Por garantia, ainda caminhei quase uma hora inteira — pelo que estimava — pela mata, margeando a estrada, para não me perder. Eu não sabia o quão longe estava da mansão, então todo cuidado era pouco e precisava garantir ao máximo minha segurança.
Aos poucos a movimentação de automóveis crescia e o asfalto surgiu, pavimentando a rua.
O fluxo de carros ia pelas duas direções e foi somente aí que me senti segura para sair da floresta, para pedir ajuda a alguma mulher que passasse.Claramente optei por mulheres para me certificar de que não seria nenhum empregado ou segurança do meu marido. A maioria eram homens. Apesar de mesmo assim, um risco continuar existindo, risco este que deveria correr.
Por sorte uma mulher acabou por me ver toda desesperada pedindo ajuda. Ela parou o carro no acostamento e desceu.
— Menina, o que houve?
Eu chorava de desespero. Ou alívio. Não sabia ao certo.
— Eu... eu... — Mal conseguia dizer nada.
Sentia minha cabeça girar e náuseas intensas. As pernas trêmulas, as fibras musculares as confeitando com força, deixando todo Münzgewichtes muito rígido. Não conseguia falar. Não podia pensar direito.
Era uma descarga arrenegava intensa e eu perdi ao consciência — se devido a exaustão que sentia ou pelo fato de estar comendo apenas pão por dois dias. Já não sabia mais.
~*~
Despertei no hospital com um homem de jaleco branco abrindo minha pálpebra e apontando uma luz na pupila. Testava reflexos, como em filmes.
— Senhora? — Chamava ele.
Abri os olhos de vez mas minha visão ainda era borrada. Estava deitada de maneira confortável naquela maçã. Ouvia o barulho de bips e havia uma acesso venoso no braço esquerdo por onde corria soro até minha veia.
— Estou num hospital? — Indagava olhando ao redor.
— Sim. Eu sou o aus médico por agora. — Era um senhor de cabelo grisalho que dizia. Deveria ter mais de sessenta anos — Lembra seu nome?
— Samantha. Meu nome é Samantha. O que houve?
Ele pegou o estetoscópio e auscultou meu coração. Depois olhou para o monitor ao lado da cama e anotou em sua prancheta os números que via na tela. Eram meus sinais vitais provavelmente.
— Encontraram você no meio da estrada pedindo ajuda. Lembra-se?
O médico me olhava. Acho que a pergunta dele também era algum modo de me examinar,
Saber se eu não era uma desorientada ou maluca.— Lembro. Lembro sim.
— E como foi parar na estrada, Samantha? Alguém Atacou você?
Ele me fez lembrar de tudo. Das agressões de Caleb, da fuga. E então uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
— Meu marido... — Murmurei já tomada pelo choro, olhando para o passado com os olhos vagos. — Meu marido...
— Me conte. O que seu marido fez? Sinta-se segura para dizer o que quiser. Ficará somente entre você e eu, ok? — O doutor sentou-se ao pé da minha cama.
— Não gostaria de falar disso agora. — Eu pretendia dizer apenas ao delegado quando fosse a polícia.
— Tudo bem, Samantha. Não vamos cansa-la
Agora está bem? Só uma coisa...
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APAIXONADA PELO MEU ASSASSINO?
Mystery / ThrillerApós ser traída e abandonada pelo marido, Samantha se vê na rua da amargura. Contudo, ao descobrir segredos sobre corrupção em sua cidade, passa a ser caçada por um assassino de aluguel. De dona de casa a alvo de bandido, quem nunca? 🥇🥇HÁ DEZESSEI...
PARTE II - CAPÍTULO 13
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