PLÁGIO É CRIME
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“Na hora da verdade, quando o cara tem uma arma apontada para a cabeça, é aí que ele mostra quem é realmente.”
Sam Giancana
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Hades observou sua esposa acompanhar o brasileiro até as escadas que dava no andar de cima. Bebendo um gole de whisky ele sentiu a bebida rasgando sua garganta quando reparou na mão do homem nas costas de sua mulher. Cazzo, ele preferia vinho.
— Relaxe... — Belial disse aparecendo ao seu lado.
Impossível.
Os dois ficaram conversando por mais algum tempo antes do homem realmente atravessar as cortinas vermelhas dando os primeiros passos nos degraus.
Logo em seguida os seguranças dele subiram junto passando pela russa e seguindo o caminho do homem mais velho. Se virando, Svetlana direcionou o olhar em Hades e começou a caminhar.
No mesmo jeito que Belial apareceu ele sumiu, e quando sua esposa estava perto o suficiente para puxa-la pela cintura ele suspirou aliviado.
— PCC fazendo negócios com a Cosa Nostra, um sucesso — Um sorriso orgulhoso e convencido brotou nos lábios deliciosos da mulher.
— Perfeito — A russa beijou levemente Hades e sorriu. — Parabéns amore, estou orgulhoso.
— É hoje que você me mostrará lá em cima? — Hades fez uma expressão nada boa olhando para as escadas do outro lado do salão. — Vamos, será rápido!
— Nunca te compartilharei! — Hades disse quase rosnando.
— Não estou pedindo isso — Ela puxou ele sutilmente. Escorado no balcão o italiano hesitou antes de tomar sua postura e erguer os ombros.
— O que eu não faço por você? — Um sorriso traiçoeiro brotou nos lábios da russa ela caminhou a sua frente ansiosa para conhecer o andar de cima.
— Você está em minhas mãos marido — Ela disse, Dio, com certeza.
O semblante relaxado de Svetlana mudou em segundos, tomando uma expressão de excitação. Os olhos grandes e azuis brilharam quando os primeiros passos foram dados.
O corredor longo e extenso mal iluminado cheio de portas fez a russa vibrar. Hades observou toda a linguagem comportamental de sua esposa, ela parecia mais uma criança animada do que qualquer coisa. A sua direita estava uma porta.
— Aqui tem várias salas pequenas — Ele disse sem ter a intenção de abrir a porta.
— É aquelas que tem buracos na parede dá para enfiar o pau? — Hades riu com a pergunta e deu um breve aceno.
A casa estava aberta, estava quase na hora que o andar iria ter o seu pico de público, em breve anoiteceria. Ainda parados no meio do corredor, Hades tomou a sua frente liderando o caminho.
