Capítulo 03

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Eu já tava no meu segundo copo de whisky com energético e gelo de maracujá já que detesto coco.

Senti o copo ser puxado da minha mão e olhei pro endivido, o Cauã tava me olhando com a cara fechada e eu dei um sorriso forçado e olhei pra Maria que não tava mais com o copo dela.

- o que eu falei sobre bebida ?- perguntou e eu dei de ombros.

- você sumiu assim que a gente chegou, eu queria me soltar - falei e ele negou com a cabeça.

Ele matou meu copo em um gole só e eu nem falei nada por estar fraco, minha música começou a tomar e eu sorri já mexendo o corpo na batida.

Puxei ele pela mão pra dançar comigo, a Maria já tava com a mão no chão jogando a bunda pra cima, coloquei a mão no joelho e rebolei no ritmo.

Senti a mão dele na minha cintura e dei um passo pra trás encostando nele, nos dois dançarmos assim não era novidade pra ninguém então não sei se era o álcool falando mais alto, mas hoje tinha alguma coisa diferente.

Fiz um quadradinho e voltei a jogar e ele foi me acompanhando, comecei a sentir algo duro cutucando minha bunda e meu corpo ficando quente. Por impulso fui mais pra trás ainda sentindo com mais evidência.

Olhei pra trás e ele me olhou nos olhos de uma forma que fez meu coração palpitar, a música acabou mas continuamos dançando mais duas seguidas até eu cansar.

- to com sede - falei abraçando ele e apoiando a cabeça no seu ombro.

- bora comprar uma água - falou e saiu puxando eu e a Maria.

Chegamos na barraquinha da Dona Neide e ele pediu duas águas, me apoiei na parede olhando pro lado e vi os gêmeos vindo na nossa direção.

- tavam na onde ?- Cauã perguntou pros dois.

- dando um giro por ai - Matheus falou.

Peguei minha água e dei um gole grande bebendo quase metade da garrafa e dei o resto pro Henrique. Peguei meu celular que tava preso na cintura e vi que já era 2:47 da manhã, Cauã cresceu o olho no meu celular e viu o horário também.

- bora meter o pé - cruzei os braços e fiz que não com a cabeça.

- nem tem tanto tempo que a gente chegou, eu nem beijei ninguém ainda - falei e ele me empurrou pra andar.

- problema todo teu fia, quando tu fizer 18 pode ficar até as 4 - falou e eu revirei os olhos.

Saímos da quadra e andamos mais duas ruas, Cauã parou e olhou o movimento e depois olhou pra gente.

- tá esperando o que meu filho?- Lis perguntou.

- GT mandou levar a Ana pra casa, vou acionar alguém pra levar vocês- falou pegando o rádinho dele na cintura.

Acho que ele nunca ficou tão sexy!

Olhei a Maria sentando no meio fio da calçada e me sentei do lado dela.

- ainda bem que eu tomei nem um copo direito - falou baixinho pra mim e eu sorri.

- ligeira foi tu, amanhã tô até vendo o esporro que vou levar- neguei e deitei a cabeça no ombro dela.

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