Capítulo 29. A boate gay

1K 89 458
                                    

   As horas haviam passado mais rápido do que Eva imaginava e ela já havia perdido as contas de quantas doses de tequila já havia bebido enquanto estava ali sentada e ela resolveu parar quando percebeu que não estava sentindo o chão debaixo de seu...

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


As horas haviam passado mais rápido do que Eva imaginava e ela já havia perdido as contas de quantas doses de tequila já havia bebido enquanto estava ali sentada e ela resolveu parar quando percebeu que não estava sentindo o chão debaixo de seus pés.

    Samantha estava ocupada demais paquerando uma mulher de cabelos rosa e cheia de tatuagens do outro lado da boate. Depois de se recuperar e perceber que estava novamente no controle de suas pernas, Eva se dirigiu até a entrada da boate onde havia um pátio aberto. Se encostando na parede, Eva puxou um cigarro de sua bolsa e o colocou na boca e logo em seguida pegando o isqueiro o acendendo.

O vento forte batia contra o rosto da loira fazendo o seu nariz congelar e seus pelos arrepiarem. Soltando a fumaça devagar, Eva fechou os olhos tentando aproveitar a sensação de estar parcialmente sóbria já que aquele frio parecia estar evaporando cada gota de álcool do seu corpo.

— Tem fogo? — Abrindo os olhos, Eva notou um rapaz alto na sua frente que tinha um cigarro entre os dois dedos.

— Tenho. — Eva respondeu pegando o isqueiro e acendendo com agilidade o cigarro do homem que agradeceu.

    O rapaz deu uma tragada e soltou a fumaça devagar encarando Eva como se tivesse pensando em dizer algo.

— Algum problema? — Eva perguntou e o rapaz riu sem graça.

— Desculpe. É que eu notei você na pista de dança e não te vi flertando com nenhuma mulher a noite toda. — O rapaz disse e Eva pareceu surpresa.

— Eu não sou lésbica. Só estou acompanhando uma amiga. — Respondeu.

— Ufa. Isso é um alívio. — O rapaz suspirou e Eva estreitou os olhos desconfiada.

— Não sabia que homens heteros frequentavam esse tipo de lugar. — Eva disse em um certo tom de deboche.

— Sou bissexual. — Respondeu e Eva o olhou de cima a baixo como se tivesse o analisando para saber se fazia o seu tipo. — Me chamo Richard.

— Eva. — Disse colocando o cigarro nos lábios sem quebrar o contato visual com o homem na sua frente.

— O que te trás a um lugar como esse, Eva? — Richard perguntou apoiando o braço direito na parede onde Eva estava encostada.

— Curiosidade talvez? — Eva disse dando de ombros. — Mas ai minha amiga me trocou por uma garota tatuada.

— Isso é terrível. — Richard disse com o cigarro na boca.

— Mas eu não estou sozinha. Estou com você. — Eva disse com um sorriso malicioso nos lábios. — Não é tão terrível assim.

— Quer ir para um lugar mais privado? — Richard perguntou e Eva apenas balançou a cabeça jogando o cigarro no chão. Richard a conduziu até a saída onde havia uma fila de pessoas para entrar na boate. Mesmo tarde da noite aquele lugar era sempre muito requisitado. — Meu carro está logo ali.

✓ COLLATERAL¹  |  SEBASTIAN STAN Where stories live. Discover now