no te voy a fallar

inicio de um namoro

três meses depois

      Um sentimento forte nos faz perder a noção do tempo,a convivência com tal pessoal faz os dias passarem mais rápido,esquecemos das horas,minutos,segundos e a única coisa que passa a importar é aproveitar o momento,sem estipular prazos para acabar.

—minha mãe acha que estamos namorando — ele disse meio sem graça enquanto caminhavam pela praça.

— aí meu deus que vergonha — ela encostou o rosto no ombro de Ruggero e riu.

—deve ser por isso que seu pai tem me olhado de cara feia nos últimos dias — ele disse e riram.

—é que parece mesmo que somos namorados,lembra que semana passada estavam comentando isso na escola.

—e você gostaria de transformar esses boatos em realidade?—ele perguntou enquanto acariciava o rosto dela delicadamente.

—eu...eu não sei.

—eu gosto de você, gosto muito, bem além da amizade, posso te beijar?

—eu nunca beijei antes.

—não se preocupe — ele disse e logo colou seus lábios aos dela,o beijo foi doce e delicado, não tinha malícia, mas estava repleto de carinho,o beijo foi encerrado com um selinho,então eles se deram as mãos e sentaram em um banco da praça.

—Então agora somos namorado?—ela questionou.

—acho que sim.

—será que meu pai vai deixar?

—vou falar com ele — Ruggero disse sem muita coragem.

—vou estar com você — ela disse acariciando a mão dele e ele sorriu.

     Por mais de uma hora eles permaneceram naquela praça planejando como falariam com o pai de Carolina,depois de tomarem coragem eles saíram e foram para a casa dela,já passava das cinco da tarde e a essa hora o pai dela já estava em casa.eles entraram na casa e deram de cara com o senhor Roberto,pai dela,eles que estavam de mãos dadas se soltaram rapidamente.

—boa tarde...senhor Roberto —Ruggero disse gaguejando.

—boa tarde,onde estavam?— Roberto questionou.

—estávamos na praça que é logo ali papai.

—senhor Roberto...eu gostaria de convesar com o senhor—Ruggero disse já com medo da reação.

—fale Ruggero —ele disse e sentou-se no sofá.

—é...eu gosto muito da sua filha,e eu queria sua permissão pra namorar com ela — ele disse e Carolina segurou sua mão.

—namorar? vocês são muitos jovens pra isso...acho melhor não.

—querido, não seja tão rígido,vamos fazer o seguinte,eu e o Roberto vamos conversar e amanhã daremos uma resposta,vocês são muito jovens,então precisamos pensar com calma—disse elena mãe de Carolina entrando na conversa.

—peço que pensem com carinho, eu gosto muito da filha de vocês e me encantaria poder estar ao lado dela—Ruggero disse a olhando sorridente.

—nos vamos pensar, agora é melhor ir pra casa,agora pouco sua mãe ligou e perguntou por você— disse elena,Ruggero então se despediu de Carolina e foi embora,os pais dela pediram que ela fosse para o quarto,eles tinham muito o que conversar sobre esse possível namoro dos dois.

— não sei por que disse que ia pensar, sabe bem que essa relação não vai fazer bem pra nenhum dos dois —disse Roberto.

—como não vai fazer bem? eles se gostam,esse garoto tem feito um bem imenso para a Carolina,desde que ela o conheceu esta mais motivada com o tratamento e não teve sequer uma recaida—Elena disse.

—eu amo minha filha e a quero comigo por muitos anos mais,mas você sabe o risco,sabe que podemos perdê-la a qualquer momento,se isso chegar a acontecer,como esse garoto vai ficar? ele não vai ter cabeça ou estrutura pra passar por isso,não seria justo com ele — disse Roberto.

— e é justo com sua filha que ela não tenha o direito de ter uma vida normal? ela é uma adolescente está apaixonada e tem o direito de viver esse amor,assim como eu e você vivemos o nosso,lembra,tínhamos a mesma idade.

—ok, mas o Ruggero preciso saber,não é justo que ele se apegue ainda mais sem saber que a Carolina está doente — Roberto disse se sentando no sofá e passando a mão pelos cabelos.

—vou conversar com ela — Elena  abriu a porta do quarto suavemente e viu a filha dançando enquanto cantava e ouvia música,ela estava tão feliz,se sentia mais viva que nunca.

— querida.

—mãe não te vi chegar — ela disse se jogando de costas na cama.

—como foi sua tarde com o Ruggero?

—foi incrível mãe, ele me beijou e me pediu em namoro—ela disse fechando os olhos.

— precisamos conversar sobre isso meu amor.

— mãe, me diz que vocês vão deixar?—ela disse e abraçou a mãe.

—filha, nos vamos deixar,mas você tem que contar para o Ruggero,tudo,sobre a doença e sobre as possíveis sequelas de uma cirurgia e sobre — elena disse e foi interrompida antes de concluir a frase.

—sobre o fato de que posso morrer —ela disse baixando a cabeça.

—isso não vai acontecer meu bem,vamos fazer tudo possível por sua saúde,você vai ter uma vida incrível,você é uma garota muito forte.

—Eu vou conversar com ele mãe.

—é o melhor a se fazer querida,e então me conta mais de como foi a tarde com seu namorado.

—foi simplesmente incrível,ele se declarou e me beijou,foi meu primeiro beijo mãe.

—fico tão feliz por você querida—elena disse a abraçando.

—ficamos o resto da tarde de mãos dadas,ele me faz sentir borboletas no estômago — Carolina disse enquanto ria.

Oii meus amores,pra quem tá em dúvida sobre essa estória ser Ruggarol,ela é sim Ruggarol,mas a karol só vai aparecer apartir do quinto ou sexto capítulo,logo em breve vocês vão entender o por que.
Qualquer dúvida me mandem mensagens que vou esclarecer.
Descidi postar mais um capítulo hoje,espero que gostem,amo vocês,beijinhos na testa 😘 💋