Capítulo 01

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MAYA JONES

Assim que completei meus 5 anos de idade, o meu pai foi direto em falar que minha mãe havia falecido, e que a culpa era por eu ter nascido, resumindo ela morreu durante meu nascimento, o que me incomoda. Eu me lembro do meu rosto horrorizado quando o meu pai falou aquilo, eu era apenas uma criança que não sabia como lidar com aquilo tudo. Eu tinha colegas que viviam zombando de mim por eu não ter uma mãe e meu pai ser muito ausente mas eu não me importo, porque so assim eu tenho experiências novas.

O Meu pai tens uma vantagem, ele nunca ousou levantar uma mão sequer para me machucar e eu o amo por isso, agora psicologicamente ele me fazia querer morrer, era uma tortura vê-lo falando horas e horas o quanto ele sentia saudades de sua amada esposa que foi embora por eu te visto o mundo. Ele nunca deixou que faltasse nada para mim, e eu sempre agradecia a ele por isso, afinal eu convivo com ele e qualquer tipo de mínimo carinho que ele me dar eu já fico boba emocionada.

Completei os meus 16 anos o que foi muito bom para meu desenvolvimento, meu corpo já estava começando a ficar com curvas e meus seios estavam crescendo juntamente da minha bunda, enfim meus homônimos estavam dizendo oi pra mim. Assim que fiz dm16 anos meu pai começou a se preocupar mais comigo, as vezes me perguntava aonde eu ia, me abraçar, beijava o topo da minha cabeça antes de ir pro trabalho coisas mínimas que um pai tem que fazer por uma filha (o). Eu me sentia feliz com esse mínimo cuidado que ele tinha por mim.

Ele sempre me leva e me busca na escola, colocando suas músicas favoritos no volume máximo, eu realmente me divertia com suas palhaçadas e birras, as vezes ele parecia ter 12 anos. Quando completei 17 anos ele novamente ficou ausente por conta do trabalho dele que ficou puxado isso me deixou triste no começo mas eu logo fui me acostumando com aquilo. As vezes eu me sentia sozinha naquela enorme casa e acabava chamando alguém pra dormi lá comigo.

Agora vamos pra parte que me deixa mais medrosa, é a sensação de que sempre alguém vem a me observa, meus instintos sempre foram muito bons, e eu poderia realmente identificar se era uma entidade ou uma pessoa me observando. Pra minha sorte era uma pessoa, poderia se qualquer pessoa, um stalker que não tens o que fazer da vida ou até mesmo uma pessoa que gosta de mim e de vez em quando vem me ver pessoalmente, e Hilário.

Agora eu estava sentindo essa sensação agonizante, eu estava voltando de uma festa que Laila tinha me chamado sozinha em uma rua completamente deserta. Em pensar que eu estava sozinha os pelos do meu braços se levantaram deixando nítido o meu medo. O clima estava frio me fazendo abraçar meu próprio corpo em buscar de calor próprio. Talvez seja por isso que eu esteja me arrepiando atoa, apenas vamos ignora qualquer tipo de coisas diferente.

Agora pude escutar galhos quebrando, esqueci de mencionar que estou cercadas de árvores e matos, parei de andar por uns instantes para que meus ouvidos pudessem escutar o que vinha de dentro dessa floresta horrivelmente escura. Não fiquei mais parada ali esperando qualquer coisa que seja me atacar, apertei os passos e tentei buscar por aquecimento, mas eu já não conseguia mais buscar tal coisa.

Eu estava congelando com a roupa que eu usava, meus braços arrepiados por conta do medo e do frio me deixava inquieta. Ouvir passos, eu pude ver, sentir que alguém estava me seguindo e tive certeza quando vi um leve vulto passar por trás de mim. Minha respiração foi segurada por mim e meus instintos pediam para que eu corresse do perigo, porém apenas apertei os passos olhando atentamente para todos os lados.

Eu estava preste a começar uma carreira do meu perseguido quando quando meu amigo pulou na minha frente me assustando, eu soltei um grito interno fiquei totalmente intacta e chateada por ele me assustar dessa forma. As gargalhadas dele me fizeram volta a realidade e organizar minha respiração, babaca.

Não fujaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora