009; Não me culpa, o amor me deixou louca

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ZAYA TORETTO

— Do que você está falando? Como entrou aqui?

— Não importa. — respondeu. — Estou falando do Jakob.

— Explica.

— Faço parte da BSAA, uma agência policial que está investigando o Jakob, achamos que ele faz parte de um grupo terrorista que quer apagar a cidade do mapa.

— Por que ele faria isso?

— Porque ele é simplesmente doido. — falou. — Estamos organizando uma forma de prendê-lo.

— Sai de perto de mim! — o empurrei, saindo dali. — Sai da minha casa, eu não quero ouvir mais nada!

— Mas você tem que ouvir. — disse. — Zaya, as coisas podem ficar bem feias, você tem que entender que seu tio Jakob, está vivo e você não pode simplesmente fechar os olhos para isso.

— Chris, eu prometo pensar nisso... Vai embora agora, por favor. Meus pais podem chegar a qualquer momento e eu não estou em um dia bom.

— Meu número. — pegou um papel do bolso da sua jaqueta e me entregou. — Vou cuidar de você.

— Eu tenho pessoas o suficiente, e elas cuidam de mim.

— O que eu preciso falar para você confiar em mim? — indagou, colocando o papel em cima da mesa. — Zaya, estamos te monitorando, estamos protegendo sua família e querendo que vocês se preparem para o que está por vir. Porque está ficando pior, sempre vai ficar pior.

— Me fala um nome, assim poderei confiar em você, e te dar toda a credibilidade que precisa para continuar cuidando de nós, e me dando as informações. Porque você poderia ter ido atrás dos meus outros primos e irmãos, por que eu?

— Porque você é a filha biológica da Arya Toretto, a matadora de Houston com mil inimigos.

— Meu Deus, quando isso vai acabar? — passei as mãos no rosto.

— Isso não vai acabar. — exclamou. — Olha, mês que vem é seu aniversário de dezoito anos, preciso que finja uma aproximação comigo para eu estar lá, e te protegendo mesmo de longe, temo que o Jakob faça algo.

— Ok, mas ainda não me deu um nome.

— Albert Wesker. O líder da Umbrella.

— O... O que? — indago.

— Vocês vão acordar a Zaya, calados. — escutamos minha mãe no andar de baixo.

— Você precisa ir.

— Eu sei. Me encontra amanhã, cinco da tarde, perto do pântano, na área norte. Se me ligar, vou atender.

Abrimos a janela com cautela, e ele passou pela mesma, segurei sua mão e ele me olhou soltando uma piscadela me fazendo sorrir fraco. Fechei o vidro e coloco as mãos na cintura olhando para a porta, saio do quarto e vejo todos conversando na sala comendo alguns petiscos.

— Pensei que você estava dormindo, meu amor. — minha mãe disse, vindo até mim. — Aconteceu alguma coisa? — perguntou.

— Não.

— Se eu descobrir, vai ser pior.

— Do mesmo jeito que eu descobri pelo Dom que você matava pessoas por nada em Houston?

— Zaya, olha o jeito que fala comigo, eu sou a sua mãe.

— Eu sei, mas você tem que ser sincera comigo se quer que eu seja sincera com você.

ENTRE PESADELOS ; velozes e furiosos.Where stories live. Discover now