Com amor, Freya - Harry Potter

Capítulo 31 - Reposted

Eu empurrei ele de mim, e fui para o banheiro tomar banho. Estava suada e vermelha.

Me olhei no espelho, e meu corpo estava completamente marcado entre vários hematomas roxos e enormes.

— Foi você que pediu por isso. — Ele também entrou no banheiro.

— Pedi uma transa e não uma sessão de tortura. — Eu me virei para olhá-lo.

— Tudo bem, eu posso curar seus pequenos cortes, mas os hematomas não vão sumir do dia para noite. — Ele se aproximou de mim, segurando meu queixo para o olhar, e me deu um selinho.

— Eu gostei disso. — Eu segurei sua nuca e o beijei outra vez. — Você despertou um lado meu que eu nem sabia que existia.

— O seu lado doentio, você quer dizer não é? — Ele me colocou sobre a pia, e pegou a varinha. — Você realmente sentiu prazer com isso?

— Sim, será que podemos repetir? Menos com aquele chicote de alfinetes. Dói muito. — Eu arfei quando a ponta fria da sua varinha tocou minha barriga.

Ele pronunciava os feitiços de cura em cada corte do meu corpo. Havia vários deles.

Depois tomamos um banho. Ele me deu banho delicadamente por meu corpo está completamente dolorido. Deitamos na cama dele, e dormimos abraçados. No outro dia, acordamos cedo para nos arrumar para a escola.

— Acho que eu estou arrependida. — Eu disse.
Eu me olhei no espelho e Lamentei do que vi. Usava meia calça para esconder as marcas, a capa para não mostrar os roxos do meu braço, e o cachecol para não revelar os chupões e mordidas fortes. — Estou horrível.

— Eu te achei completamente linda com todas essas marcas. — Mattheo saiu do banheiro amarrando sua gravata.

— Você doloriu ainda mais a minha perna. — Eu sentei na cama com dificuldade.

Ele seguiu ao pé da letra sobre o que eu falei. Estava toda assada e irritada. Me incomodava ficar sentada por muito tempo.

— A perna que você cortou por causa daqueles idiotas? Eu já teria dado uma surra em todos. — Ele também vestiu a capa.

— O que é um corte em comparação a vários que você me deu? — Eu me levantei e caminhei até ele. Fiquei de ponta de pé e comecei a beijá-lo.

— Por que você não facilita? — Ele me jogou na cama e subiu por cima de mim.

— Temos notas excelentes. Podemos faltar umas aulas. — Eu puxei sua gravata, o trazendo para mais perto de mim. — O que você acha?

— Suas notas estão excelentes por minha causa.  — Ele se afastou de mim, e puxou o meu lábio inferior com os dedos. — Eu realmente cortei sua boca.

— Foi até bom. — Eu sorri. — Vamos outra vez.

— Eu sei que você está procurando alguém para te punir por suas atitudes mesmo que seja no sexo. — Ele se levantou e me puxou de pé. — Eu sei que você não gosta disso.

— Quê? É claro que eu gosto. — Eu respondi.

— Eu conheço você, e sei que se não fosse por isso, não deixaria eu ter batido no seu rosto. — Ele segurou o meu maxilar e analisou as minhas bochechas. — Que por sinal, ainda estão com as marcas dos meus dedos.

— Não tem problema. — Eu arrumei o meu cabelo, e fui em direção a porta. — Nos vemos na segunda aula.

Eu saí e dei de cara com o Draco. Ele me olhou, e voltou a subir as escadas. Eu subi rapidamente e entrei na sua frente.