I really hate my life

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Opa,como 6 tão??
Desculpa a demora  😰😰


________boa leitura...

- Pai? - Me assustei ao vê-lo.

Onde você estava? - Ele disse com a voz
calma, mas mesmo assim dava para ver que ele estava puto da vida, em nenhum momento ele tirou o jornal de seu rosto.

- E-eu... - Droga, não conseguia dizer
nada.

- Fala,S/n. - Ele gritou, atirando o jornal
longe e vindo em minha direção. Verônica riu.

- Você não vai me dizer onde você
estava? - Ele perguntava me olhando
com certa fúria, chegava a ser doloroso.

- Eu estava... - Pensei. - Na casa de Mari. - Menti legal, ou será que eu deveria dizer que eu estava me envolvendo com um gangster inconsequente e eu estava na casa dele? Não,esquece.

- Ah,na casa de Mari? - Ele disse ainda
desconfiado.

- Óbvio que. ela está mentindo,amor. -
Verônica se pronunciou.

- Cala a boca,vadia.Volta para a sua
esquina. - Gritei.

- Olha o respeito,S/n. - Meu pai me repreendeu. - AS vezes eu acho que
eu fiz algo errado em relação à sua criação. - Ele disse respirando fundo
e aquilo me doeu.

-Mas enfim, ligue para Mari,quero ver se é verdade.- Droga,fodeu a porra toda.mari não estava falando comigo, não sei se ela iria me acobertar, não sei nem se ela iria me atender. Peguei meu celular com as mãos super trêmulas, eu estava mais do que fodida, Kisaki nem precisaria se dar o trabalho de me matar, meu pai já já faria isso. Ele não tirava os olhos de mim em nenhum momento, apenas esperando eu fazer a tal ligação. Liguei, chamou. Mas só chamava mesmo, ela não me atendia.

- Atendeu? - Ele perguntou.

Você ouviu algum "alô"? -o cortei. Liguei novamente, e ela não atendia, liguei mais uma vez e nada. Amém,
Senhor.

- Pai,ela deve estar dormindo. Dê um
tempo, por favor. - Senti um alívio me
percorrer.

- Ligue de novo. - Verônica disse, incrível como ela só queria ferrar com a minha vida.

- Não se meta, mas que droga mesmo.
Disse irritada com tudo.

- Ok, S/n... - Meu pai falou. - Eu vou dormir, estou super cansado, mas
amanhã é outro dia. - Aquilo soou como uma ameaça.

Deitei em minha cama perdida em
pensamentos bons e ruins, eu estava exausta, então adormeci.

....

Mais um dia que eu não estava nem um pouco a fim de enfrentar. Levantei-me quase caindo de tanto sono,e o pior era que aquela escola era turno integral,eu não merecia tudo isso. Fiz minha higiene, vesti-me, peguei minhas coisas as quais eu lembrei que eu havia deixado em algum lugar da sala no terrível dia anterior.

Peguei uma maçã de leve na cozinha,
pois eu não havia tempo e nem pique
para um café da manhã reforçado. Logo lembre-me que meu carro não estava na garagem,estava com Kisaki.

Merda, será que meu pai havia visto?
Claro que havia,até porque ele sempre saía antes de mim, seria mais outra coisa da qual ele me. cobraria à noite. Eu desejava não voltar.
Mas agora a questão era: como eu iria
para a porcaria da escola? Eu Só me
fodo nessa vida,isso, eu poderia ser uma adolescente normal, mas não, parecia que isso não era possível. Depois que eu conheci Kisaki tudo virou do avesso, tudo mesmo.

A escola era longe, realmente longe, só
de carro dava uns 30 minutos, imagina
se eu pegasse um ônibus, chegaria lá em minha formatura. Comecei a caminhar pela rua, pensando numa possibilidade de ir para aquela joça, óbvio que eu ia ter que ir até o apartamento de Kisaki e talvez pegar uma carona com ele, era o jeito. Ouvi o barulho de uma buzina e quase não
acreditei quando vio humilde carro de
Kisaki.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄,𝐊𝐢𝐬𝐚𝐤𝐢 𝐭𝐞𝐭𝐭𝐚Où les histoires vivent. Découvrez maintenant