Capítulo 42 - Reposted

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— Nossa. — Regulus riu. — Vocês não tem jeito mesmo.

— Eu não estou nem afim mais de correr atrás. — Eu fui até o meu guarda-roupa.

— Deixa que eu resolvo isso. — Ele se levantou e caminhou até o banheiro.

— Não, não precisa. — Eu o puxei. — Ele vai bater em você.

— Ele não vai bater em mim. — Ele entrou no banheiro e fechou a porta.

Eu revirei os meus olhos e peguei uma roupa um pouco arrumadinha. Era sábado a noite, e amanhã seria domingo. Sempre tinha algumas coisas rolando entre as comunais.

Eu vesti um casaco por conta da marca, o que já estava me deixando louca por ter jogado metade das minhas roupas. Peguei uma saia um pouco curta e a vesti.

Quando eu me virei, o Regulus estava na porta do banheiro olhando para mim, um pouco... Chocado, vamos assim dizer.

— Meu Merlin! — Eu caminhei até ele. — Ele bateu em você.

— Eu perdi a paciência e bati nele. — Ele se afastou de mim e sentou na cama. — Onde você vai?

— Ah, eu vou ver o Tom. — Eu peguei o meu baseado e comecei a fumar. — Eu só preciso estar um pouco... Fora do normal para atura-lo.

— Por que você vai procurar ele? — Regulus ligou a TV e começou a assistir.

— Quer mesmo saber? — Eu soltei uma risadinha e o entreguei. — Depois eu volto.

— Volta mesmo. Não quero que encontre seu corpo na floresta proibida. — Ele riu.

Eu saí e fui até o dormitório do Tom. Ele não estava sozinho como costumava ficar. Uns garotos estavam lá. Poderia ser colegas de quarto. Eram estranhos. Pareciam que tinha acabado de assassinar várias pessoas apenas com o olhar. Mas eu tinha certeza que qualquer coisa que acontecesse, o Tom me protegeria.

— O que está fazendo aqui? — Ele soltou o diário, e se levantou da cama.

— Eu vim ver você. — Eu o abracei. — Está cheiroso.

— Vai embora, Edwards. — Ele me empurrou.

— Ain... — Eu comecei a rir. — Para com isso.

— Você quer ficar drogada de verdade? — Ele puxou o meu pulso. — Ótimo.

Ele levantou a minha manga da blusa e pressionou a ponta da varinha na minha veia. Senti uma sensação prazerosa invadir o meu corpo. Minha cabeça rodou por um momento, e depois voltou ao normal. As coisa ficaram tão leves. O mundo era amplo e claro para mim. Era uma sensação estranha mas satisfatória.

— Agora vai embora. — Ele disse com desprezo.

— Nossa. — Eu assobiei. — Esse uniforme fica tão bem nesse seu corpinho. Mas por que está usando uniforme dia de sábado? Você é bem estranho.

— Vocês vão embora. — Ele olhou para os outros que estavam lá, que o obedeceram.

— Ai! Seu levadinho. — Eu soltei uma risada e sentei na cama. — Por que mandou eles saírem? Eu elogiei a roupa, não mandei você tirar.

— Está drogada. Você não vai entrar na minha mente. — Ele deitou de barriga para cima, e começou a ler o diário.

— Tomzinho... — Eu sentei no seu colo, e me enfiei debaixo do diário. — Tom.

— Mas que- PORRA! — Ele me olhou. — QUE É CARALHO?

— Acho que eu acabei entrando na sua mente. — Eu empurrei o seu diário, e segurei pela gola da camisa. — Hoje eu vou dominar você!

Com amor, Freya - Harry Potter Where stories live. Discover now