Final alternativo parte 1.

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Oi, gente! Depois de anos aqui estou eu com uma surpresinha que é esse final alternativo. Espero que ainda estejam por aqui e apreciem o capítulo.

E SIM, o final alternativo está dividido em duas partes, assim que terminar de revisá-lo ele será publicado.

Ah, e lembrando que esse capítulo é como se fosse "continuação" do capítulo 46 - "Até que a morte nos separe". No final quero falar um pouco mais com vocês sobre isso, mas agora leiam com carinho :)

Justin Bieber.

Chicago, Illinois.

Há dois dias atrás Scooter havia descoberto sobre minhas idas ao consultório de Lennox, meu psiquiatra. Ele não agiu da forma que eu esperava, simplesmente perguntou se eu gostaria de conversar com ele ou coisa do tipo. Eu neguei e disse que estava bem, mas meu subconsciente pensava que "Aurora Grace tinha dado um trato em Scooter Braun".

Nos últimos dias, após nossa ida ao jogo de basquete, minhas dores estavam aumentando consideravelmente. Ontem de madrugada inclusive, precisei ligar para Aurora pedindo que ela viesse até a minha casa para me dar algum analgésico ou ver o que estava acontecendo. Nenhuma novidade, apenas meu câncer fazendo o que sempre fez, me destruir.

Scooter tinha me ligado mais cedo para avisar sobre coisas do documentário e confirmar a data do lançamento, que seria para o dia vinte e quatro de dezembro. E eu estava mais que ansioso para ver o que meus fãs e Grace acharam da novidade. Eu trabalhei bastante duro pra fazer isso dar certo.

Agora eu estava indo para uma das minhas sessões com o psiquiatra. Além do analgésico que Aurora aplicou na noite anterior, eu também estava a base de antidepressivos. Meus olhos pesam, meu corpo pede para que eu fique o dia todo na cama, mas todos os dias eu levanto e penso que preciso fazer dar certo, por ela e por todos que me amam. Mas às vezes me sinto estupidamente lesado demais, porque nessa altura do campeonato há coisas que preciso da ajuda de alguém para me virar. Na tarde que meus irmãos e os meus pais chegaram aqui, tive que lutar contra todos os efeitos colaterais que a quimioterapia estava me dando, tive que passar por cima de dores, náuseas, sangramento para que pudesse aproveitar o dia com a minha família. É desgastante, dói, e eu não aguento mais.

O fim desse dia me rendeu grandes manchas roxas e mais uma vez um sangramento no nariz.

– E então Justin como vai? - Lennox pergunta. - Você está diferente desde a última vez que nos vimos.

– Você sempre me diz a mesma coisa. - murmuro bufando e me ajeitando no sofá.

– Mas é o que vejo, você sempre está diferente quando volta aqui.

– Hmm. - digo balançando a cabeça. - Estou tomando meus antidepressivos da forma certa dessa vez.

– Que maravilha. - ele diz em um tom alegre. - Sente que melhorou?

– Bom, levando em consideração que ele me faz dormir três vezes mais e que não tenho tempo pra ficar depressivo, então sim, melhorei.

– Sem piadas, Justin. Me diga realmente, você se sente melhor? Como vai sua insegurança?

– Ela diminuiu, mas... - respiro fundo e continuo. - É toda aquela história, às vezes eu não sei se estou sendo suficiente para as pessoas, não sei se estou dando o meu melhor, só deito a cabeça no travesseiro e penso que poderia estar fazendo mais. Mas eu estou lutando contra isso, tô tentando seguir o que você me disse.

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