minha mão na sua

163 13 11
                                    

        Eles acabaram dormindo, Ruggero instintivamente procurou Karol e a abraçou, os corpos se encaixaram perfeitamente, até dormindo a conexão deles era enorme.

— eu estou aqui, não me deixe ir de sua vida — carolina disse.

— você se foi.

—eu voltei, por você, no te voy a fallar, lembra?eu prometi que ficaria sempre com você, que iríamos viver nosso final feliz, veja os sinais Rugge, ela sou eu e eu sou ela — carolina disse, uma luz branca começou a tomar o ambiente, Ruggero gritou por Carolina  mas ela desapareceu em em meio a luz.

— não vai — Ruggero disse se sentando rapidamente se soltando do abraço que estava preso com Karol.

— Ruggero o que foi?— karol questionou assustada.

— um pesadelo — ele disse colocando o rosto entre as mãos.

— tá tudo bem, foi só um pesadelo, nada mais que isso — ela disse encostando o rosto no braço de Ruggero.

— você tem razão — ele disse e respirou fundo.

— deita de novo — Ruggero deitou e Karol acariciou seu rosto, ele fechou os olhos e aos poucos sentiu seu coração se confortar, depois de uns minutos lhe fazendo carinho Karol percebeu que ele havia dormido, ela virou para o outro lado e não demorou para senti-lo a abraçar.

— Ruggero? Rugge...está dormindo — Ela o deixou como estava se aconchegou ali nos braços dele e dormiu.

         Ruggero acordou com alguem batendo na porta, ele viu que estava abraçado a Karol e logo se afastou, ele levantou-se foi até a porta a abriu e viu que era o síndico.

— bom dia Ruggero, desculpe ter lhe incomodado tão cedo, é que ontem com a tempestade um poste acabou caindo, e isso causou a falta de energia em todo o condomínio, houve dano a algum eletrodoméstico?— o síndico perguntou.

— o celular da...da minha amiga que estava carregando explodiu, os eletrodomesticos só vou saber quando  resolverem o problema da energia.

— o problema foi sério, o prazo pra restabelecer a energia é até amanhã meio dia, se eu tiver novas informações passo aqui pra avisar, tenha um bom dia

—para o senhor também—Ruggero disse, ele voltou para o sofá cuidadosamente ele deitou-se e quando estava para abraça-la novamente ela falou...

—Rugge, quem era?— ela questionou.

—era o sindico — ele respondeu sem graça.

— entendi — “ que eu estava fazendo?o que ela ia pensar de mim?” ele pensou enquanto passava a mão pelos cabelos.

       Horas mais tarde eles levantaram e decidiram sair, não havia energia então não teria nada para fazer ali, foram ao shopping, comeram,passearam, foram ao cinema e por fim Ruggero deu um novo celular para Karol, ela não queria aceitar mas ele insistiu, então ela aceitou.

—temos que comprar velas, se não vamos ficar a noite toda no escuro de novo — karol disse.

— você tem razão, não tava nem pensando nisso.

        Em um supermercado eles compraram velas e foram pra casa, chegando lá Ruggero teve a ideia de ir até a casa de sua mãe pra colocar o celular pra carregar.

— karol vou até a casa de minha mãe colocar o celular pra carregar,me dá o seu que já aproveito e coloco pra carregar também.

— claro — ela tirou o celular da caixa e entregou a ele.

—eu volto logo, vai ficar bem aqui sozinha? — ele questionou.

—vou sim, vai lá — ele caminhou em direção a porta para sair mas se sentiu mal em deixa-la sozinha.

no te voy a fallarWhere stories live. Discover now