𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 41

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Pov.: Ravena Grimes


Mais um dia começando em Alexandria, acordei com um barulho extremamente irritante, me deixando consequentemente irritada. Sai do quarto soltando fumaça e parando em frente à porta do quarto do meu pai que estava se arrumando enquanto Judith brincava no chão.

-Quem está fazendo esse barulho infernal? –Perguntei brava.

-Vocês têm pasta de dente? –Perguntou Michonne parando ao meu lado de toalha.

-Não, porque tem alguém pegando a minha emprestada todos os dias a duas semanas. –Respondeu meu pai e Michonne me olhou logo em seguida.

-O mesmo comigo, a minha acabou também.

Nós três nos olhamos, sabíamos quem tinha sido e eram as mesmas pessoas que continuavam fazendo aquele barulho horrível.

-Carl, Dylan! –Chamei os dois que responderam do quarto.

-Eu não estou escutando, venham até aqui. –Gritou meu pai, já que além de estarem jogando bola no quarto, também estavam escutando musica.

-O que foi? –Carl perguntou.

-Está na hora de trocar seu curativo. –Falei o olhando.

-E eu preciso de pasta de dente. –Pediu Michonne.

-Estamos sem também. –Disse Dylan. –Tchau, até mais tarde.

Os dois beijaram minha bochecha e logo saíram para a enfermaria e isso significava silencio.

-Vou tomar banho e já te encontro lá embaixo, ok? –Falei indo para o banheiro.

Hoje eu, meu pai e Daryl vamos para uma busca, procurar por suprimentos. Então tomei um banho super-rápido, já que estava atrasada e desci vendo meu pai me esperar com duas barras de cereal na mão.

-Vai ter que comer no carro, vamos. –Falou jogando as barras para mim e saindo.

Ártemis estava na outra casa com Sophia e Judith ficaria sob os cuidados de Carol, enquanto estamos fora. Logo estávamos os três no carro saindo da comunidade, Eugene abriu o portão para nós e veio nos dar um recado.

-Eu fiz um mapa das lojas de suprimento para agricultura da área. –Disse entregando um papel para Daryl. –Mesmo que tiverem limpado tudo, não devem ter levado sorgo. É um grão muito subestimado, mas que pode mudar a situação da nossa alimentação, de precária para beleza pura. É um grão muito resistente à seca, e a espiga cresce tanto que da até inveja nos outros grãos. Considerem.

-Valeu. –Daryl falou enquanto saímos com o carro.

-Da inveja aos outros grãos? –Perguntei rindo, quando já estávamos na estrada.

-O Eugene é um cara excêntrico. –Meu pai falou rindo.

-Hoje é um grande dia. –Daryl falou pondo os pés no painel do carro.

-Vamos achar comida, talvez algumas pessoas... –Disse meu pai.

-Não da para ser ruim toda vez. –Falei no banco de trás.

-Não sei não. Não vejo ninguém há semanas. –Daryl disse desacreditado. –Talvez a gente não ache ninguém. Vai ver é uma coisa boa.

Logo depois todos ficamos em silencio, quando meu pai me olhou pelo retrovisor sorrindo e pegou um CD o colocando no som do carro.

-Não! Não. Por favor, não. –Implorou Daryl, ele odeia nosso gosto musical.

A música começou bem animada, enquanto meu pai estalava os dedos no ritmo e eu ria da cara de Daryl.

UNTIL THE NEXT DEATH //  𝓣𝓱𝓮 𝓦𝓪𝓵𝓴𝓲𝓷𝓰 𝓓𝓮𝓪𝓭Onde as histórias ganham vida. Descobre agora