freei.

Em seguida eu já estava estacionando na frente do condomínio de Kisaki e entrando.- Boa tarde, senhorita. - O porteiro
disse.

- Boa tarde. - Falei entrando e indo
em direção ao elevador e quando
dei-me conta já estava entrando no
apartamento de Kisaki.

-O que aconteceu, porra? - Perguntei.- Eu nem poderia estar aqui. - Me calei ao ver kisaki sentado no sofá com cara de pavor, ele me olhou com uma expressão perdida, o que havia acontecido? - Kisaki? O que aconteceu?- Perguntei mais mansa. Ele molhou os lábios involuntariamente e continuou quieto, comecei a achar. que era mais uma de suas brincadeiras.- Fala, droga. - Exigi impaciente. - Uma criança? Que história é essa, Kisaki? - Pus as mãos na cintura.

- Venha aqui. - Ele disse levantando-se do sofá e indo em direção ao quarto, O segui por aquele corredor longo até chegar até o mesmo. Quando entramos no quarto vi um pequeno volume de baixo das cobertas que estavam na cama e olhei sem entender, Kisaki chegou mais perto e tirou as cobertas com cuidado de cima, levei às mãos á boca incrédula ao ver aquilo.

-O que é isso,Kisaki? - Perguntei.- Quem é essa criança? - Cheguei mais perto da pequena menininha que dormia feito um anjo, como estivesse em sua própria casa e fiquei a observando, ela era linda,
muito linda Kisaki estava parado me observando quase mordendo os dedos de tão nervoso, me deu até vontade de rir, mas meus olhos
voltaram para a garotinha, deveria
ter um ano e meio de idade, mais ou
menos, disso não passava, eu tinha
certeza.

-O que é isso, S/n? Me responde. Um
ET? - Kisaki disse e eu revirei os olhos.

- Sim e veio te abduzir, mas antes parou para dar uma cochilada porque você sabe, a viajem foi longa, não é sempre que se vai para outro
planeta. - Ironizei. - De onde ela veio- Perguntei.

- Não sei, caralho. Apertaram a campainha e quando eu abri a porcaria da porta, tinha essa coisinha de outro mundo parada
na frente. Sozinha. Ela não estava chorando nem nada, só havia ela e uma pequena mala. Eu não sei quem
ela é, S/n. Fechei a porta para ver se
ela ia embora e aí sim ela começou
a chorar, fui obrigado à pega-la. Não
sei o que fazer, porra.

- Calma, Kisaki... Não acredito que você já tirou a vida de pessoas, está
sempre metido em merdas, tem uma
gangue e fica assim por causa de
uma garotinha.

- Sim, S/n. Uma garotinha que eu não
sei de onde saiu.

- Já sei. - Falei. - O porteiro. - Kisaki me olhou e nós deixamos a pequena menina em seu sono e saímos Correndo.

-Hey, Peterson. - Chamei o porteiro e Kisaki vinha logo atrás de mim. - Por acaso você não viu ninguém entrar
aqui com uma garotinha? - perguntei como quem não queria nada.

- Hm... Sim. A senhora Clark do segundo andar com sua filhinha. - Ele disse foleando um jornal.

- Você sempre fica lendo jornal? Ou essas revistas? - Falei apontando para as revistas que estavam em
cima do balcão da portaria.

- Sim. - Ele disse simples.

- Ele não prestou a atenção. - Falei
para Kisaki. - Tem como a gente ter
acesso as câmeras do décimo andar? -perguntei

- Não... - Ele ia dizer algo a mais, porém Kisaki o cortou.

- Tem sim. - Kisaki disse curto e grosso, logo batendo com raiva no balcão, assustando o cara.

- Ok, O-ok. - O porteiro disse com os olhos arregalados.- Venham aqui. - Ele nos chamou para trás daquele balcão, onde havia três telas planas mostrando as imagens de toda a parte interna do condomínios e da frente.

- Décimo andar, isso? - O porteiro pediu confirmação.

- Sim, anda logo com isso. - Kisaki
respondeu rude.

- Seja menos grosso. - O repreendi.

- Você sabe muita bem o que é grosso, - Kisaki disse e o porteiro nos olhou com uma cara estranha, belisquei Kisaki e o mesmo me fuzilou com os olhos depois de gritar um "au".

O porteiro logo localizou o vídeo de
segurança do décimo andar, eu e Kisaki ficamos olhando por um tempo,o vídeo estava desde o início do dia,demoraria muito para chegar ao ponto que queríamos.

- Que horas eram quando ela largou a garota aqui? - Perguntei à Kisaki.

- Foi uns trinta minutos depois que eu cheguei daquela droga de escola,
deveriam ser umas 7:00 pm. - ele disse sério.

- É. Peterson.. Tem como colocar o
vídeo para a gente ver a partir das
6:30 pm. - Pedi.

- Eu disse 7:00 pm. - Ouvi a voz de Kisaki

- É, mas eu não confio em você..-Falei e voltei minha atenção para o porteiro. - Tem como?

- Tem sim. - O Cara disse, - Só um minutinho... hm... Pronto. - Ele saiu e
deixou eu e Kisaki vendo o vídeo.

Apareceu Kisaki chegando no apartamento, o mesmo olhou e
Sorriu. - Até em um vídeo de segurança eu sou lindo. - Ele disse e eu o olhei revirando os olhos. Logo o corredor ficou parado, sem movimento algum,em seguida chegou um vizinho e entrou em seu apartamento, isso já era 6:37 pm. - Olha isso, S/n. - Kisaki disse chegando mais perto da tela. Droga, o que era aquilo? Um homem e uma mulher? Não dava para ver, usava uma capa preta, óculos escuros e capuz. Despediu-se da menina lhe dando um beijo, apertou a campainha do apartamento de Kisaki e saiu Correndo, mas antes olhou para trás novamente, mandando um beijo no ar para a pequena. A garotinha ficou ali, inocente, sem fazer nada, confesso que aquilo me doeu o coração, Kisaki assistia sem expressão alguma.

- Pode tirar. - Gritei para o porteiro que veio e tirouo vídeo, sem
perguntar nada.

-E agora, S/n? -Kisaki tinha a voz cansada. Chegou perto de mim e aconchegou sua cabeça em meu
pescoço,o abracei. Amava quando ele estava nessa forma. Tirando essa máscara de durão. Eu pensei em empurra-lo, pois eu estava muito magoada com suas atitudes ultimamente, sem contar ele ter rasgado minhas roupas, ele só sabia fazer eu me sentir um lixo.

- Calma... - Tentei o acalmar, pois vi que ele realmente estada perdido
e eu nunca havia visto Kisaki assim
antes, tentei tontear a grossa camada de raiva e magoa que tinha em volta de mim por causa de Kisaki, pois vi que ele realmente precisava de mim.

- Não deixaram um bilhete, nem
nada?

- Não vi. - Ele disse afastando-se de mim e passando as mãos nervosamente pelos cabelos os bagunçando, perdi a concentração
o encarando, mas logo voltei ao
normal.

- Você nunca vê nada, impressionante. - Falei. - Vamos de uma vez. - Falei pegando sua mão e o puxando de volta para o elevador.

- Depois que o cara é rude você reclama., - Ele disse bravo quando estávamos dentro do elevador. Eu
tentava não olhá-lo. Voltamos para o apartamento e fui correndo para o quarto ver se a menininha estava bem, ela continuava dormindo.

-A tal mala, Kisaki. Onde está?

- Aqui. - Ele me alcançou. Vasculhei por tudo a fim de achar alguma
justificativa ou coisa do tipo, tirei
todas as roupinhas dela bagunçando
tudo, até que então, encontrei
algo útil, um bilhete para ser mais
específica, peguei o papel e Kisaki
logo o arrancou de minha mão
bruscamente e começou a ler. Ele lia
tudo apreensivo, nunca havia visto
esse Kisaki.

- PUTA QUE PARIU. - Ele gritou e ele gritou e mesmo assim a garotinha não acordou. - Não pode ser... IssO não é verdade porra.

Tirei o bilhete de sua mão e comecei
a ler...

Continua....


Falo nada...
A sociedade ela----
KSJDKSKK

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄,𝐊𝐢𝐬𝐚𝐤𝐢 𝐭𝐞𝐭𝐭𝐚Where stories live. Discover now