13.

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— Aaahh. — Ryan reclamou e levou a mão até a cabeça, parecendo ficar mole depois.

— Ryan! O que houve?! — me abaixei ao lado dele e levei a mão ao seu ombro, sacudindo-o levemente. 

— Candy? — ele perguntou, claramente transtornado e então olhou pra mim. — Você é linda como um anjo.

— Não, é a Hailey. — Olhei para o Easton, que parecia mil vezes mais calmo que eu. — Acho que ele bateu com a cabeça. Precisamos ajudar.

— Precisamos? — Easton perguntou e eu revirei os olhos. Levei meu braço até as costas de Ryan, tentando ajudá-lo a levantar. — Ele claramente só bebeu mais do que deveria.

Após algumas tentativas falhas eu desisti de tentar levantar ele. Eu não tinha como conseguir sozinha.

— Vai, Easton! Tá esperando o que? — Me levantei e deu um empurrão nas costas do Easton. — Pega ele! Vamos levá-lo pra casa conosco.

— O quê?

— Você tem uma ideia melhor? — Cruzei os braços e o encarei, brava.

— Sim, de fato eu tenho. — Eu permaneci olhando para ele, esperando a sua grande ideia. — Nós podemos deixar ele aqui. — Ele sorriu.

— Ele vem com a gente e pronto! 

— Suponho que você queira que eu carregue ele como uma noiva, então. — Easton brincou novamente e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele levantou os braços em rendição.

Ele notou que minha paciência estava acabando, então suspirou e finalmente se mexeu, se baixou e pegou Ryan no colo. Nós o colocamos no banco de trás do carro e fizemos o percurso até em casa. A cada cinco minutos eu olhava para trás para ter certeza de que ele não estava se afogando no próprio vômito ou em coma.

Quando chegamos Easton o pegou no colo mais uma vez, eu abri rapidamente a porta e ele subiu as escadas. Eu corri até a cozinha, peguei um copo de água e um remédio para ressaca, subindo atrás dos dois em seguida. 

— Easton? — chamei por ele no corredor.

— Aqui no meu quarto. — ele respondeu.

Quando eu entrei vi Ryan deitado com o rosto entre os travesseiros e com o corpo completamente largado. Deixei a água e o remédio na cabeceira e me aproximei de Easton, que encarava o pobre coitado desmaiado.

— Espero que ele fique bem. — Encarei a situação de Ryan mais uma vez.

— Claro que ele vai ficar bem, foi apenas um porre e um desmaio. — Easton brincou novamente e eu dei um beliscão no braço dele. — Ai! Relaxa, eu tô brincando. Seu amigo vai ficar bem.

— Ele não é meu amigo. Mas obrigada por deixá-lo dormir na sua cama.

— Como se eu tivesse tido escolha, não quero que você me mate enquanto eu durmo. — ele cruzou os braços e eu acabei dando risada.

Ainda estava um pouco altinha por conta da bebida. Mas isso não me incomodava.

— Boa noite. — Eu  lhe dei um sorriso.

— Boa noite. — Ele retribuiu com outro.

Fui até meu quarto, tirei minha maquiagem e lavei o rosto no banho, passando meus produtinhos da noite na pele. Coloquei minha camisola de seda mais confortável e joguei minha calcinha em no cesto de roupa, assim era mil vezes mais confortável. Apaguei tudo, me deitando e aconchegando em meio aos edredons. 

Fechei os olhos e senti tudo girar, não seria fácil dormir enquanto ainda estivesse bêbada. Me virei de um lado para o outro várias vezes e ainda assim não foi o suficiente para que eu conseguisse pegar no sono. 

Não me deixe cairOnde histórias criam vida. Descubra agora