eu fiquei completamente chocada com aquilo.
— Desculpe? — Eu me levantei. — Eu não estou entendendo.
— Você pode me agradecer de outra forma. Não apenas com palavras. — Ele se levantou.
— Ahn-eu- — Eu dei um passo para trás. — Eu-
— Eu vou ser mais direto. O Harry passou o dia todo falando de você e sobre você. O quanto era incrível e bonita. Ele gosta de você, mas claramente você não sente o mesmo. — Ele passou a mão na barba. — Você poderia me agradecer dessa forma. Converse com ele para esclarecer sobre isso. Eu não gostaria de ver o meu afilhado sofrendo em eventos futuros.
— Ah meu merlin. — Senti meu corpo murchar que nem um balão. — Era isso...
— E o que você achou que era?
— Não, nada. — Eu respondi rapidamente. — Eu preciso descansar, se você não se importa...
— Ah, claro querida. — Ele passou a mão no meu braço. — Conversamos depois.
Ele caminhou até a porta e fechou. Eu caminhei lentamente até a cama e desabei lá.
— nenenzinhoooo. — Fred entrou no quarto e fechou a porta.
— Oi Frederick. — Eu levantei a mão em cumprimento.
— Sabe, eu estou com inveja do George. — Ele deitou em cima de mim. — Eu também queria um bebezinho.
— Que legal. — Eu comecei a fazer carinho no cabelo dele.
— Bom, nós temos os ingredientes, a receita... — Ele me olhou. — Vamos iniciar o modo de preparo.
— O bebê não é uma comida, Fred. — Eu comecei a rir.
— Para mim, é. — Fergus entrou na janela.
— Estou bem ocupada agora. Vai dar uma volta. — Eu respondi.
— Kashashashihaa? — Fred me olhou. — Que isso?
— Estou falando com o Fergus, bobo. — Eu apontei para o lado.
— Ah. — Ele olhou para Fergus. — Oi cobrinha.
— Você quer ter filho, Fred? — Eu puxei seu rosto para me olhar. — Comigo? Agora?
— Sim. — Ele respondeu. — Podemos ter cinco de uma vez.
— Você bebeu muito whisky de fogo não acha?
— Deve ter sido. — Ele deitou no meu busto.
— Eu não sei, Fred. Eu sei que você está um pouco bêbado, mas não iria querer um filho agora. É muita responsabilidade. E eu não seria uma boa mãe, além de sermos apenas amigos.
— Você seria uma ótima mãe. — Ele me olhou.
— Vamos dormir um pouco. — Eu o puxei para o lado. — Você parece cansado.
— Eu não consegui dormir. A Angelina não parava de gritar. — Ele me olhou. — Se é que você me entende.
— Obrigada por me fazer querer arrancar meu cérebro agora. — Eu apaguei a luz.
O sol do fim da tarde entrava iluminando um pouco o quarto. Um tom de laranja se espalhou através na brecha.
Fred colocou minha perna direita no seu quadril e me puxou para mais perto dele.
— Minha garganta está pegando fogo. — Ele fechou os olhos. — Eu acho que eu vou parar de beber.
— Que bom né? — Eu o abracei.
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Com amor, Freya - Harry Potter
FanfictionEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)