Capítulo 49

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Ana Laura 🧚🏽‍♀️

Acordei com uma gritaria danada no quarto, abri os olhos me acostumando com a luz e vi minha família em uma resenha sem nem se importar que eu acabei de parir.

- eu precisava descansar sabiam - falei chamando a atenção deles e minha mãe veio me abraçar.

- tu ta dormindo a mó tempão- falou e eu revirei os olhos.

Todos me deram parabéns e logo um enfermeira veio com meu André para dar de mama.

- tá doendo mãe - choraminguei.

- pois é, foi isso que tu me fez passar - falou e eu revirei os olhos.

- ele é tão lindo - falei pro meu pai que estava babando no neto dele.

- puxou a dinda né - Maria falou se gabando.

- meu filho puxou foi a mãe dele - falei passando a mão na sobrancelha rala dele.

- qual será a cor dos olhos dele ?- minha sogra perguntou.

- cade o tio Rick?- perguntei vendo que ele não estava no quarto. 

- teve que voltar pro morro, já que o Cauã e o Boca foram no cartório - falou e eu fechei os olhos.

- e quem foi o gênio que deixou aqueles dois ir registrar meu filho? - perguntei e minha mãe riu.

Voltamos a conversar e babar no André Luiz até o tonto do pai dele entrar no quarto.

- cade - falei esticando a mão.

- calma amor - deu um sorriso sínico.

- olha Cauã, eu juro que eu mato você - ameacei e coloquei o André no berço ao lado da cama com ajuda da minha mãe.

- tá aqui - me deu o papel e eu arregalei os olhos.

- seu filho da puta - gritei e amassei o papel jogando nele - eu vou te matar seu maldito - tentei me levantar da cama e meu pai me segurou.

- que merda você fez Cauã - a tia Quésia perguntou pegando o papel perto do desgraçado que estava rindo da minha cara.

- ele registrou meu filho como Acedilton Santos da Silva - gritei sentindo minhas lágrimas rolarem de tanta raiva.

- você vai acordar o bebê - minha mãe falou tentando me acalmar.

- tá tudo acabado, eu não quero mais olhar na sua cara - falei e me deitei fechando os olhos.

- Oh vida, é brincadeira - ele veio pra perto de mim - tu acha que eu faria uma coisa dessa contigo - falou passando a mão no meu rosto e eu empurrei ele.

Olhei pra Maria e o Boca que estavam passando mal de rir.

- e vocês não são mais os padrinho do meu filho - falei e eles pararam.

- pode sair todo mundo, minha bebê precisa descansar- minha mãe falou puxando todo mundo pra fora do quarto e só o Cauã ficou.

- não quero falar com você - fechei os olhos de novo.

- eu tava brincando vida, não achei que tu ia ficar assim - me roubou um selinho.

- e isso é coisa que se brinque - empurrei ele.

Ele me deu outra certidão verdadeira dessa vez, eu espero, e lá estava o nome que eu escolhi pro meu bebê.

- ainda não te desculpei - falei sem olhar para ele ainda.

- dorme que passa - falou vindo me dar um beijo e eu não deixei.

Virei pro lado do berço do meu filho e fiquei velando seu sono até dormir.

Os dois dias que eu fiquei aqui graças a Deus passaram voando, o Cauã fez tudo para me agradar nesses dias, até trouxe um lanche do mc quando eu reclamei que não aguentava mais comer a camisa sem gosto daqui.

- tem certeza que não quer ir lá pra casa?- minha mãe perguntou dobrando as roupinhas do Dé pra por na bolsa.

- tenho mãe, o Cauã vai estar em casa para me ajudar e os meninos também - falei colocando as minhas roupas na minha bolsa.

Mas o Cauã não sabe cuidar nem dele – falou e eu ri.

- mas eu sei trocar fralda como ninguém em tia – o mesmo falou saindo do banheiro.

- preciso dormir pelo menos 10 horas seguidas – falei ignorando os dois.

- só não esquece que ele precisa mamar de 2 em 2 horas – ela falou fechando a bolsa e dando pro Cauã.

Dei a minha para ele também e peguei o André que tava no milésimo sono do dia já que ele acorda apenas para mamar e quando a fralda tava cheia, e o bicho ficou bravo quando acordei ele para dar banho.
Coloquei ele no bebê conforto e dei uma olhada ao redor para ver se não esqueci nada, o Cauã pegou o bebê conforto e minha mãe veio me ajudar a ir até o carro.

- ainda bem que meu genro é bem forte – minha mãe falou vendo ele levar tudo ao mesmo tempo.

Entramos no carro e eu fui atrás com o André fazendo carinho na mão dele.

Chegamos na minha casa e como eu esperava todo mundo estava lá esperando por nós.

- bisas – falei vendo minhas bisas sentadas no sofá uma do lado da outra.

E cada uma com uma latinha de cerveja na mão pra variar.

- cadê meu pacotinho – a bisa Cássia falou me ignorando e indo até o Cauã que tava atrás de mim com o bebê conforto.

- ele é tão lindo, puxou a bisa – a bisa Lena falou.

Passamos o resto da tarde em família para conhecerem meu filho.

«»§«»

Nasceu meu bebê 🥰
A partir de agora a história vai avançar um pouco a cada capítulo, como já disse antes minha ideia sempre foi mostrar a Ana e o Cauã evoluindo juntos e amadurecendo como pais.

Espero que gostem, estou me esforçando muito ♥️

Invicto Where stories live. Discover now