VOCÊ É MINHA PERDIÇÃO

❤️ Capítulo 23 ❤️

Postei, meus amores, mais um capítulo!
Leiam com vontade!
Boa leitura!
Compartilhem a história, ok!
Agradeço!

********😡

Marlon

Depois que falei com Clarice ao celular, fui ver o que os policiais tinham descoberto. Explicaram-me que o incêndio foi provocado e não foi um acidente. Fiquei muito preocupado e arrasado. Que eu saiba, não tenho inimigos que querem me destruir!

Subimos até o meu escritório para conversarmos. Os policiais ficaram de descobrir a causa do incêndio. Depois que saíram, liguei para o meu amigo Bastien, pedindo que investigasse secretamente, deixando-me a par de todos os detalhes desse atentado, antes que algo maior acontecesse em minha empresa.

Decidi ir para casa mais cedo e relaxar ao lado de Clarice. Estava precisando do seu corpo quente me aquecendo, da sua boca, da sua voz gostosa e do seu jeitinho danado que me encantava a cada dia. Minha moreninha tinha o poder de me deixar tranquilo e realizado. O meu pensamento estava além de um simples namoro. Queria algo concreto com ela!

Comecei a arrumar tudo no escritório para sair, o mais rápido possível. Guardei as papeladas e os documentos no meu arquivo pessoal. Estava me sentindo intrigado e incomodado. Não me conformava com o que tinha acontecido.

Fechei a minha sala e desci, pensando em chegar logo em casa. No térreo, o senhor Roger ainda estava na recepção. Ele ficava até tarde com os outros seguranças na empresa.

Despedi deles e peguei o meu carro. Fui dirigindo pelas ruas movimentadas, tentando me distrair. Não queria mais resolver problemas. Amanhã, eu continuaria com as investigações.

Cheguei em casa, ansioso. Estacionei o meu carro perto da piscina. Preferi entrar pelo pátio que dava diretamente para a escada. Deixei as minhas chaves no aparador que ficava no canto da sala. Já ia subindo, quando dona Anelise apareceu com cara de sono e segurando um copo com água.

- Senhor Marlon, já chegou? O senhor não veio com a dona Clarice?

- Como? Não entendi, dona Anelise! - Achei a sua pergunta estranha.

- Dona Clarice ficou em seu apartamento? Não passou bem? Porque ela ficou de se encontrar com o senhor...

- Como assim? Não estou entendendo! Ela não está lá em cima? Não está no quarto? - Olhava para ela confuso.

- Não, senhor! Dona Clarice saiu toda arrumada. Ela estava linda e disse que ia encontrá-lo. Saiu num táxi...

- Clarice não está em casa? A senhora sabe onde ela foi? Ela disse alguma coisa?

- Senhor Marlon, estou ficando nervosa. Ela falou que estaria junto...

Acabei deixando-a falando sozinha. Fiquei preocupado. Subi correndo a escada e fui diretamente para o nosso quarto. Será que ela tinha passado mal e não quis me falar? Entrei e liguei para ela. Seu celular não dava nem sinal. Estava já ficando aflito. Sentei na cama e liguei mais vezes, e nada. Ela poderia ter deixado um recado. Depois do que aconteceu na empresa, eu estava à flor da pele.

Minha cabeça estava começando a doer um pouco. Resolvi ir ao banheiro tomar um remédio. Abri o pequeno armário e peguei um. Fui até a bancada e enchi um copo com água. A casa inteira tinha um novo sistema de água filtrada, então não precisava ir à cozinha. Tomei o remédio e fiquei me encarando no espelho. Que dia de merda! Queria minha leoazinha! Onde ela poderia estar?

De repente, olhei para o cesto e vi um pequeno papel amassado, mas... num pedacinho aparecia o nome de um hotel. Acabei ficando desconfiado e resolvi pegá-lo. Quando ia abrir para ler, ouvi batidas na porta. Deixei-o em cima da bancada e fui atender com uma sensação ruim... como se fosse acontecer alguma coisa.