[CONCLUÍDA] O amor vem de todos os lados, lugares, de todas as pessoas e formas. Vem de onde desejamos e de quem queremos ou de onde nunca imaginámos que pudesse alguma vez vir.
No meu caso, o meu amor, vem da forma como os dedos dele dedilham as co...
Oi! Resolvi escrever algo mais casual e divertido e com uma surpresinha ou outra. Boa leitura <3
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O céu se mesclava nos tons de azul e roxo, não querendo deixar a noite ir embora. Nuvens cinzentas vagueavam de cá para lá, enquanto eu fazia o meu caminho de ônibus para a faculdade, e o vento soprava num timbre desafinado e quase assustador. Não eram oito horas apesar de que não faltava muito.
Antes de chegar ao ponto do ônibus já podia ver Yoongi me esperando, enquanto digitava alguma coisa no celular bastante atento.
Notei as bochechas inchadas de sono contra a gola alta do corta vento que vestia, vermelhinhas por causa do frio tal como o nariz pequenino mesmo antes de descer do transporte.
Assim que o fiz, sem muita importância, me aproximei para lhe beijar a bochecha e tive a sua atenção para mim. — Bom dia. – Passei o braço por entre o seu, como sempre, guiando-o comigo em direção aos nossos blocos.
— Oi. – A resposta alheia me deixou intrigado e instigado a espreitar para a tela luminosa, que parecia muita mais interessante do que eu.
— O que está fazendo? – Tentei espreitar, mas não li realmente alguma coisa notando apenas que ele tinha o bloco de notas aberto.
Antes de me responder ele guardou o celular no bolso do casaco, escondendo ambas as mãos nos bolsos e se encolhendo dentro do agasalho.
— Estava anotando algumas coisas sobre o trabalho. – Explicou. — Está no bom caminho, eu vi as coisas que você me mandou, aliás.
— A-ah, foi? – Ri nervoso. A maioria daquelas coisas foi escrita na noite em que nos beijamos pela primeira vez e nos dias que se seguiram. Algumas coisas um pouco óbvias e afloradas demais, talvez, que se fosse agora provavelmente eu me teria arrependido de lhe enviar. Yoongi não precisava realmente de mim para compôr uma canção, não era a minha especialidade ainda para mais. Uma opinião de alguém com voto na matéria – principalmente ele – me deixava envergonhado. — O que achou?
— Eu gostei. – Disse e apesar da falta de emoção eu acreditei nas suas palavras. — Consegui entender melhor a sua ideia e... o que você sente.
— O que eu sinto?
— Sim. – Assentiu com um sozinho gutural, prensando os lábios um no outro numa feição robótica fofa. — Mas você precisa ter atenção aos erros ortográficos, tem cada palavra ali que eu julguei que era outra língua!
— Hyung! – Parei abrupto, me fazendo de ofendido enquanto ele também parava quase escorregando para trás com o leve puxão e então sorriu largo. — Eu estava sonolento! Escrevi mais de metade quando...
