único

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Lucy recebeu um pacote estranho. A única coisa que havia era um pequeno frasco com um líquido lilás dentro e não tinha nenhuma outra informação. Parecia uma poção e tinha um cheiro doce, nada naquilo parecia um bom sinal.

— O que é isso?

Lucy se assustou e acabou deixando o frasco destampado cair no chão.

— Natsu! – ela disse notando que um pouco do líquido tinha caído nela – olha o que você me fez fazer. Agora tá por todo canto.

Natsu se abaixou, ignorando a reclamação da loira, pegou o frasco e cheirou. O cheiro invadiu seus sensos o deixando meio tonto. O líquido era um pouco viscoso o que o intrigou mais.

— Com licença, eu vou limpar isso – ele ouviu Lucy que havia pego um pano, se afastou e ela começou a esfregar o chão.

Ele se sentou no chão ao seu lado e perguntou novamente:

— O que é isso?

— Eu não sei – Lucy disse se levantando para limpar o guardar o pano quando voltou Natsu ainda estava no mesmo lugar olhando para onde o líquido estava antes.

— Tem um cheiro muito forte.

— Tem? Pareceu normal para mim, deve ser porque seu olfato é mais apurado – ele deu de ombros – estava na frente da minha porta quando voltei da guilda.

Natsu não estava com uma boa sensação sobre aquilo, pelo menos Lucy não tinha feito nada com aquilo então estava tudo bem, provavelmente. Logo após, pensar isso sentiu um peso em seu ombro, Lucy havia adormecido de repente a sensação ruim voltou e ele começou a sacudi-la, mas sentiu seus olhos pesarem e a sua consciência se perder.

Lucy acordou em lugar estranho. Era um pequeno quarto com paredes de pedras, havia apenas uma cama, um guarda roupa e as únicas fontes de luz era uma pequena janela e algumas velas já pequenas. Ela se levantou da cama, mas sentiu o seu cabelo se prender em algo. Foi quando notou que seu cabelo agora tinha vários metros de comprimento.

— Mas o que é isso? Quando foi que isso cresceu tanto?

Ela ainda segurava seu cabelo, incrédula, ele parecia ter uns 20 metros, não tinha como aquilo ser humanamente possível de acontecer. E ainda tinha a questão de onde estava. Será que ela havia sido raptada? Mas ela estava com Natsu não tem como alguém fazer isso sem que ele percebesse e como ela não teria percebido? As questões apenas cresciam na sua mente quando ela ouviu.

— Rapunzel, jogue seus cabelos.

— Rapunzel? – Lucy conhecia muito bem aquele nome, havia lido aquela história milhares de vezes, mas não era possível.

— Rapunzel, jogue seus cabelos – a voz agora parecia impaciente.

—Eu acho que devo ser a Rapunzel – Lucy resolveu seguir a história por enquanto – deve ser algum tipo de sonho.

Ela jogou os seus longos cabelos pela janela e a senhora subiu como se tivesse feiro aquilo milhares de vezes. Ela lhe trouxe um pouco de comida, que Lucy comeu com um pouco de receio, mas sentiu que a mulher desconfiaria se não o fizesse. Felizmente, ela não parecia fazer nenhum mal a ela. A mulher ficou ali mais alguns minutos e foi embora sem estranhar nada.

— Isso deve ser algum sonho – olhou ao redor – pelo o que eu me lembro não há nenhuma saída dessa torre a não ser essa janela.

Ela tocou no seu lado onde geralmente colocava as suas chaves e elas estavam lá. Tentou chamar alguns de seus espíritos, mas não conseguiu.

— Ótimo, a minha magia não funciona.

Voltou para a janela, além daquilo não tinha muito o que fazer.

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