não quero levantar dessa cama

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       Durante a noite ele acordou assustado por conta de um pesadelo, o mesmo de sempre, ela como o de costume o consolou, tinha o dom de acalma-lo, no dia seguinte ele acordou e sentiu o cabelo dela em seu rosto, ele com cuidado tirou e beijou o topo de sua cabeça, ela dormia tranquilamente deitada em seu peito, ele respirou fundo e sorriu, era melhor que um sonho, era realidade.

        Depois de um bom tempo a qual ele ficou a admirando ela acordou.

— bom dia — ela disse.

—bom dia...meu amor.

—meu amor?

—sim, o amor da minha vida — ele disse e ela sorriu em seguida o beijou.

— ta sendo incrível estar aqui com você, não quero ir embora nunca desse lugar.

— mas infelizmente teremos que ir amanhã a tarde, mas ainda temos muito pra aproveitar aqui.

— humm, não quero levantar dessa cama agora.

— não quer levantar?bom...tenho uma coisa bem divertida pra gente fazer — ele disse e a puxou a fazendo sentar em seu colo.

— Ruggero?seu safado—ela disse e eles riram.

       Um tempo depois eles levantaram fizeram suas higienes pessoais e decidiram tomar café da manhã no jardim.

— depois podemos ficar na piscina—Ruggero disse.

— vai ser ótimo, está muito calor, mas precisamos conversar primeiro.

—sobre?

—sobre esses pesadelos que você tem quase todas as noites, isso não é normal Rugge — ela disse acariciando o rosto dele.

— tá,mas antes vamos terminar o café da manhã — Ao fim do café da manhã eles se trocaram e foram pra piscina, Ruggero sentou na borda colocando os pés na água e Karol fez o mesmo.

— a dezessete anos atrás conheci uma garota, o nome dela era Carolina... — Ruggero contou cada detalhe daquele triste história,Karol estava triste mas não surpresa, para ela era como se conhecesse aquela história, mas de onde? ela não tinha ideia — e foi isso— ele disse enquanto enxugava uma lágrima no rosto e ela o abraçou forte, ele de imediato sentiu seu coração ser confortado.

— e quanto aos pesadelos, eu não costumava sonhar com ela, mas nos últimos meses é constante como percebeu, o engraçado que no sonho de ontem ela disse que agora tudo está no caminho certo, que você é minha alma gêmea — ele disse mas descidiu ocultar a parte a qual Carolina sempre diz "eu sou ela,ela sou eu".

— e como sua alma gêmea estarei sempre cuidando de você, no te voy a fallar.

—te amo.

— também te amo.

     Eles ficaram grudados durante todo o fim de semana, mas como tudo que é bom dura pouco, estava na hora de voltar, pegaram as coisas, colocaram no carro e voltaram para a cidade.

— de volta ao lar — ela disse ao entrar no apartamento com Ruggero.

— parece triste.

— só de pensar que amanhã vamos ter que fingir que não temos vínculo nenhum me dá um aperto no coração.

— ei, não fica assim, logo não teremos que nos esconder de mais ninguém.

       No dia seguinte como de costume eles levantaram se arrumaram e Karol preparou café da manhã, depois de comerem eles saíram a caminho da escola. No carro Karol olhou para o dedo a qual estava a aliança em seguida olhou para a mão de Ruggero sobre o volante.

—escuta, quem de nós dois vai tirar a aliança?

—tirar? por que?— ele questionou.

— por que são iguais Rugge, o pessoal da escola pode acabar percebendo.

— você tem razão, não tinha pensado nisso, bom...você tira — ela tirou a aliança e colocou no porta luvas, não estava contente com aquilo, mas era necessário e faria tudo que fosse necessário para estar ao lado dele.

       Já era a terceira aula do dia para Karol, Ruggero entrou na sala com um sorriso que se via de longe.

— bom dia turma.

— parece que o fim de semana foi bom em professor — disse um dos alunos.

— bom não, foi incrível—ele disse e Karol sorriu.

— a lá pessoal o professor tá usando aliança, por isso ele tá feliz, desencalhou — um dos colegas de Karol disse e todos riram.

— vocês são do mal, eu não estava encalhado—Ruggero disse e a turma riu — agora chega de fofoca e vamos a aula.

       No intervalo Ruggero estava na sala dos professores se preparando para as próximas aulas quando Ana entrou.

— como foi o fim de semana?— ela questionou.

—incrível — ele disse seco.

— já está até usando aliança...

—olha Ana, não queria ser grosso, mas tenho que ser franco com você, eu estou muito feliz com minha namorada, para de ficar me rodeando, não quero problemas com minha namorada.

— ela nem vai ficar sabendo —  ela disse colocando a mão sobre a de Ruggero que logo tirou a sua.

— Ana...

— a menos que ela trabalhe aqui...quem é? aposto que é aquela atirada que dá aulas para o alunos do infantil — A professora do infantil até tinha dado em cima de Ruggero mas desistiu ao primeiro não que levou, ela diferente de Ana tinha amor próprio.

— não é ela, minha namorada não trabalha aqui, Ana você tem que entender que não quero nada com você, ficou claro dessa vez? — ele disse em seguida pegou o notebook para sair.

— não vou desistir assim Ruggero —ela disse mas ele não deu atenção e saiu da sala, mal imaginava ele que essa obsessão dela mais tarde traria problemas no namoro dele com Karol.

Espero que gostem escrevi com muito carinho,amo vocês,beijinhos na testa😘💋💋

no te voy a fallarWhere stories live. Discover now