Capítulo 26. Drive in

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— Imaginei. Mia mal dormiu a noite ansiosa com o jogo de tênis. — Celeste disse e então tirou um papel do bolso de trás de sua calça. — Vocês deveriam ir para o parque e aproveitar o resto da noite. Aqui tem ingressos para o cinema que Ian e eu compramos.

— Esse filme não foi lançado há uns 20 anos? — Sebastian disse assim que encarou os ingressos na sua mão.

— O filme é incrível e nada mais patriota do que assistir a Nascido Em 4 De Julho na véspera de 4 de julho. — Celeste disse como se contasse uma piada.

Era ridículo assistir aquele filme naquela data.

— Isso é o que ganhamos por sermos babá? — Sebastian disse debochado e Eva o interrompeu.

— Ignore ele. A Mia foi ótima e sempre que quiser eu posso cuidar dela. — Eva disse tentando amenizar a situação.

— Obrigada, Eva. — Celeste disse. — E irmãozinho, você não deveria ficar de cueca na frente da sua amiga. — Celeste disse para o Sebastian e em seguida para Eva e dando uma piscadela saindo do quarto logo em seguida.

— Meu deus que vergonha! — Eva disse escondendo o rosto com as duas mãos.

— Relaxa. — Sebastian foi até Eva segurando os dois braços dela para que ela pudesse olha-lo. — Temos dois ingressos para o cinema para ver o melhor filme do Tom Cruise.

— Pensei que não gostasse do filme. — Eva disse e Sebastian colocou a mão no rosto dela fazendo carinho na sua bochecha.

— Mas eu gosto da sua companhia. — Sebastian disse sorrindo mostrando seus dentes perfeitos.

[...]

— Eu não imaginava que estaria tão cheio de gente assim na véspera do feriado. — Eva disse assim que desceram do carro.

  A o centro estava todo iluminado e com bandeirinhas e enfeites com a bandeira dos estados unidos. Tudo estava muito vermelho, branco e azul da forma mais patriota que poderia existir além de algumas pessoas que usavam acessórios com a bandeira do país.

Há poucos metros dali havia uma placa enorme sinalizando que havia um parque de diversões e um cinema Drive-in.

— É porque você nunca esteve nos hamptons. — Sebastian disse colocando o braço ao redor do pescoço de Eva que congelou com aquele gesto tão intimo mas o que era intimidade para os dois? Que passaram dois dias do feriado em completo clima de romance na tentativa de manter aquele namoro falso.

Eva simplesmente ignorou o alerta que acendeu em sua mente que gritava "romance".

— Não sei se você percebeu mas esse lugar não faz muito o estilo de uma pobre e humilde assalariada como eu. — Eva disse rindo pelo nariz. — Trabalho oito horas por dia em um escritório e moro na casa da minha melhor amiga. Os hamptons é um sonho muito distante.

— Então vamos realizar esse sonho. — Sebastian disse andando em direção a uma barraca de tiro ao alvo.

Ouvir aquilo vindo de Sebastian soava um pouco estranho porque naquele momento Eva estava começando a confundir realidade com ficção.

— Nós somos amigos, certo? — Eva perguntou assim que Sebastian pagou ao rapaz da barraca e pegou a espingarda para acertar aos alvos.

— Certo. Porque a pergunta? — Sebastian perguntou distraído enquanto carregava a arma.

  Eva mordeu os lábios pensativa, ele estava tranquilo demais com toda aquela situação e de fato não era grande coisa, a loira não queria ter que bancar a maluca sentimental por uma coisa que claramente só passava na sua cabeça. Ela entendia o sexo casual mas o jeito que Sebastian a tratava a fazia questionar se aquilo era um simples sexo casual ou algo a mais mas ela imaginou que quando voltassem para casa tudo voltaria ao normal, então o melhor a se fazer era aproveitar cada segundo.

✓ COLLATERAL¹  |  SEBASTIAN STAN Où les histoires vivent. Découvrez maintenant