𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 44

192 20 1
                                    


Pov.: Ravena Grimes


-Como as duas mais novas mamães se sentem?

-Inchada. –Respondeu Maggie.

Antes que eu pudesse responder uma sirene começou a soar vindo do prédio nos deixando em alerta total.

-Estão com problemas, fiquem aqui. –Carol falou saindo.

-Eu vou com você. –Falei indo atrás da mesma.

-Eu também!

-Eu falei para ficarem.

-Não! –Respondemos juntas.

-Que droga! –Falou parando.

-Nós temos que ir.

-Não têm não, vocês precisam se preocupar com outra coisa. –Carol falou se referindo aos bebes.

-Eles precisam da nossa ajuda.

-Não temos tempo para ficar discutindo, vamos logo! –Insisti.

Nesse momento Carol olhou para trás de nós enquanto empunhava sua arma, fazendo com que eu e Maggie olhássemos para trás. Vimos um cara se aproximar com a arma engatilhada, quando Carol atirou em seu braço o fazendo cair.

-Droga! Vamos sair daqui. –Carol pediu.

-Não até terminarmos. –Falei indo até o cara para mata-lo.

-Para. Ou elas morrem. –Uma voz soou atrás de mim.

Enquanto me virava pude ver três mulheres com armas apontadas para Carol e Maggie.

-Armas e facas no chão, agora! –Mandou e nós obedecemos.

-Bela jaqueta. –Uma senhora falou olhando para mim.

-Para uma vadia assassina. –Falou a outra.

-É melhor arrancar, antes da gente atirar. –A que parecia ser a líder sugeriu.

Eu e as meninas nos olhávamos tensas, sabíamos que não adiantaria lutar. Logo nos levaram para o meio da mata e começaram a tratar do cara baleado. Já estava claro, a sirene e os tiros haviam parado há um tempo.

Estávamos amarradas esperando qualquer chance enquanto escutávamos aquele fracote reclamar de dor, quando mais tiros soaram chamando a atenção de todos.

-O que é isso? –A mulher que observava com o binoculo perguntou. –Eles pegaram o primo! Me da o radio.

Nós três observávamos eles encostadas em uma árvore.

-Larga a arma, babaca. É você com a Colt Python. Todos vocês, larguem as armas.

-Venha para cá. –Escutei a voz de meu pai me deixando aliviada por ele estar bem. –Vamos conversar.

-Quantos têm lá? –Perguntou a mais velha.

-Oito a vista. Tem muitos.

-Nós podemos com eles. –O cara falou estufando o peito. –Já enfrentamos mais.

-Vocês vão ser estraçalhados se forem. –Falei rindo.

O homem me olhou bravo e caminhou até mim.

-Sua cara feia não me assusta. –Falei olhando em seus olhos.

-Cala a porra da boca, sua vadia imunda. –Falou me dando um soco.

O golpe foi forte o bastante para me fazer cair no chão e ficar lá já que estava amarrada, em seguida o mesmo acertou dois chutes no meu abdômen me deixando sem ar.

UNTIL THE NEXT DEATH //  𝓣𝓱𝓮 𝓦𝓪𝓵𝓴𝓲𝓷𝓰 𝓓𝓮𝓪𝓭Onde as histórias ganham vida. Descobre agora