CAPÍTULO 22

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"Na saúde e na doença"
Parte 1

   Svetlana observou a fila de homens recém aceitos na famiglia, eram jovens adultos atléticos, ela ficou cinco minutos observando todos, parada, intacta

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   Svetlana observou a fila de homens recém aceitos na famiglia, eram jovens adultos atléticos, ela ficou cinco minutos observando todos, parada, intacta. Nenhum conseguiu segurar o olhar por muito tempo, ela sabia intimidar uma pessoa quando queria. Fazia exatos três dias que que Hades a tinha apresentado para os Capos, a famiglia estava tensa e hesitante em confiar na nova Donna, mas eles não tinha escolha, tinha sido uma ordem direta do Don.

   — Bom dia a todos, me chamo Svetlana e serei a treinadora de vocês apartir de hoje — Ela andou pelo jardim da mansão D'Angelo, com os dedos de suas mãos cruzadas nas costas. — Não quero ver nenhum jovem aqui reclamando sobre o meu treinamento ou a minha capacidade — Ela parou no meio dos homens e abriu um sorriso perigoso. — Sou sua Donna primeiramente, me devem respeito como tal, acima de tudo. Fui obrigada a treinar para ser uma assassina particular, ou seja, ou eu aprendia ou morria — Apesar da morte ser bem tentadora as vezes, a russa pensou mas não disse em voz alta. — Treino as esposas dos homens feitos desta famiglia e agora irei treinar vocês, a nova geração e futuro da organização.

   Ela andou, estava ciente do homem atrás da arvore, não muito longe onde todos se localizava, ela encarou ele só para perceber com mais nitidez que era Perseu.

   O italiano assim que foi notado andou até eles, Perseu caminhou até estar do lado de Svetlana, um pouco surpresa ela olhou para ele esperando algo, seu rosto sem expressão fez suas orbitas oculares machados de sangue — ainda — parecer um animal perigoso e traiçoeiro. Ele falou, mas nunca fora ouvida a voz do homem direcionado a ela.

   — Todos sabem quem sou, se desrespeitarem a Donna, será enviado até o tribunal — A simples frase fez todos arregalarem os olhos.

   Svetlana não tinha conhecimento do que era o tribunal mas sabia que era uma coisa ruim.

   — Muito bem, quero cinquenta flexões. Para começar — O sorriso de canto prometendo muita tortura.

*****

   A russa estava esgotada, fazia tempos que um treinamento fazia seus ossos doerem, ela estalou o pescoço quando a porta do seu quarto fechou. Todos os seus músculos estavam dormentes, satisfeita pelo seu primeiro dia de trabalho, ela andou até a cama e caiu no colchão com o corpo todo suado e transpirando. Svetlana sentia o calor saindo dos seus poros, ficou apenas dois minutos deitada, queria sentir todos os seus músculos — cada um deles — doer com os movimentos leves que ela fazia. Apesar da satisfação do cansaço ela sabia que alguma coisa estava errada, seu estômago estava doendo a tarde toda.

   — Esposa? — A voz de seu marido soou, a russa abriu os olhos e olhou para o lado, no batente porta do banheiro se encontrava Hades.

   Ele a observava analisando todo seu corpo, procurando algo de errado. Ela se levantou, tirou as botas ao lado dele, na entrada do banheiro. Sua roupa grudava no corpo se tornou menos prático para retirá-las. Completamente nua sem se importar com os olhos do seu marido analisando cada passo seu, ela adentrou no box do chuveiro e ligou fazendo a água gelada cair sob seu corpo. Svetlana não moveu um músculo, o chuveiro era a gás e demorava muito para a água ficar quente, mas isso nunca foi um problema para ela, desde pequena seus banhos eram gelados, muitos deles a russa havia tomado de balde, no verão da Rússia de 20° graus.

   Seus músculos doloridos flexionou quando ela se mexeu para pegar o sabonete. Finalmente abrindo os olhos sua cabeça se virou, seu marido tinha dado passos silenciosos, ele estava do outro lado do vidro, com um vinco em sua testa — nada atraente — e a boca estava em uma linha fina.

   — O que à de errado mulher? Está doente? — Ela poderia facilmente imaginar o tom de pânico em sua voz, mas esse não seria Hades D'Angelo, a voz contida, controlada e neutra foi ouvida pelo eco do banheiro.

   — Treino pesado — O murmuro cansado pareceu ser ouvido, suas sobrancelhas se juntaram ainda mais. Incompreensão. Descontentamento. 

   De repente Svetlana pareceu doente, ela se sentia doente, porra! Seus olhos estavam pesados, um mal estar tomou seu corpo e foi questão de segundos para ela se afastar da parede a sua frente e vomitar o almoço. A porta do box se abriu tão rápido que o corpo da russa nem teve chance de cambalear.

   Confusa pela tremedeira de seus músculos; que ela não tinha notado até os braços fortes de seu marido sustentar o equilíbrio que tinha perdido. Suas pernas estremeceu e calafrios tomou seu corpo.

   — Esposa, o que está acontecendo? — A pergunta foi interrompida por outra onda de vômito.

   Svetlana fez uma careta ao terminar, merda, ela odiava ficar doente. De alguma forma seu marido pego-a em seus braços e a levou para o quarto, se movendo tão rápido que o seu cérebro lento não capturou quando os dedos pesados batia contra a tela do seu smartphone.

   — Chamem um médico agora! — A voz enfurecida do Don soou pelo quarto.

   A russa tentou se sentar mas foi impedida por um braço familiar, seu olhar subiu e ela viu os olhos azuis de seu marido inundado por preocupação.

   — Me diga quem a fez mal, irei matar com as minhas próprias mãos! — Ele disse enquanto colocava uma toalha embaixo da sua cabeça para que os cabelos molhados não encharcasse o travesseiro. — Me conte quem fez isso, exijo!

   Svetlana observou o cuidado das mãos calejadas e com cicatrizes fazia com o seu corpo, ele a tinha secado porcamente, apenas para que não molhasse a cama, a cobriu com um cobertor e passou os dedos na sua testa.

   — Cazzo! Você está queimando de febre — Svetlana piscou, ele era lindo. Que sorte a sua. — Mas que caralho! Onde está a porra do médico?! — Furioso ele esbravejou contra o telefone novamente.

   As mãos magras seguraram o pulso dele, tentando dizer para Hades que estava tudo bem, em algumas horas ela ficaria normal.

   — Ele já esta vindo — O italiano proferiu em um tom surpreendente carinhoso. — Iremos saber o que está de errado e eu irei concertar isso.

   Várias coisas se passou pela sua cabeça, mas ela sabia que seu marido já tinha tirado suas próprias conclusões.

   Suas suspeitas eram; envenenamento.

   Svetlana procurou em sua mente cansada as coisas que ela tinha feito hoje, ela nunca tinha abaixado a guarda para cair em um plano tão sujo e porco.

   Por mais que não quisesse morrer, naquele momento Svetlana não estava com medo, seus olhos apenas alguns tons um pouco diferente de Hades encarou o homem, ele estava aflito, irritado. Em meio a sua confusão mental ela franziu a testa, por que estava tão chateado? Ela era facilmente substituída, mesmo que a ideia não fosse nada confortável para a imaginação da mulher, ela tinha que admitir, a russa não era importante para a famiglia, os italianos tinha algumas alianças para fazer. Imaginar seu Hades com outra fez todos os instintos femininos pulsar, ficando em alerta. Merda, ela realmente estava doente.

   — Não se preocupe esposa, cuidarei de você — Ele disse, mas esse era o trabalho dela como esposa. 

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HADES - O Novo Don - Irmãos D'Angelo - Livro 1 (COMPLETO)Where stories live. Discover now