Com amor, Freya - Harry Potter

Capítulo 26 - Reposted

— GRÁVIDA?! COMO ASSIM GRÁVIDA?! — Eu surtei. — EU NÃO POSSO ESTAR GRÁVIDA!!!

— Realmente querida. Eu não sei como você está grávida tão fraca desse jeito. — Ela continuou. — Você está doente e extremamente frágil.

— TIRA LOGO ISSO DENTRO DE MIM! EU NÃO QUERO! — Eu me irritei por ela estar tão calma.

— Não posso usar o feitiço pois ainda não se transformou em um feto. Na verdade não tem nem 1 semana.

— Então existe um feitiço para revelar uma gravidez, mas não tem um para remover a merda de uma célula? — Eu ri. — Só pode ser brincadeira.

— Você tem que se alimentar corretamente para ficar forte e saudável. O feitiço é muito forte, e doloroso. — Ela segurou a minha mão.

— Eu não quero saber! Eu quero tirar isso de dentro de mim! — Eu puxei a minha mão.

— Quem é o pai? Você quer falar com ele sobre isso?

— Não preciso falar com ninguém para decidir as minhas decisões. Eu quero tirar isso agora de mim. — Eu exclamei. — Por que o balaço não bateu na minha barriga?

— Bom, você vai ter que esperar por 2 meses até o feto estar formado, e poderemos usar o feitiço.

— Merda! Merda! Merda! Isso não pode estar acontecendo comigo.

— Eu vou deixar você sozinha para pensar. — Ela foi para a sala dela.

Eu pensei nessa idéia de estar grávida. Tinha alguém dentro da minha barriga. Eu não poderia aceitar isso. Eu não queria ter filhos nem agora e nem nunca.

— Ela falou que eu estou grávida de menos de uma semana. — Eu sussurrei. — Eu fiquei com o Fred.... Mas também fiquei com o Carlinhos.

Eu me joguei na maca e respirei fundo.

— Eu lancei o Fetus Deletus com o Carlinhos.... — Eu disse. — Mas não funciona até que se forme realmente um feto.

— Ela está ali. — Fred apontou para mim e levou as mãos a cabeça.

Eu me assustei com a sua presença. Tudo havia mudado depois do que eu soube. Eu poderia estar grávida dele. Do Fred.

— Por Merlin! — George chegou perto de mim. — Desculpe! Desculpe! Não foi por querer! Você sabe que os balaços perseguem o jogador mais próximo-

— Tudo bem, George. — Eu ri de desespero. — Você deveria ter lançado mais forte, assim poderia ter me matado de vez.

— O quê? — Eles falaram ao mesmo tempo.

— Não é nada. — Eu sentei na cama. — Brincadeira.

— Um pouco estranha. — George me olhou.

— Ah minha gata! — Fred pulou em cima de mim. — Eu fiquei do seu lado o tempo inteiro! Tão preocupado.

Eu o abracei tentando não chorar, mas os soluços e as lágrimas escaparam de mim sem eu nem sentir. Minha vida estava tão cansativa e tudo que eu fazia estava dando errado.

— Não chora, se não eu vou chorar também. — Ele limpou o meu rosto. — Não chora.

— Não chorar? — Eu respondi as lágrimas. — Tudo bem eu só-

— Bom, eu já vou. — George se virou. — Eu- Eu depois- Esquece.

Ele foi embora. Eu respirei fundo e me acalmei um pouco. Fred sentou na maca e segurou a minha mão.

— Por que você não está se alimentando? — Ele me olhou. — A madame Pomfrey disse que você poderia ter morrido!

— Mas eu tô aqui. Viva.