015; Bem-vindos a Tóquio

163 10 5
                                    

ZAYA TORETTO 

Abri meus olhos vendo o teto branco tomar posse de minha visão, respirei fundo ao estranhar que não me sentia mal de jeito nenhum, somente um mal estar predominava o meu corpo de forma leve, passo a língua entre os lábios enquanto me sento na cama, e analiso o local em que estou: Um quarto de hospital, com um sofá no canto do local e vários aparelhos perto da maca. Me levantei da maca e sinto o chão gélido entrar em contato com os meus pés, o que me faz arrepiar, caminhei cautelosamente até a porta que se abriu, me assustando no mesmo momento, dei alguns passos para trás e vejo uma mulher sorrir de lado deixando uma bolsa em cima do sofá. 

— Como você está, Zaya? — perguntou.

— Quem é você? — questionei, encarando a mulher de cabelo castanho assim como seus olhos. 

— Meu nome é Helena Harper, sou parceira do Leon Kennedy. — respondeu. — Estou aqui porque o seu caso se tornou de outra instância quando envolveu coisas do passado. 

— Eu vou sair desse quarto, preciso encontrar a minha família. — dei um passo, mas ela entrou na minha frente me impedindo de caminhar até a porta. — Sai da minha frente. 

— Quer me tirar da sua frente? Quero ver você tentar. 

Antes que eu pudesse tentar alguma coisa, Chris abriu a porta e entrou no quarto, fui até ele sentindo seu abraço me envolver e foi retribuído no mesmo instante. Por mais que o nosso relacionamento precise acabar o mais rápido possível, eu amava ficar com ele e todo cuidado que ele tem comigo independente de tudo, ele sempre estava ali para cuidar de mim. 

— Helena, o que está fazendo aqui? — perguntou o soldado, me soltando e me deixando atrás dele.

— Eu só vim vê-la, mas ela tem o sangue de uma Toretto. — respondeu.

— Faz jus ao sobrenome. — diz Redflied.

— Eu percebi. — finalizou Helena, saindo do quarto. 

— Como você está se sentindo? — ele indagou.

— Estou muito bem, melhor do que poderia ficar. 

— Colocamos uma boa parte do antídoto no seu organismo, a sua mãe ficou muito desesperada de fato. 

— Eu imagino. Mas você parece tenso com alguma coisa, o que houve? 

— Estou bem, Zaya. E quero que saiba de uma coisa. 

— Pode falar. 

— Eu contei para seus familiares antes de você ir para a escola toda a verdade sobre o nosso falso namoro. 

— Você fez isso? 

— Fiz, parecia um doido inventando história. — disse, me fazendo sorrir. — Mas eles entenderam e acreditaram.

— Que bom. Eu acho que vou demorar para falar com o John B que quero ficar com ele. 

— Está mesmo falando isso na minha cara? — perguntou rindo. 

— Parei. — sorrio. — São minhas roupas? — indaguei, ele assentiu. — Vou me trocar. 

ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.Where stories live. Discover now