Capítulo 44 (cansei de censurar vai ter putaria mesmo)

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Eu tentava e tentava terminar a minha lição mas eu não conseguia me concentrar.

O professor Lupin era tão lindo distraído. Ele lia um livro e ria de vez em quando. Eu poderia ficar horas vendo aquilo.

— Professor. — Eu disse. — Será que o senhor poderia me ajudar neste quesito? Eu não estou entendendo muito bem.

— Em qual quesito? — Ele me olhou.

— Em todos. — Eu falei.

Escutei George soltar uma risadinha. Eu o ignorei e continuei a prestar atenção no Professor.

— Bom, as questões estão todas fáceis. Literalmente tiradas de textos entre as páginas onde eu a informei. — Ele caminhou até mim. — É apenas uma falta de concentração da sua parte.

— Quer saber o motivo? — Eu sussurrei e sorri.

— Bom... Termine e estarão liberados. — Ele voltou a se sentar.

As vezes ele dava uma olhada em mim envergonhado. Eu deixei a minha blusa exatamente igual a como o George havia aberto.

— Acho que acabei professor. — George caminhou até ele, e entregou o pergaminho.

— Excelente senhor Weasley. — Lupin disse depois de ler. — Você acabou.

— Então eu já posso ir não é? — George perguntou.

— Não, só quando a senhorita edwards acabar a sua tarefa. — Lupin falou calmamente. — Se quiser ajudá-la, tem minha permissão.

— Mas não tem a minha. — Eu coloquei os livros no lugar ao meu lado. — Não preciso de ajuda.

— Não vejo dificuldade em nada. — George arrastou a cadeira da minha frente e sentou.

Eu o olhei possessa. Era para ele ir embora, e me deixar sozinha com o professor Lupin. Eu não tinha outra opção, se não me fazer de burra.

— Você é um ano adiantado que eu. — Eu resmunguei. — Claro que para você é mais fácil.

— Então está claramente precisando da minha ajuda. — Ele pegou o livro que estava ao meu lado, e o folheou.

— Nunca precisei de ajuda. — Eu disse inconformada.

— Para tudo se tem uma primeira vez. — Ele colocou sua perna entre as minhas.

— Tanto faz, Weasley. — Eu revirei os olhos.

— Está perguntando apenas como se conjura um patrono. Não é tão difícil. — Ele continuou.

— Para mim é, eu já disse. — Eu insisti.

— Você tem mais facilidade em fazer outras coisas não é? — Ele forçou a garganta.

— Talvez. — Eu disse. — E se esse for o caso?

— Está precisando de umas aulas extras. — Ele balançava suas pernas impaciente me fazendo vibrar.

— O professor Lupin pode me dar aulas extras. — Eu o olhei. — Não é verdade, professor?

— Temos aulas extras aos sábados, Senhorita. Pode se juntar ao demais no próximo que houver. — Ele disse sem me olhar.

Eu revirei os olhos e respondi as questões. George me olhou confuso.

— Eu disse que não precisava de ajuda. — Eu me levantei e fui embora.

— Eu tava brincando sobre aquilo. — George me puxou no corredor. — Não precisa ficar brava.

— Eu não estou. — Eu o empurrei. — Não me toca.

Com amor, Freya - Harry Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora